O Santo do Dia
Elias, Profeta - III - 20 de Julho
Seleção Biográfica:
O renomado exegeta e teólogo Pe. Cornélio a Lápide fez o seguinte comentário das Escrituras: Surgiu depois o profeta Elias, como um fogo, e as suas palavras ardiam como um facho (Eclo 48,1):
"Depois do reinado de Salomão, entre os heróis e ilustres varões de Israel tornou-se eminente Elias, que extinguiu com seu zelo e sua força de alma a idolatria e a impiedade, introduzidas no reino por Salomão e propagadas por Jeroboão. Para isso Deus suscitou Elias, que ardia de zelo por Deus e pela verdadeira religião. ... Efetivamente, o zelo de Elias matou mais idólatras do que converteu."
Comentários do Prof. Plinio:
É a mentalidade da terceira força que leva o homem a dizer que para os católicos é melhor construir do que destruir, é mais apropriado que o homem converta do que combata.
E, portanto, é melhor ter um espírito de conciliação, de bondade e simpatia, isto é, de confusão e rendição, pois é a isto que leva - e não combater o adversário, como ele deve ser combatido
Essa era uma objeção que costumava ser feita contra o antigo Legionário [o jornal Católico dirigido por Plinio Corrêa de Oliveira nas décadas de 1930 e 1940] e contra a
Ação Católica na época em que também ele a presidiu. Infelizmente, naquela época eu não conhecia Cornélio a Lápide. Mas Cornélio, cuja autoridade tem o peso da lei, lida muito bem com essa passagem bíblica, elogia Elias, dizendo: "Ele matou mais idólatras do que converteu."
Alguém poderia objetar: "Mas como esse louvor a Elias pode ser justificado? Não é melhor converter os idólatras do que lutar contra eles?" A resposta é evidente. Se uma pessoa pode ser convertida por um bom argumento, em vez de rachar a cabeça dela com uma espada, deve-se preferir convertê-la.
Isso é algo que qualquer um pode perceber; apenas um bárbaro pensaria o contrário. A questão, no entanto, é que existem numerosos casos de pessoas que difundem todo tipo de mal. Se essas pessoas não se convertem, é necessário combatê-las, caso contrário elas prejudicarão outras.
Em épocas de grande mal, tempos de imensa decadência, o coração dos homens se endurece e eles se obstinam contra qualquer argumento ou ação boa, e continuam espalhando o mal. Para impedi-los de continuar a agir, seja pelo amor do que está sendo perdido ou seja pelo ódio ao mal que eles praticam e difundem, é necessário combatê-los. Não há outro remédio.
Elias não era culpado da repressão; foi Salomão quem favoreceu o pecado trazendo o pecado para o seio de Israel. Portanto, se uma terceira força estiver indignado com a severidade de Elias, podemos assim refutá-lo:
‘Você deveria ficar indignado é com a prevaricação de Salomão. Elias era o médico, o cirurgião que, por amputação, cortava a gangrena que Salomão havia instilado em Israel. Esse é o cerne da questão!’
A secção Santo do Dia apresenta trechos escolhidos das vidas dos santos baseada em comentários feitos pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira. Seguindo o exemplo de São João Bosco que costumava fazer comentários semelhantes para os meninos de seu Oratório, cada noite Prof. Plinio costumava fazer um breve comentário sobre a vida dos santos em uma reunião para os jovens para encorajá-los na prática da virtude e amor à Igreja Católica. TIA do Brasil pensa que seus leitores poderiam se beneficiar desses valiosos comentários.
Os textos das fichas bibliográficas e dos comentários vêm de notas pessoais tomadas por Atila S. Guimarães de 1964 até 1995. Uma vez que a fonte é um caderno de notas, é possível que por vezes os dados bibliográficos transcritos aqui não sigam rigorosamente o texto original lido pelo Prof. Plinio. Os comentários foram também resumidos e adaptados aos leitores do website de TIA do Brasil.
O renomado exegeta e teólogo Pe. Cornélio a Lápide fez o seguinte comentário das Escrituras: Surgiu depois o profeta Elias, como um fogo, e as suas palavras ardiam como um facho (Eclo 48,1):
"Depois do reinado de Salomão, entre os heróis e ilustres varões de Israel tornou-se eminente Elias, que extinguiu com seu zelo e sua força de alma a idolatria e a impiedade, introduzidas no reino por Salomão e propagadas por Jeroboão. Para isso Deus suscitou Elias, que ardia de zelo por Deus e pela verdadeira religião. ... Efetivamente, o zelo de Elias matou mais idólatras do que converteu."
Comentários do Prof. Plinio:
É a mentalidade da terceira força que leva o homem a dizer que para os católicos é melhor construir do que destruir, é mais apropriado que o homem converta do que combata.
E, portanto, é melhor ter um espírito de conciliação, de bondade e simpatia, isto é, de confusão e rendição, pois é a isto que leva - e não combater o adversário, como ele deve ser combatido
Elias, o Profeta, retratado com uma espada ensanguentada, depois de matar 400 profetas de Baal
Alguém poderia objetar: "Mas como esse louvor a Elias pode ser justificado? Não é melhor converter os idólatras do que lutar contra eles?" A resposta é evidente. Se uma pessoa pode ser convertida por um bom argumento, em vez de rachar a cabeça dela com uma espada, deve-se preferir convertê-la.
Isso é algo que qualquer um pode perceber; apenas um bárbaro pensaria o contrário. A questão, no entanto, é que existem numerosos casos de pessoas que difundem todo tipo de mal. Se essas pessoas não se convertem, é necessário combatê-las, caso contrário elas prejudicarão outras.
Em épocas de grande mal, tempos de imensa decadência, o coração dos homens se endurece e eles se obstinam contra qualquer argumento ou ação boa, e continuam espalhando o mal. Para impedi-los de continuar a agir, seja pelo amor do que está sendo perdido ou seja pelo ódio ao mal que eles praticam e difundem, é necessário combatê-los. Não há outro remédio.
Elias não era culpado da repressão; foi Salomão quem favoreceu o pecado trazendo o pecado para o seio de Israel. Portanto, se uma terceira força estiver indignado com a severidade de Elias, podemos assim refutá-lo:
‘Você deveria ficar indignado é com a prevaricação de Salomão. Elias era o médico, o cirurgião que, por amputação, cortava a gangrena que Salomão havia instilado em Israel. Esse é o cerne da questão!’
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Os textos das fichas bibliográficas e dos comentários vêm de notas pessoais tomadas por Atila S. Guimarães de 1964 até 1995. Uma vez que a fonte é um caderno de notas, é possível que por vezes os dados bibliográficos transcritos aqui não sigam rigorosamente o texto original lido pelo Prof. Plinio. Os comentários foram também resumidos e adaptados aos leitores do website de TIA do Brasil.
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