Assuntos de Fátima
Falha na Consagração de Fátima - I
Uma longa história de compromisso e conciliação
O Cardeal Raymond Burke foi notícia numa entrevista recente quando sugeriu que o Papa deveria consagrar a Rússia da maneira descrita por Nossa Senhora de Fátima cerca de 100 anos atrás.
Assim, diz ele, a Rússia poderia retornar ao seu nobre passado quando houvesse uma tremenda devoção a Nossa Mãe Santíssima como um meio de expressar fé em Deus. Que grande ideia! Parece tão simples, mas é outra tática dos progressistas desviar-se da verdadeira mensagem de Fátima.
Uma vez que o Cardeal trouxe à tona o assunto, parece ser o momento perfeito para rever as decisões mais trágicas e devastadoras da Hierarquia Católica na História, quando desobedeceu e continua a rejeitar Deus e Seu pedido de consagrar a Rússia ao Imaculado Coração de Maria.
Para salvar as almas do Inferno como prometido em Fátima em 13 de julho de 1917, Nossa Senhora apareceu a Lúcia em Tuy, Espanha, em 13 de junho de 1929, com esta mensagem:
“É chegado o momento em que Deus pede ao Santo Padre que faça, em união com todos os Bispos do mundo, a consagração da Rússia ao Meu Imaculado Coração, prometendo salvá-la por este meio. Tão numerosas são as almas que a justiça de Deus condena pelos pecados cometidos contra mim, que vim pedir reparação. Sacrifique-se por esta intenção e reze.”
O fracasso de Pio XI
A rejeição da mensagem de Fátima pela Hierarquia da Igreja começou já em 1930, quando Pio XI não respondeu ao pedido de consagração da Rússia. Ela continuou pelos próximos 87 anos.
O objetivo da consagração - extraído das palavras de Nossa Senhora em 1917 - era evitar “que uma guerra pior estourasse sob Pio XI.” Um dia a Lúcia perguntou à Jacinta o que ela pensava. Sua resposta: “Sobre a guerra que está chegando. Tantas pessoas vão morrer e quase todas vão para o Inferno.”
Ficou claro que a consagração seria feita quando o próprio Nosso Senhor apareceu à Irmã Lúcia em Rianjo, Espanha, em 19 de agosto de 1931, e a solicitou; e, expressando seu desagrado para com Pio XI. Ele comunicou à Irmã Lúcia o seguinte:
“Fazei saber aos Meus ministros que, dado que seguem o exemplo do Rei da França ao atrasar a execução do Meu pedido, o seguirão também para o infortúnio. Nunca será tarde demais para recorrer a Jesus e Maria.”
As consequências do Rei Luís XIV ignorando a ordem de consagrar o país ao Sagrado Coração dada por Santa Margarida Maria Alacoque são partes bem conhecidas da história da Revolução Francesa: Luís XVI perdeu a coroa e, três anos depois, a cabeça na guilhotina. Podemos apenas especular que, seguindo o exemplo do Rei, Nosso Senhor quis dizer que a Cátedra de Roma seria destruída e transferida para Fátima, recentemente publicada como a versão decifrada do Terceiro Segredo.
Em Fátima, durante o aniversário de 100 anos, Francisco anunciou que ele era o “bispo vestido de branco” que, de acordo com a versão do Terceiro Segredo divulgada pelo Vaticano, é morto junto com outros religiosos no topo de uma montanha. A Mensagem de Fátima divulgada em 26 de junho de 2000, afirmava que a terceira parte do segredo não era um acontecimento futuro, mas uma visão profética, semelhante às da História Sagrada. Isso levanta uma questão: Francisco não deveria estar se preocupando?
O Vaticano afirmou que João Paulo II é o “bispo vestido de branco” e o atentado contra sua vida em 1981 cumpriu essa profecia. Francisco estava sendo sarcástico? Ele não tem nenhum respeito pelos Católicos tradicionais e por aqueles que seguem Fátima de perto. Ou por acaso ele sabe que a ordem de transferir a Cátedra de Pedro para Fátima foi anunciada quando o Segredo foi publicado e que, em menos de 69 semanas, Roma será destruída se continuar sua abominação?
Uma longa política de compromisso
Em 1918, Bento XV estabeleceu a política de “compromisso e conciliação,” Ostpolitik – abrindo relações com o bloco Oriental comunista - mudando completamente a abordagem não conciliatória de São Pio X, que condenou resolutamente o Marxismo-leninismo. Essa política foi adotada pelo Vaticano na maior parte dos últimos 100 anos.
Pio XI seguiu Bento XV no protesto contra a perseguição comunista à Igreja, mas não condenou o Comunismo, e não rompeu as relações diplomáticas do Vaticano com Moscou. As relações diplomáticas continuaram, embora o governo Soviético tivesse aniquilado a Hierarquia Católica; queimou igrejas, martirizou Bispos e criou uma fome para deliberadamente matar milhões de seus próprios cidadãos entre 1929-1932.
