Assuntos Internacionais
Tornando a América Socialista - Parte I
Conquistando e Reconquistando as Américas
A rica história da Espanha inclui os episódios da Reconquista de quase todo o seu território que foi invadido pelos Muçulmanos, que governaram a Península Ibérica durante oito séculos. A heróica Reconquista foi liderada por grandes heróis como Don Pelayo, El Cid e os Reis Católicos.
Assim que a Reconquista terminou e o Reino foi unificado, a Coroa Espanhola entrou na conquista do Novo Mundo, o que resultou na descoberta e colonização das três Américas.
Durante a Era dos Descobrimentos, muitos missionários, nobres e plebeus Espanhóis vieram para a América para expandir a Fé Católica, implantar uma Civilização Cristã e buscar riquezas. Por este último motivo, quando alguém disse: "Ele foi para tornar-se a América," foi silenciosamente interpretado como: "Ele foi para a América para ganhar dinheiro e ficar rico.”
Depois de séculos, a influência Espanhola nas Américas ainda está viva e forte. Agora, entretanto, muitos daqueles que cruzam o oceano não vêm para expandir a Fé Católica, mas para expandir a Revolução e submeter os povos das nações Americanas à escravidão socialista.
Hoje as redes sociais nos permitem saber quase tudo rapidamente. E por isso não é difícil saber das aventuras ultramarinas em que se embarcaram os neo-socialistas Ibéricos. Entre essas iniciativas, inspiraram as estratégias do Fórum de São Paulo (coalizão de partidos políticos de esquerda da América Latina lançada pelo Comunista Partido dos Trabalhadores do Brasil em 1990) e se propuseram a conquistar os governos de vários países Latino-Americanos para o Socialismo.
Sua ação foi financiada com dinheiro de origem obscura, como pretendo demonstrar nesta série. Seus principais contribuintes foram os ditadores Venezuelanos Hugo Chávez e agora Nicolas Maduro, o governo Marxista Boliviano de Evo Morales e o governo comunista de Rafael Correa no Equador. Depois de "tornar a América socialista," eles retornaram à Espanha e estabeleceram o partido de esquerda Podemos em 2014 para assumir o poder com fundos abundantes.
Pontos em comum
Investigando a metodologia utilizada pelos Espanhóis socialistas em vários países da América do Sul para tomar o poder, nós sempre encontrar os seguintes elementos, com adaptações táticas para as necessidades de cada país:
Ideologia: Bolivarianismo ou Socialismo do Século 21
O Bolivarianismo é uma corrente de pensamento político com ideais pan-americanos, socialistas e nacional-patrióticos voltados contra as “injustiças do imperialismo, a desigualdade e a corrupção”. Como ideologia, vem sendo desenvolvida e promovida por partidos Latino-Americanos que se autoproclamam Marxistas de esquerda agrupados no Fórum de São Paulo. (Texto de referência aqui)
O Socialismo do Século 21
é uma interpretação de princípios socialistas primeiramente preconizados pelo sociólogo Alemão e analista político Heinz Dietrich em 1996. O termo se espalhou depois que o Presidente Hugo Chávez o mencionou durante um discurso no 5º Fórum Social Mundial em 30 de janeiro de 2005 De acordo com a obra de Dietrich o Socialismo do século 21, tem elementos socialistas democráticos mas principalmente se assemelha ao
revisionismo Marxista.
Dietrich encontrou a aplicação prática de suas teorias no Chavismo da Venezuela, governo que ajudou a aconselhar até 2007. Entre os líderes que defenderam essa forma de Socialismo estão Néstor Kirchner da Argentina, Rafael Correa do Equador, Evo Morales da Bolívia e Luiz Inácio Lula da Silva do Brasil. (Texto de referência aqui)
Estratégia de conquista:
O principal meio usado para alcançar o poder sob esta nova forma de Socialismo é usar a Assembleia Constituinte para mudar a Constituição: Bolívia, Equador e Venezuela mudaram suas constituições durante as respectivas presidências de Evo Morales, Rafael Correa e Hugo Chávez.
