O Santo do Dia
Santo Ângelo de Jerusalém - 5 de Maio
Seleção Biográfica:
Ângelo (1185-1220) nasceu em Jerusalém. Quando seus pais se converteram, ele e seu irmão gêmeo foram batizados. Ambos entraram para os Carmelitas aos 18 anos.
Ângelo combateu tenazmente as heresias da Pataria, dos albigenses e dos búlgaros. Ele tinha uma grande devoção a São Francisco de Assis, que conheceu em Roma em 1219 e o informou de seu martírio vindouro. Em Leocádia, ele foi assassinado pelo conde cátaro Berenger depois que Ângelo censurou publicamente o conde do púlpito por viver incestuosamente com sua irmã.
Santo Ângelo foi mortalmente ferido no púlpito da Igreja dos Santos Filipe e Tiago Menor e expirou dizendo as palavras: “Nas tuas mãos entrego o meu espírito.”
Comentários do Prof. Plinio:
Santo Ângelo era um Carmelita. Ele era filho de mãe judia convertida e abraçou sinceramente a Fé católica. Vemos como é falsa a afirmação nazista de que quando alguém pertence à raça judaica não é capaz de fazer nada de bom e, portanto, de se converter.
É claro que pesa sobre o povo judeu a maldição que trouxeram sobre si quando clamaram pela morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, que é o pecado do deicídio. Mas ninguém pode deduzir disso que um judeu não pode se tornar um católico sincero. Negar que um judeu possa ser sincero e inteiramente católico é falacioso.
O caso de Santo Ângelo que foi um grande Santo e morreu mártir pela Fé, era filho de judeus convertidos confirmando esta verdade.
Encontro de três Santos
Encontramos Santo Ângelo de Jerusalém em um dos episódios mais bonitos da História da Igreja. É o famoso encontro em uma sacristia em Roma de São Domingos, São Francisco e ele mesmo. Existe até uma imagem famosa representando os três. Eles se conheceram e cada um entendeu quem era o outro por inspiração divina. Os três se ajoelharam e conversaram de joelhos, tal era a veneração que cada um tinha pelo outro.
Como isso é diferente da megalomania na qual cada um tenta ser mais do que os outros! Um homem com esse defeito nunca se ajoelha diante dos outros, mas faz tudo o que pode para tentar fazer os outros se ajoelharem diante dele. Os santos não são feitos desta massa! São feitos com a massa que vemos aqui, isto é, daqueles que se ajoelham perante os outros e se deleitam por encontrar uma superioridade a que prestam homenagem.
A beleza que existe em um encontro de Santos como este vem do fato de que um Santo é uma verdadeira obra-prima de Deus.
Com a exclusão da Igreja Católica, que tem a beleza de todos os Santos que engendrou, e, claro, com a exclusão de Nossa Senhora, o Santo é a maior obra-prima de Deus no universo dos homens. Um Santo vale incomparavelmente mais do que todos os tesouros do Céu e da Terra, mais do que todos os impérios, todos os poderes, enfim, a joia do universo é um Santo.
Quando pensamos no encontro de três Santos, é algo semelhante a três sóis que coexistem, com cada um multiplicando a luminosidade dos outros pela luz que projeta sobre eles.
Podemos dizer que com as criaturas humanas acontece algo análogo ao que ocorreu quando Deus criou o universo. Deus criou cada coisa no universo; então, quando Ele descansou no sétimo dia e contemplou o que havia feito, Ele viu que cada coisa era boa, mas que o todo era melhor porque era a soma de todas aquelas coisas bem feitas. O conjunto de três Santos que se encontram produz uma beleza maior do que três Santos dispersos pelo mundo.
Por que há uma irradiação especial de santidade em tal episódio? É porque podemos perceber em tal cena os dons de cada um e como cada um brilha de uma forma específica. Quando os três falam, é como três instrumentos musicais diferentes tocando a mesma música, mas cada um com seu tom especial. Isso é uma coisa magnífica!
Seu martírio
Os Srs. veem a boa posição que Santo Ângelo assumiu perante o senhor feudal que vivia incestuosamente com sua própria irmã. Santo Ângelo não se contentou em censurá-lo, mas subiu ao púlpito para fazê-lo. Ao subir ao púlpito, ele o denunciou antes de tudo. Portanto, ele abalou a influência do senhor em seu condado por uma ação tão contundente quanto o escândalo público feito por aquele comportamento incestuoso chocante.
Tão profundo foi o golpe que o nobre recebeu das palavras de Santo Ângelo, que ele retribuiu colocando o assassinato de Santo Ângelo naquele mesmo púlpito da igreja.
O Santo morreu repetindo as palavras de Nosso Senhor quando Ele expirou na Cruz: "Nas tuas mãos entrego o meu Espírito." Santo Ângelo realmente poderia dizer essas palavras, porque quem morre pelas mãos de um inimigo da Igreja é extraordinariamente semelhante a Nosso Senhor que morreu na cruz, morto pelos judeus do seu tempo.