Em 1933, essa Ostpolitik foi abandonada, não por causa de todas as atrocidades, mas porque Pio XI descobriu que os comunistas estavam mentindo para ele. Embora Pio XI tenha mudado de opinião sobre o Comunismo, classificando-o como "intrinsecamente pervertido" e uma "tragédia para a humanidade," ele nunca consagrou a Rússia para evitar a Segunda Guerra Mundial, na qual mais de 80 milhões de pessoas foram mortas e resultou nos erros da Rússia sendo espalhados por metade do mundo.
Não demorou muito para que a Ostpolitik ressurgisse.
Em setembro de 1942, Pio XII disse: “A pedido do presidente Roosevelt, o Vaticano se absteve de todas as polêmicas contra o regime comunista.”
Em outubro de 1962, pouco antes do início do Vaticano II, o Vaticano assinou o Pacto de Metz com Moscou afirmando que o Concílio não condenaria a Rússia Soviética ou o comunismo em geral, em troca dos quais dois Russos "Ortodoxos" foram "autorizados" a participar do Concílio.
Como Secretário de Estado, o futuro Paulo VI estabeleceu canais secretos com Moscou e outros Chefes de Estado comunistas, avisou os Russos quando padres tentaram entrar na Rússia (e foram consequentemente assassinados) e humilhou o Cardeal Mindszenty ante o mundo. Além disso, ele deixou centenas de milhares de Católicos nos campos de trabalho comunista e sob tortura, sem qualquer protesto solene, a fim de continuar a Ostpolitik do Vaticano.
Em sua entrevista, o Cardeal Burke admitiu que "compromisso e conciliação" permaneceu na política do Vaticano quando disse que João Paulo II queria consagrar a Rússia em 25 de março de 1984, mas para promover relações mais amigáveis com os países comunistas, o nome Rússia não era para ser mencionado.
A 26 de Junho de 2000, a Igreja despediu-se formalmente de Fátima ao publicar A Mensagem de Fátima, que é um relatório final com mentiras desde a primeira frase, e placidamente põe de lado as advertências da Mãe de Deus, anunciando que a mensagem de Fátima está completa e encerrada.
No início daquele mesmo mês, João Paulo II havia humilhado ainda mais Nossa Senhora ao receber calorosamente no Vaticano o Presidente Russo, Vladimir Putin. Um promotor dos “erros da Rússia.” Em 1989, este mesmo Papa deu as boas-vindas a Mikhail Gorbachev, que foi o primeiro presidente Soviético a se encontrar com o Papa. O líder comunista continuou a promover o aborto e o controle da população, mas foi elogiado pelo Vaticano, que se recusou a denunciar os erros do Comunismo.
Em 13 de março de 2007, Bento XVI também deu uma audiência a Putin. Em julho do mesmo ano, o Papa Ratzinger enviou uma carta à corajosa resistência Católica Chinesa contra o Comunismo, avisando-os de que o caminho do futuro é aceitar e aderir à Associação Patriótica patrocinada pelo governo.
O ciclo de 100 anos foi concluído quando Francisco negou a mensagem de Fátima no seu centésimo aniversário de 13 de maio.
Esta é a triste saga de Papas que favorecem o Comunismo e se recusam a seguir as diretrizes da Mãe de Deus.
Continua
Postado em 14 de julho de 2021
Postado em Inglês em 27 de setembro de 2017
Falha dos Prelados e padres em enfatizar a devoção ao Imaculado Coração que Nossa Senhora pediu
Uma vez que o Cardeal trouxe à tona o assunto, parece ser o momento perfeito para rever as decisões mais trágicas e devastadoras da Hierarquia Católica na História, quando desobedeceu e continua a rejeitar Deus e Seu pedido de consagrar a Rússia ao Imaculado Coração de Maria.
Para salvar as almas do Inferno como prometido em Fátima em 13 de julho de 1917, Nossa Senhora apareceu a Lúcia em Tuy, Espanha, em 13 de junho de 1929, com esta mensagem:
“É chegado o momento em que Deus pede ao Santo Padre que faça, em união com todos os Bispos do mundo, a consagração da Rússia ao Meu Imaculado Coração, prometendo salvá-la por este meio. Tão numerosas são as almas que a justiça de Deus condena pelos pecados cometidos contra mim, que vim pedir reparação. Sacrifique-se por esta intenção e reze.”
O fracasso de Pio XI
A rejeição da mensagem de Fátima pela Hierarquia da Igreja começou já em 1930, quando Pio XI não respondeu ao pedido de consagração da Rússia. Ela continuou pelos próximos 87 anos.
Pio XI falou contra o Comunismo, mas não conseguiu fazer a consagração especificando a Rússia
Ficou claro que a consagração seria feita quando o próprio Nosso Senhor apareceu à Irmã Lúcia em Rianjo, Espanha, em 19 de agosto de 1931, e a solicitou; e, expressando seu desagrado para com Pio XI. Ele comunicou à Irmã Lúcia o seguinte:
“Fazei saber aos Meus ministros que, dado que seguem o exemplo do Rei da França ao atrasar a execução do Meu pedido, o seguirão também para o infortúnio. Nunca será tarde demais para recorrer a Jesus e Maria.”
