Nenhum Santo jamais disse que todos os homossexuais morreram no dia de Natal
- sua citação é falsa
A TIA recebeu um polido e-mail de um de nossos leitores nos dizendo que ele encontrou vários opositores à
citação de São Boaventura que transcrevemos em nossa página de
Verdades Esquecidas que afirmava que todos os homossexuais morreram no dia do nascimento de Cristo. Segundo esse leitor, os defensores da homossexualidade expressaram fortes dúvidas de que algum santo tenha afirmado tal coisa. Você pode verificar seu e-mail e nossa resposta a ele
aqui.
Depois de ler esta troca, uma amiga e colaboradora da TIA, Sra. Kathy Redle, nos enviou o Sermão original de São Boaventura. Nele ele afirma precisamente o que citamos. Este Sermão XXII, em
Latim, está na Opera Omnia de São Boaventura (Florença: Typographia Collegii S. Bonaventurae, 1950) vol. 9, págs. 122-123. A citação é o sétimo dos 12 milagres que Deus operou na época da Natividade de Cristo, que São Boaventura relata.
Curiosamente, nosso leitor nos diz que os opositores que ele conhece garantiram a ele que "uma pesquisa cuidadosa na Internet não revela nada em relação a fontes sólidas para respaldar essa citação." No entanto, a Sra. Redle encontrou essa citação na Internet sem nenhum problema, apenas procurando por S. Bonaventurae omnes sodomilae. O resultado está
aqui, indicando que esses opositores provavelmente esconderam a verdade.
Para acabar de uma vez por todas com essa objeção, oferecemos aos nossos leitores as fotocópias do original em latim, precedidas de nossa tradução para o inglês em azul. Destacamos o texto em disputa tanto na tradução quanto na fotocópia. - TIA
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Sermão XXII de São Boaventura
Tradução para o inglês e depois para o português pela secretaria da TIA
Assunto: Sermão do Frei Boaventura dirigida ao povo de Lyon no Natal do Senhor.
Ó minha alma, bendize ao Senhor, porque livrou a sua cidade de Jerusalém de todas as suas tribulações, ele o Senhor nosso Deus. Confesse ao Senhor, ó filhos de Israel, pois Ele mostrou Sua majestade a uma nação pecadora. (Tobias 13,19)
Movido por uma grande devoção de coração pela celebração de hoje, a alma de cada um dos fiéis deve abençoar e confessar a Deus por Suas grandes obras, exaltando os homens de Israel e os eleitos de Jerusalém, como se vê nas 24 considerações da meditação sobre a festa de hoje, expostas brevemente no Evangelho da Véspera de Natal. Quatro considerações são sobre Deus Pai, quatro sobre Deus Filho, quatro sobre a Mãe Santíssima, quatro sobre José, quatro sobre os Pastores e quatro sobre os Anjos.
Devemos considerar e bendizer a Deus Pai por Sua mais admirável liberalidade ao enviar Seu Filho para encarnar e nascer; e louvar a Sua fidelidade por cumprir a sua promessa no devido tempo, a Sua caridade inefável porque teve compaixão de nós e assim se agradou em ajudar-nos, e a Sua bondade eterna porque assim quis dar-se a conhecer a nós.
Quanto ao nascimento do Filho, devemos considerar e bendizer a sua admirável e digna benignidade, imitar a Sua prontidão em obedecer ao Pai e a Sua piedade ae incrível clemência para conosco, e apreciar a Sua submissa pobreza, humildade e simplicidade.
Quanto à Mãe que deu à luz, devemos considerar e abençoar sua imaculada virgindade e fecundidade gloriosa, a singularidade de sua entrega e a generosidade de seu parto afortunado e feliz.
Por parte de José, devemos considerar e abençoar sua profunda reverência, enorme justiça, dedicada submissão
e indefectível caridade.
Por parte dos Pastores, devemos considerar e abençoar a sua santa simplicidade, piedosa alegria, louvável solicitude e expansão da sua fé e devoção.
Da parte dos Anjos, devemos considerar e abençoar a clareza de sua grandeza presente, a intimidade de sua ternura, a erudição de sua pregação e a pureza e sublimidade de seus louvores.
