NOTÍCIAS: 5 de julho de 2023 (publicada em inglês a 31 de maio de 2023)
 |
 |
 |
 |
 |
 |
 |
Panorama de Notícias
O GRANDE BLEFE DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL –
O maestro que dirige os poderes deste mundo começou a tocar uma grande abertura glorificando a Inteligência Artificial e anunciando a chegada deste novo “messias.” Mais do que nunca a IA está sendo exaltada em seu repertório por toda a orquestra: toda a Mídia, Academia, Altas Finanças, Tecnocracia e até Religião. Um exemplo é o Papa Francisco, cujo órgão de imprensa –
L’Osservatore Romano – já se ajoelhou para venerar este recém-chegado.
A lógica – melhor dizendo, a falsa narrativa – dos profetas da IA segue:
Essa narrativa é basicamente o que Yuval Harari propõe. Ele é professor da Universidade Hebraica de Jerusalém e um dos porta-vozes de Karl Schwab, chefe do Fórum Econômico Mundial.
Quero apontar aqui alguns dos pontos fracos e enganos que caracterizam essa manobra como talvez o maior blefe da História.
Causa e efeitos; substância e acidentes
Um dos princípios fundamentais da filosofia – e também do bom senso – é que um efeito não pode ser maior que sua causa. Todos os efeitos estão potencialmente contidos na causa que os gerou.
/bev280_Bow.jpg)
Agora, um computador é uma criação do homem. Os vários programas que são inseridos em um computador são criados por homens. Portanto, nem um computador nem um programa podem superar o homem.
Certamente os dados da memória de um computador podem ser trazidos para uma tela muito mais rápido do que um homem pode recuperar os dados de sua memória pessoal, assim como um automóvel pode viajar muito mais rápido do que as pernas de um homem podem correr. Mas este é um efeito acidental que não nega a diferença substancial entre a causa – a inteligência do homem – e os efeitos – a capacidade de armazenamento do computador e a velocidade de resposta.
Esse simples raciocínio mostra que há um sofisma, uma mentira, quando os profetas da IA afirmam que um computador per se o homem em capacidade.
Se por acaso um computador superasse as capacidades do homem, teríamos que concluir que uma inteligência substancialmente superior à do homem – uma inteligência angelical – entrou em cena e programou aquele computador com leis acima da nossa natureza.
Somente admitindo uma mente preternatural programando um computador superior às capacidades de um homem pode a proporção entre causa e efeitos ser satisfeita.
Pessoas vivas e máquinas sem vida
Outro “salto qualitativo” que os profetas da IA estão realizando é a passagem de um computador inanimado para um organismo vivo capaz de analisar e julgar os comportamentos dos homens.
Na escala dos seres, sabemos que existem a natureza mineral, a natureza vegetal, a natureza animal irracional, a natureza humana, a natureza angélica e a natureza divina. Desde a natureza vegetal até a natureza divina há vida. Da natureza humana até Deus há racionalidade.
Máquinas são produtos sem vida e irracionais. Atribuir compreensão e julgamento, isto é, vida e racionalidade, a uma máquina é um conto de fadas ou um disfarce para encobrir a ação do demônio nela.
De fato, entre o homem e Deus não há possibilidade de outro tipo de vida como “computadores vivos e pensantes.” A única vida racional entre o homem e Deus é a dos Anjos. Nesse caso, não é difícil concluir que quem está inspirando são os anjos maus, já que a narrativa da IA leva à negação de Deus.
Avatares e hologramas
Embora no hinduísmo o termo avatar se refira à encarnação de uma divindade, eu diria que o avatar na moderna linguagem tecnológica de Hollywood está sendo apresentado como uma pessoa espiritual muito semelhante a um homem. Os avatares seriam equivalentes àqueles elementos que no movimento da Nova Era são chamados de “mestres ascendentes” ou “guias espirituais” que são “canalizados” no mundo por seus adeptos.
/bev280_Hol.jpg)
/bev280_Ava.jpg)
Na doutrina católica aprendemos que cada pessoa é acompanhada por um Anjo bom que tenta influenciá-la a praticar a virtude e conduzi-la à salvação, e por um anjo mau, um demônio que tenta induzi-la ao pecado e à perdição. O avatar seria esse demônio que se assemelha à pessoa e representa seu vício.