As consequências do Rei Luís XIV ignorando a ordem de consagrar o país ao Sagrado Coração dada por Santa Margarida Maria Alacoque são partes bem conhecidas da história da Revolução Francesa: Luís XVI perdeu a coroa e, três anos depois, a cabeça na guilhotina. Podemos apenas especular que, seguindo o exemplo do Rei, Nosso Senhor quis dizer que a Cátedra de Roma seria destruída e transferida para Fátima, recentemente publicada como a versão decifrada do Terceiro Segredo.
Em Fátima, durante o aniversário de 100 anos, Francisco anunciou que ele era o “bispo vestido de branco” que, de acordo com a versão do Terceiro Segredo divulgada pelo Vaticano, é morto junto com outros religiosos no topo de uma montanha. A Mensagem de Fátima divulgada em 26 de junho de 2000, afirmava que a terceira parte do segredo não era um acontecimento futuro, mas uma visão profética, semelhante às da História Sagrada. Isso levanta uma questão: Francisco não deveria estar se preocupando?
O Vaticano afirmou que João Paulo II é o “bispo vestido de branco” e o atentado contra sua vida em 1981 cumpriu essa profecia. Francisco estava sendo sarcástico? Ele não tem nenhum respeito pelos Católicos tradicionais e por aqueles que seguem Fátima de perto. Ou por acaso ele sabe que a ordem de transferir a Cátedra de Pedro para Fátima foi anunciada quando o Segredo foi publicado e que, em menos de 69 semanas, Roma será destruída se continuar sua abominação?
Uma longa política de compromisso
Em 1918, Bento XV estabeleceu a política de “compromisso e conciliação,” Ostpolitik – abrindo relações com o bloco Oriental comunista - mudando completamente a abordagem não conciliatória de São Pio X, que condenou resolutamente o Marxismo-leninismo. Essa política foi adotada pelo Vaticano na maior parte dos últimos 100 anos.
Pio XII saúda calorosamente os visitantes que carregam a estátua de Fátima, mas não consegue realizar a Consagração de forma adequada
Em 1933, essa Ostpolitik foi abandonada, não por causa de todas as atrocidades, mas porque Pio XI descobriu que os comunistas estavam mentindo para ele. Embora Pio XI tenha mudado de opinião sobre o Comunismo, classificando-o como "intrinsecamente pervertido" e uma "tragédia para a humanidade," ele nunca consagrou a Rússia para evitar a Segunda Guerra Mundial, na qual mais de 80 milhões de pessoas foram mortas e resultou nos erros da Rússia sendo espalhados por metade do mundo.
Não demorou muito para que a Ostpolitik ressurgisse.
Em setembro de 1942, Pio XII disse: “A pedido do presidente Roosevelt, o Vaticano se absteve de todas as polêmicas contra o regime comunista.”
Em outubro de 1962, pouco antes do início do Vaticano II, o Vaticano assinou o Pacto de Metz com Moscou afirmando que o Concílio não condenaria a Rússia Soviética ou o comunismo em geral, em troca dos quais dois Russos "Ortodoxos" foram "autorizados" a participar do Concílio.
Como Secretário de Estado, o futuro Paulo VI estabeleceu canais secretos com Moscou e outros Chefes de Estado comunistas, avisou os Russos quando padres tentaram entrar na Rússia (e foram consequentemente assassinados) e humilhou o Cardeal Mindszenty ante o mundo. Além disso, ele deixou centenas de milhares de Católicos nos campos de trabalho comunista e sob tortura, sem qualquer protesto solene, a fim de continuar a Ostpolitik do Vaticano.
JPII sacrifica a mensagem de Fátima ao receber o comunista Russo Gorbachev
A 26 de Junho de 2000, a Igreja despediu-se formalmente de Fátima ao publicar A Mensagem de Fátima, que é um relatório final com mentiras desde a primeira frase, e placidamente põe de lado as advertências da Mãe de Deus, anunciando que a mensagem de Fátima está completa e encerrada.
No início daquele mesmo mês, João Paulo II havia humilhado ainda mais Nossa Senhora ao receber calorosamente no Vaticano o Presidente Russo, Vladimir Putin. Um promotor dos “erros da Rússia.” Em 1989, este mesmo Papa deu as boas-vindas a Mikhail Gorbachev, que foi o primeiro presidente Soviético a se encontrar com o Papa. O líder comunista continuou a promover o aborto e o controle da população, mas foi elogiado pelo Vaticano, que se recusou a denunciar os erros do Comunismo.
Em 13 de março de 2007, Bento XVI também deu uma audiência a Putin. Em julho do mesmo ano, o Papa Ratzinger enviou uma carta à corajosa resistência Católica Chinesa contra o Comunismo, avisando-os de que o caminho do futuro é aceitar e aderir à Associação Patriótica patrocinada pelo governo.
O ciclo de 100 anos foi concluído quando Francisco negou a mensagem de Fátima no seu centésimo aniversário de 13 de maio.
Esta é a triste saga de Papas que favorecem o Comunismo e se recusam a seguir as diretrizes da Mãe de Deus.
Continua
Postado em 14 de julho de 2021
Postado em Inglês em 27 de setembro de 2017
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