O professor emérito da Universidade Central da Venezuela, Allan Brewer-Carías, comenta: "Os movimentos populistas, pelo menos no mundo recente e na América Latina, chegaram ao poder à custa da Constituição.
"As assembléias constituintes são convocadas, com esse objetivo de consultar diretamente a vontade popular versus as constituições estabelecidas, e então aprovar magna cartas que estabelecem mecanismos que enfraquecem os elementos fundamentais da Constituição.” (Texto de referência aqui)
Estratégia de comunicação:
Em um dos princípios que desenvolveu, o especialista em propaganda Nazista Joseph Goebbels afirmava que toda propaganda deve ser dirigida diretamente ao povo, adaptando seu nível aos menos inteligentes dessa população. Quanto maior o grupo a ser convencido, menor o esforço mental a ser feito. A capacidade receptiva das massas é limitada e sua compreensão fraca; além disso, eles têm grande facilidade de esquecer.
Analisando a estratégia desses governos, o jornalista Sergio Ramos observa: “Um dos mecanismos mais importantes é o controle da mídia. Ao promulgar leis e decretos que censuram a imprensa, eles restringem e limitam a liberdade de imprensa, reduzindo assim o poder de informação. Frequentemente, eles criam um clima pseudo-legal para confiscar a mídia privada que passará para as mãos de organizações do regime. No final, eles adquirem o monopólio da comunicação, fechando o livre acesso do povo à informação.” (Texto de referência aqui)
Controle econômico:
O Estado adquire poder através do confisco, expropriação ou nacionalização de empresas privadas, a começar pelas mais destacadas e estratégicas. Ao mesmo tempo, o governo, sob a proteção da corrupção sem supervisão, enriquece os cofres privados dos hierarcas do novo regime, ou usa os fundos obtidos com os cartéis de drogas para promover seus objetivos revolucionários.
Por exemplo, o jornalista Jaime Bayly afirmou que Evo Morales fez negócios com o cartel de drogas de Sinaloa, ganhando US $ 250 milhões de dólares anuais, dos quais "dois ou três milhões" foram para financiar Pablo Iglesias, Secretário-Geral do partido político de esquerda Espanhol Podemos. Texto completo
aqui)
Junto com patrocinadores como Hugo Chávez, Nicolás Maduro, Evo Morales e Rafael Correa, encontramos manipuladores nas sombras como o governo Cubano e o Fórum de São Paulo.
Assim, encontramos organizações de esquerda e movimentos comunistas se unindo para estabelecer uma metodologia e estratégia que visa impor sistemas comunistas totalitários e ditatoriais nos países Latino-Americanos, sob a aparência enganosa de defesa dos direitos do povo.
Continua
El Cid, herói do épico Espanhol; abaixo, o grande explorador Espanhol Pizarro que descobriu o Peru
Durante a Era dos Descobrimentos, muitos missionários, nobres e plebeus Espanhóis vieram para a América para expandir a Fé Católica, implantar uma Civilização Cristã e buscar riquezas. Por este último motivo, quando alguém disse: "Ele foi para tornar-se a América," foi silenciosamente interpretado como: "Ele foi para a América para ganhar dinheiro e ficar rico.”
Depois de séculos, a influência Espanhola nas Américas ainda está viva e forte. Agora, entretanto, muitos daqueles que cruzam o oceano não vêm para expandir a Fé Católica, mas para expandir a Revolução e submeter os povos das nações Americanas à escravidão socialista.
Hoje as redes sociais nos permitem saber quase tudo rapidamente. E por isso não é difícil saber das aventuras ultramarinas em que se embarcaram os neo-socialistas Ibéricos. Entre essas iniciativas, inspiraram as estratégias do Fórum de São Paulo (coalizão de partidos políticos de esquerda da América Latina lançada pelo Comunista Partido dos Trabalhadores do Brasil em 1990) e se propuseram a conquistar os governos de vários países Latino-Americanos para o Socialismo.