Em alguns vídeos que promovem a IA, o avatar é apresentado como sinônimo de um holograma. O holograma, até onde pude entender, é a projeção virtual da pessoa – um clone virtual ou uma fotografia virtual 3D andando/falando – que per se é indiferente ao bem ou ao mal. Em vez disso, o avatar é na verdade um ser racional espiritual com o qual a pessoa pode entrar em contato. Esse ser é um demônio.
Então, aqui novamente temos um demônio entrando na narrativa da IA em um disfarce tecnológico para se comunicar com o homem por meio de computadores.
Extraterrestres
Outra etapa é o contato com extraterrestres.
Quando os proponentes da AI e IAG ficam entusiasmados, eles imaginam que o futuro mundo da IAG não ficará restrito à terra. Eles afirmam que temos que ir ao encontro de outras “civilizações” que existem em outras partes do universo. Os hierofantes desta nova religião imaginam os homens entrando em contato com extraterrestres.
Pois bem, acredito que não existam “outras civilizações extraterrestres.” Existem, tenho certeza, demônios do ar que habitam o espaço e outros planetas.
Na verdade, a doutrina católica nos ensina que existem dois tipos de demônios: aqueles que no início dos tempos, naquela grande guerra angélica, claramente se posicionaram contra Deus e agora estão no Inferno, e aqueles que se colocaram no meio do caminho posição entre São Miguel e Lúcifer. Estes últimos foram condenados a vagar pelo universo até o fim dos tempos, quando também serão lançados no Inferno. Nos esquemas do mal, esses últimos demônios são os que preparam as almas para sucumbir às tentações dos demônios do Inferno.
Esses “espíritos planetários,” como Anna Catarina Emmerick os chama, são os demônios do ar que também habitam algumas estrelas/planetas.
O conto colossal de que existem “outras civilizações mais avançadas” no espaço1 é uma farsa para levar as pessoas a entrarem em contato com os demônios do ar.
Concluo, portanto, que toda a história da IA e da IAG pode ser caracterizada como um blefe monumental destinado a levar o homem a entregar sua vontade e liberdade ao demônio, sob o pretexto de que é um imperativo do progresso tecnológico.
/bev280_Air.jpg)
A lógica – melhor dizendo, a falsa narrativa – dos profetas da IA segue:
- Os computadores estão se tornando cada vez mais avançados em tecnologia;
- Não está longe o dia em que um computador será tão avançado que corrigirá automaticamente seus próprios erros, se aperfeiçoará automaticamente e gerará um computador melhor; doravante, os computadores superarão cada vez mais os humanos com nossa inteligência “mais limitada”;
- Esses computadores quase perfeitos, que controlarão setores inteiros do conhecimento humano, tecnologia e arte, irão, por sua vez, combinar suas capacidades para gerar uma única Inteligência Artificial Geral – IAG – que abarcará toda a sabedoria, ciência e conhecimento da humanidade de história.
- Este sistema de computador trará um grande progresso em todos os campos e combaterá as doenças de tal forma que a morte será adiada indefinidamente. Como a morte não é totalmente eliminada, um caminho alternativo será oferecido aos homens que desejam alcançar a imortalidade: um homem poderá “baixar sua alma” para um robô ou para um avatar. Assim, ele deixará seu corpo e "continuará a viver" naquele alter-ego para sempre
- Esta IAG – junto com as várias AIs parciais – governará o mundo e terá o poder de vida ou morte sobre os homens. Elas determinarão o que a humanidade deve fazer para continuar a viver.
- Este novo mundo de AIs e IAG não ficará restrito ao nosso planeta, mas entrará em contato com outros planetas e galáxias para encontrar e se beneficiar de extraterrestres que existem em outros lugares.
/bev280_Glo.jpg)
A IA planeja dominar o mundo; abaixo, Yuval Harari anuncia o plano com ousadia
/bev280_Har.jpg)
Essa narrativa é basicamente o que Yuval Harari propõe. Ele é professor da Universidade Hebraica de Jerusalém e um dos porta-vozes de Karl Schwab, chefe do Fórum Econômico Mundial.
Quero apontar aqui alguns dos pontos fracos e enganos que caracterizam essa manobra como talvez o maior blefe da História.
Causa e efeitos; substância e acidentes
Um dos princípios fundamentais da filosofia – e também do bom senso – é que um efeito não pode ser maior que sua causa. Todos os efeitos estão potencialmente contidos na causa que os gerou.