A secção Santo do Dia apresenta trechos escolhidos das vidas dos santos baseada em comentários feitos pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira. Seguindo o exemplo de São João Bosco que costumava fazer comentários semelhantes para os meninos de seu Oratório, cada noite Prof. Plinio costumava fazer um breve comentário sobre a vida dos santos em uma reunião para os jovens para encorajá-los na prática da virtude e amor à Igreja Católica. TIA do Brasil pensa que seus leitores poderiam se beneficiar desses valiosos comentários.
Os textos das fichas bibliográficas e dos comentários vêm de notas pessoais tomadas por Atila S. Guimarães de 1964 até 1995. Uma vez que a fonte é um caderno de notas, é possível que por vezes os dados bibliográficos transcritos aqui não sigam rigorosamente o texto original lido pelo Prof. Plinio. Os comentários foram também resumidos e adaptados aos leitores do website de TIA do Brasil.
Ângelo (1185-1220) nasceu em Jerusalém. Quando seus pais se converteram, ele e seu irmão gêmeo foram batizados. Ambos entraram para os Carmelitas aos 18 anos.
Santo Ângelo de Jerusalém
Santo Ângelo foi mortalmente ferido no púlpito da Igreja dos Santos Filipe e Tiago Menor e expirou dizendo as palavras: “Nas tuas mãos entrego o meu espírito.”
Comentários do Prof. Plinio:
Santo Ângelo era um Carmelita. Ele era filho de mãe judia convertida e abraçou sinceramente a Fé católica. Vemos como é falsa a afirmação nazista de que quando alguém pertence à raça judaica não é capaz de fazer nada de bom e, portanto, de se converter.
Os judeus pediram que a culpa do sangue de Cristo caísse sobre eles e seus filhos
O caso de Santo Ângelo que foi um grande Santo e morreu mártir pela Fé, era filho de judeus convertidos confirmando esta verdade.
Encontro de três Santos
Encontramos Santo Ângelo de Jerusalém em um dos episódios mais bonitos da História da Igreja. É o famoso encontro em uma sacristia em Roma de São Domingos, São Francisco e ele mesmo. Existe até uma imagem famosa representando os três. Eles se conheceram e cada um entendeu quem era o outro por inspiração divina. Os três se ajoelharam e conversaram de joelhos, tal era a veneração que cada um tinha pelo outro.
Acima à esquerda, São Francisco, São Domingos e São Ângelo; abaixo, outra representação do mesmo encontro
A beleza que existe em um encontro de Santos como este vem do fato de que um Santo é uma verdadeira obra-prima de Deus.
Com a exclusão da Igreja Católica, que tem a beleza de todos os Santos que engendrou, e, claro, com a exclusão de Nossa Senhora, o Santo é a maior obra-prima de Deus no universo dos homens. Um Santo vale incomparavelmente mais do que todos os tesouros do Céu e da Terra, mais do que todos os impérios, todos os poderes, enfim, a joia do universo é um Santo.
Quando pensamos no encontro de três Santos, é algo semelhante a três sóis que coexistem, com cada um multiplicando a luminosidade dos outros pela luz que projeta sobre eles.
Podemos dizer que com as criaturas humanas acontece algo análogo ao que ocorreu quando Deus criou o universo. Deus criou cada coisa no universo; então, quando Ele descansou no sétimo dia e contemplou o que havia feito, Ele viu que cada coisa era boa, mas que o todo era melhor porque era a soma de todas aquelas coisas bem feitas. O conjunto de três Santos que se encontram produz uma beleza maior do que três Santos dispersos pelo mundo.
Por que há uma irradiação especial de santidade em tal episódio? É porque podemos perceber em tal cena os dons de cada um e como cada um brilha de uma forma específica. Quando os três falam, é como três instrumentos musicais diferentes tocando a mesma música, mas cada um com seu tom especial. Isso é uma coisa magnífica!
Seu martírio
Os Srs. veem a boa posição que Santo Ângelo assumiu perante o senhor feudal que vivia incestuosamente com sua própria irmã. Santo Ângelo não se contentou em censurá-lo, mas subiu ao púlpito para fazê-lo. Ao subir ao púlpito, ele o denunciou antes de tudo. Portanto, ele abalou a influência do senhor em seu condado por uma ação tão contundente quanto o escândalo público feito por aquele comportamento incestuoso chocante.
Santo Ângelo foi morto pelo Conde cátaro Berenger
O Santo morreu repetindo as palavras de Nosso Senhor quando Ele expirou na Cruz: "Nas tuas mãos entrego o meu Espírito." Santo Ângelo realmente poderia dizer essas palavras, porque quem morre pelas mãos de um inimigo da Igreja é extraordinariamente semelhante a Nosso Senhor que morreu na cruz, morto pelos judeus do seu tempo.
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Os textos das fichas bibliográficas e dos comentários vêm de notas pessoais tomadas por Atila S. Guimarães de 1964 até 1995. Uma vez que a fonte é um caderno de notas, é possível que por vezes os dados bibliográficos transcritos aqui não sigam rigorosamente o texto original lido pelo Prof. Plinio. Os comentários foram também resumidos e adaptados aos leitores do website de TIA do Brasil.