Sua ação foi financiada com dinheiro de origem obscura, como pretendo demonstrar nesta série. Seus principais contribuintes foram os ditadores Venezuelanos Hugo Chávez e agora Nicolas Maduro, o governo Marxista Boliviano de Evo Morales e o governo comunista de Rafael Correa no Equador. Depois de "tornar a América socialista," eles retornaram à Espanha e estabeleceram o partido de esquerda Podemos em 2014 para assumir o poder com fundos abundantes.
Pontos em comum
Investigando a metodologia utilizada pelos Espanhóis socialistas em vários países da América do Sul para tomar o poder, nós sempre encontrar os seguintes elementos, com adaptações táticas para as necessidades de cada país:
Ideologia: Bolivarianismo ou Socialismo do Século 21
O Bolivarianismo é uma corrente de pensamento político com ideais pan-americanos, socialistas e nacional-patrióticos voltados contra as “injustiças do imperialismo, a desigualdade e a corrupção”. Como ideologia, vem sendo desenvolvida e promovida por partidos Latino-Americanos que se autoproclamam Marxistas de esquerda agrupados no Fórum de São Paulo. (Texto de referência aqui)
Na Venezuela Socialismo do século 21 foi instalado com resultados desastrosos
Dietrich encontrou a aplicação prática de suas teorias no Chavismo da Venezuela, governo que ajudou a aconselhar até 2007. Entre os líderes que defenderam essa forma de Socialismo estão Néstor Kirchner da Argentina, Rafael Correa do Equador, Evo Morales da Bolívia e Luiz Inácio Lula da Silva do Brasil. (Texto de referência aqui)
Estratégia de conquista:
O principal meio usado para alcançar o poder sob esta nova forma de Socialismo é usar a Assembleia Constituinte para mudar a Constituição: Bolívia, Equador e Venezuela mudaram suas constituições durante as respectivas presidências de Evo Morales, Rafael Correa e Hugo Chávez.
Líderes Socialistas da Bolívia, Equador e Venezuela, unidos em um propósito, fazem a saudação comunista
"As assembléias constituintes são convocadas, com esse objetivo de consultar diretamente a vontade popular versus as constituições estabelecidas, e então aprovar magna cartas que estabelecem mecanismos que enfraquecem os elementos fundamentais da Constituição.” (Texto de referência aqui)
Estratégia de comunicação:
Em um dos princípios que desenvolveu, o especialista em propaganda Nazista Joseph Goebbels afirmava que toda propaganda deve ser dirigida diretamente ao povo, adaptando seu nível aos menos inteligentes dessa população. Quanto maior o grupo a ser convencido, menor o esforço mental a ser feito. A capacidade receptiva das massas é limitada e sua compreensão fraca; além disso, eles têm grande facilidade de esquecer.
Analisando a estratégia desses governos, o jornalista Sergio Ramos observa: “Um dos mecanismos mais importantes é o controle da mídia. Ao promulgar leis e decretos que censuram a imprensa, eles restringem e limitam a liberdade de imprensa, reduzindo assim o poder de informação. Frequentemente, eles criam um clima pseudo-legal para confiscar a mídia privada que passará para as mãos de organizações do regime. No final, eles adquirem o monopólio da comunicação, fechando o livre acesso do povo à informação.” (Texto de referência aqui)
Controle econômico:
O Estado adquire poder através do confisco, expropriação ou nacionalização de empresas privadas, a começar pelas mais destacadas e estratégicas. Ao mesmo tempo, o governo, sob a proteção da corrupção sem supervisão, enriquece os cofres privados dos hierarcas do novo regime, ou usa os fundos obtidos com os cartéis de drogas para promover seus objetivos revolucionários.
Evo Morales promovendo "turismo da cocaína" na Bolívia
Junto com patrocinadores como Hugo Chávez, Nicolás Maduro, Evo Morales e Rafael Correa, encontramos manipuladores nas sombras como o governo Cubano e o Fórum de São Paulo.
Assim, encontramos organizações de esquerda e movimentos comunistas se unindo para estabelecer uma metodologia e estratégia que visa impor sistemas comunistas totalitários e ditatoriais nos países Latino-Americanos, sob a aparência enganosa de defesa dos direitos do povo.
Continua
Postado em 16 de setembro de 2020
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