Em todas essas meditações nossas almas devem bendizer a Deus, neste dia.
Neste dia, Ele libertou Sua cidade mostrando Sua majestade a uma nação pecadora, não apenas enviando Seu Filho para nascer, mas enfeitando e adornando o dia, a hora de Seu Natal com milagres.
Os milagres mostrados à nação pecadora na época do nascimento de Cristo são estes, segundo várias histórias. (1)
Primeiro, uma estrela fulgente apareceu no céu em algumas partes do Oriente, que exibia a forma de uma criança puríssima, e sobre ela havia uma cruz brilhante para significar que Aquele que nasceu espalharia Sua doutrina, vida e morte por todo o mundo.
Em segundo lugar, no meio do dia do Monte Capitolino em Roma, um círculo dourado que apareceu perto do sol foi visto – [também] pelo Imperador e pela Sibila – e nele estava uma Virgem puríssima dando à luz um Menino, significando que Aquele que nasceu era o Monarca do mundo e veio para demonstrar o esplendor da glória paterna e a figura de Sua substância. (2)
Terceiro, o templo da paz em Roma foi derrubado. Quando foi construído, os demônios foram perguntados quanto tempo duraria, e eles responderam que permaneceria até que uma Virgem desse à luz um Filho, como sinal de que Aquele que nasceu destruiria as obras e práticas da vaidade.
Quarto, em Roma, um grande jorro de óleo brotou do solo e fluiu para o Tibre, para mostrar que uma fonte de piedade e misericórdia havia nascido.
Quinto, na noite da Natividade, o vinae Engaddi, do qual é feito o perfume, brotou, floresceu, estendeu seus ramos e produziu seu líquido perfumado, para mostrar que Aquele que nasceu faria o mundo espiritual florescer, crescer e dar frutos, e que sua fragrância atrairia o mundo inteiro.
Sexto, 30.000 criminosos foram mortos pelo Imperador, para mostrar que Aquele que nasceu submeteria o mundo inteiro pela Sua Fé e que os rebeldes seriam perdidos no Inferno.
Sétimo, todos os sodomitas do mundo inteiro morreram, tanto homens como mulheres, segundo Jerônimo (3) comentando o Salmo: A luz nasceu para os justos, o que mostra que Aquele que nasceu veio para reformar a natureza e promover a castidade.
Oitavo, animais brutos falaram na Judéia, entre eles, dois bois, para nos fazer entender que Aquele que nasceu transformaria os homens mais bestiais em pessoas racionais.
Nono, todos os ídolos do Egito foram destruídos quando a Virgem deu à luz; de acordo com Jeremias (4) esse sinal foi dado aos egípcios para fazê-los entender que Aquele que nasceu era o verdadeiro Deus e o único digno de adoração com o Pai e o Espírito Santo.
Décimo, quando o Menino estava deitado na Manjedoura, o boi e o jumento se ajoelharam diante dele, como se tivessem razão, e O adoraram, o que nos faz entender que Aquele que nasceu chamaria tanto os judeus como os gentios à sua religião.
Décimo primeiro, o mundo inteiro estava em paz como descrito, (5) para mostrar que Aquele que nasceu amaria e promoveria a paz universal e que Seus eleitos desfrutariam da paz eterna.
Décimo segundo, no Oriente três sóis apareceram no céu, que progressivamente se fundiram em um único corpo celeste para mostrar que pelo nascimento de Cristo o mundo seria informado do Deus Triúno, e que a Divindade, espírito e carne foram unidos em uma Pessoa.
Sobre todas essas coisas, nossas almas devem bendizer a Deus e venerá-Lo porque Ele nos libertou e Sua majestade foi mostrada a nós, a uma nação pecadora.
O Senhor Jesus nasceu no 5.199º ano após a constituição do mundo, após a constituição das 750 gens da Cidade [de Roma], no ano das 194ª Olimpíadas, no 42º ano do Imperador Otaviano Augusto, em o 39º ano do reinado de Herodes de Ascalon na Judéia, no dia 8 das calendas de janeiro, tendo Cirênio como governador da Síria. (6)
Cf. Boaventura, Tom. VIII, pág. 95, Apêndice I, onde esses milagres estão listados; nas notas 2 e 3 são citados os autores que escreveram sobre esses milagres.
