Choque Cultural em Imagens
Dois ideais femininos
Pela nobreza de seu porte representa ela o tipo característico da dama cristã no século passado, toda feita para a vida de sacrifício, principalmente no lar, para as grandes dedicações da mãe e da esposa segundo o espírito da Igreja. Apesar de muito feminina, espelha em seu todo uma firmeza notável, que não exclui, aliás, uma grande bondade. Em suma, pode ser tida como expressão autentica do verdadeiro ideal feminino.
Ana Pauker representa o arquétipo da mulher conformada segundo as normas do comunismo.
Grosseira, masculinizada, não denotando nem o recato nem a dedicação que a situação da mulher na sociedade exige, é a virago desabrida e sem sentimentos, própria para a era de brutalidade e mecanicismo cujo advento o neo-paganismo moderno prepara.
Em 1948, a TIME apresentou o retrato de Pauker em sua capa e a chamou de "a mulher mais poderosa viva". Ela impôs cegamente o regime stalinista mais brutal e repressivo possível na Romênia
Catolicismo, n. 21, Setembro de 1952
Postado em 9 de abril de 2019
Postado em 9 de abril de 2019
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