Hebr 1,3.
Livro V, Comentários sobre Is 19; 1; seguido por Sl 96:11.
Jer 48,6 e versículos seguintes.
Cf. Lc 2,1-3.
Cf. Martirológio Romano na véspera da Natividade do Senhor.
A TIA recebeu um polido e-mail de um de nossos leitores nos dizendo que ele encontrou vários opositores à citação de São Boaventura que transcrevemos em nossa página de Verdades Esquecidas que afirmava que todos os homossexuais morreram no dia do nascimento de Cristo. Segundo esse leitor, os defensores da homossexualidade expressaram fortes dúvidas de que algum santo tenha afirmado tal coisa. Você pode verificar seu e-mail e nossa resposta a ele aqui.
Depois de ler esta troca, uma amiga e colaboradora da TIA, Sra. Kathy Redle, nos enviou o Sermão original de São Boaventura. Nele ele afirma precisamente o que citamos. Este Sermão XXII, em Latim, está na Opera Omnia de São Boaventura (Florença: Typographia Collegii S. Bonaventurae, 1950) vol. 9, págs. 122-123. A citação é o sétimo dos 12 milagres que Deus operou na época da Natividade de Cristo, que São Boaventura relata.
Curiosamente, nosso leitor nos diz que os opositores que ele conhece garantiram a ele que "uma pesquisa cuidadosa na Internet não revela nada em relação a fontes sólidas para respaldar essa citação." No entanto, a Sra. Redle encontrou essa citação na Internet sem nenhum problema, apenas procurando por S. Bonaventurae omnes sodomilae. O resultado está aqui, indicando que esses opositores provavelmente esconderam a verdade.
Para acabar de uma vez por todas com essa objeção, oferecemos aos nossos leitores as fotocópias do original em latim, precedidas de nossa tradução para o inglês em azul. Destacamos o texto em disputa tanto na tradução quanto na fotocópia. - TIA
Tradução para o inglês e depois para o português pela secretaria da TIA
Assunto: Sermão do Frei Boaventura dirigida ao
povo de Lyon no Natal do Senhor.
Ó minha alma, bendize ao Senhor, porque livrou a sua cidade de Jerusalém de todas as suas tribulações, ele o Senhor nosso Deus. Confesse ao Senhor, ó filhos de Israel, pois Ele mostrou Sua majestade a uma nação pecadora. (Tobias 13,19)
Movido por uma grande devoção de coração pela celebração de hoje, a alma de cada um dos fiéis deve abençoar e confessar a Deus por Suas grandes obras, exaltando os homens de Israel e os eleitos de Jerusalém, como se vê nas 24 considerações da meditação sobre a festa de hoje, expostas brevemente no Evangelho da Véspera de Natal. Quatro considerações são sobre Deus Pai, quatro sobre Deus Filho, quatro sobre a Mãe Santíssima, quatro sobre José, quatro sobre os Pastores e quatro sobre os Anjos.
Devemos considerar e bendizer a Deus Pai por Sua mais admirável liberalidade ao enviar Seu Filho para encarnar e nascer; e louvar a Sua fidelidade por cumprir a sua promessa no devido tempo, a Sua caridade inefável porque teve compaixão de nós e assim se agradou em ajudar-nos, e a Sua bondade eterna porque assim quis dar-se a conhecer a nós.
Quanto ao nascimento do Filho, devemos considerar e bendizer a sua admirável e digna benignidade, imitar a Sua prontidão em obedecer ao Pai e a Sua piedade ae incrível clemência para conosco, e apreciar a Sua submissa pobreza, humildade e simplicidade.
Quanto à Mãe que deu à luz, devemos considerar e abençoar sua imaculada virgindade e fecundidade gloriosa, a singularidade de sua entrega e a generosidade de seu parto afortunado e feliz.
Por parte de José, devemos considerar e abençoar sua profunda reverência, enorme justiça, dedicada submissão e indefectível caridade.
Por parte dos Pastores, devemos considerar e abençoar a sua santa simplicidade, piedosa alegria, louvável solicitude e expansão da sua fé e devoção.
Da parte dos Anjos, devemos considerar e abençoar a clareza de sua grandeza presente, a intimidade de sua ternura, a erudição de sua pregação e a pureza e sublimidade de seus louvores.
Em todas essas meditações nossas almas devem bendizer a Deus, neste dia.
Neste dia, Ele libertou Sua cidade mostrando Sua majestade a uma nação pecadora, não apenas enviando Seu Filho para nascer, mas enfeitando e adornando o dia, a hora de Seu Natal com milagres.
Os milagres mostrados à nação pecadora na época do nascimento de Cristo são estes, segundo várias histórias. (1)
Primeiro, uma estrela fulgente apareceu no céu em algumas partes do Oriente, que exibia a forma de uma criança puríssima, e sobre ela havia uma cruz brilhante para significar que Aquele que nasceu espalharia Sua doutrina, vida e morte por todo o mundo.
Em segundo lugar, no meio do dia do Monte Capitolino em Roma, um círculo dourado que apareceu perto do sol foi visto – [também] pelo Imperador e pela Sibila – e nele estava uma Virgem puríssima dando à luz um Menino, significando que Aquele que nasceu era o Monarca do mundo e veio para demonstrar o esplendor da glória paterna e a figura de Sua substância. (2)
Terceiro, o templo da paz em Roma foi derrubado. Quando foi construído, os demônios foram perguntados quanto tempo duraria, e eles responderam que permaneceria até que uma Virgem desse à luz um Filho, como sinal de que Aquele que nasceu destruiria as obras e práticas da vaidade.
Quarto, em Roma, um grande jorro de óleo brotou do solo e fluiu para o Tibre, para mostrar que uma fonte de piedade e misericórdia havia nascido.
Quinto, na noite da Natividade, o vinae Engaddi, do qual é feito o perfume, brotou, floresceu, estendeu seus ramos e produziu seu líquido perfumado, para mostrar que Aquele que nasceu faria o mundo espiritual florescer, crescer e dar frutos, e que sua fragrância atrairia o mundo inteiro.
Sexto, 30.000 criminosos foram mortos pelo Imperador, para mostrar que Aquele que nasceu submeteria o mundo inteiro pela Sua Fé e que os rebeldes seriam perdidos no Inferno.
Sétimo, todos os sodomitas do mundo inteiro morreram, tanto homens como mulheres, segundo Jerônimo (3) comentando o Salmo: A luz nasceu para os justos, o que mostra que Aquele que nasceu veio para reformar a natureza e promover a castidade.
Oitavo, animais brutos falaram na Judéia, entre eles, dois bois, para nos fazer entender que Aquele que nasceu transformaria os homens mais bestiais em pessoas racionais.
Nono, todos os ídolos do Egito foram destruídos quando a Virgem deu à luz; de acordo com Jeremias (4) esse sinal foi dado aos egípcios para fazê-los entender que Aquele que nasceu era o verdadeiro Deus e o único digno de adoração com o Pai e o Espírito Santo.
Décimo, quando o Menino estava deitado na Manjedoura, o boi e o jumento se ajoelharam diante dele, como se tivessem razão, e O adoraram, o que nos faz entender que Aquele que nasceu chamaria tanto os judeus como os gentios à sua religião.
Décimo primeiro, o mundo inteiro estava em paz como descrito, (5) para mostrar que Aquele que nasceu amaria e promoveria a paz universal e que Seus eleitos desfrutariam da paz eterna.
Décimo segundo, no Oriente três sóis apareceram no céu, que progressivamente se fundiram em um único corpo celeste para mostrar que pelo nascimento de Cristo o mundo seria informado do Deus Triúno, e que a Divindade, espírito e carne foram unidos em uma Pessoa.
Sobre todas essas coisas, nossas almas devem bendizer a Deus e venerá-Lo porque Ele nos libertou e Sua majestade foi mostrada a nós, a uma nação pecadora.
O Senhor Jesus nasceu no 5.199º ano após a constituição do mundo, após a constituição das 750 gens da Cidade [de Roma], no ano das 194ª Olimpíadas, no 42º ano do Imperador Otaviano Augusto, em o 39º ano do reinado de Herodes de Ascalon na Judéia, no dia 8 das calendas de janeiro, tendo Cirênio como governador da Síria. (6)
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