Alguns budistas já adoram robôs
Certamente os dados da memória de um computador podem ser trazidos para uma tela muito mais rápido do que um homem pode recuperar os dados de sua memória pessoal, assim como um automóvel pode viajar muito mais rápido do que as pernas de um homem podem correr. Mas este é um efeito acidental que não nega a diferença substancial entre a causa – a inteligência do homem – e os efeitos – a capacidade de armazenamento do computador e a velocidade de resposta.
Esse simples raciocínio mostra que há um sofisma, uma mentira, quando os profetas da IA afirmam que um computador per se o homem em capacidade.
Se por acaso um computador superasse as capacidades do homem, teríamos que concluir que uma inteligência substancialmente superior à do homem – uma inteligência angelical – entrou em cena e programou aquele computador com leis acima da nossa natureza.
Somente admitindo uma mente preternatural programando um computador superior às capacidades de um homem pode a proporção entre causa e efeitos ser satisfeita.
Pessoas vivas e máquinas sem vida
Outro “salto qualitativo” que os profetas da IA estão realizando é a passagem de um computador inanimado para um organismo vivo capaz de analisar e julgar os comportamentos dos homens.
Na escala dos seres, sabemos que existem a natureza mineral, a natureza vegetal, a natureza animal irracional, a natureza humana, a natureza angélica e a natureza divina. Desde a natureza vegetal até a natureza divina há vida. Da natureza humana até Deus há racionalidade.
Máquinas são produtos sem vida e irracionais. Atribuir compreensão e julgamento, isto é, vida e racionalidade, a uma máquina é um conto de fadas ou um disfarce para encobrir a ação do demônio nela.
De fato, entre o homem e Deus não há possibilidade de outro tipo de vida como “computadores vivos e pensantes.” A única vida racional entre o homem e Deus é a dos Anjos. Nesse caso, não é difícil concluir que quem está inspirando são os anjos maus, já que a narrativa da IA leva à negação de Deus.
Avatares e hologramas
Embora no hinduísmo o termo avatar se refira à encarnação de uma divindade, eu diria que o avatar na moderna linguagem tecnológica de Hollywood está sendo apresentado como uma pessoa espiritual muito semelhante a um homem. Os avatares seriam equivalentes àqueles elementos que no movimento da Nova Era são chamados de “mestres ascendentes” ou “guias espirituais” que são “canalizados” no mundo por seus adeptos.
Um holograma, acima à esquerda, reproduz a presença física de alguém; abaixo, anum avatar como o corpo alienígena de um homem
Em alguns vídeos que promovem a IA, o avatar é apresentado como sinônimo de um holograma. O holograma, até onde pude entender, é a projeção virtual da pessoa – um clone virtual ou uma fotografia virtual 3D andando/falando – que per se é indiferente ao bem ou ao mal. Em vez disso, o avatar é na verdade um ser racional espiritual com o qual a pessoa pode entrar em contato. Esse ser é um demônio.
Então, aqui novamente temos um demônio entrando na narrativa da IA em um disfarce tecnológico para se comunicar com o homem por meio de computadores.
Extraterrestres
Outra etapa é o contato com extraterrestres.
Quando os proponentes da AI e IAG ficam entusiasmados, eles imaginam que o futuro mundo da IAG não ficará restrito à terra. Eles afirmam que temos que ir ao encontro de outras “civilizações” que existem em outras partes do universo. Os hierofantes desta nova religião imaginam os homens entrando em contato com extraterrestres.
Pois bem, acredito que não existam “outras civilizações extraterrestres.” Existem, tenho certeza, demônios do ar que habitam o espaço e outros planetas.
Na verdade, a doutrina católica nos ensina que existem dois tipos de demônios: aqueles que no início dos tempos, naquela grande guerra angélica, claramente se posicionaram contra Deus e agora estão no Inferno, e aqueles que se colocaram no meio do caminho posição entre São Miguel e Lúcifer. Estes últimos foram condenados a vagar pelo universo até o fim dos tempos, quando também serão lançados no Inferno. Nos esquemas do mal, esses últimos demônios são os que preparam as almas para sucumbir às tentações dos demônios do Inferno.
Esses “espíritos planetários,” como Anna Catarina Emmerick os chama, são os demônios do ar que também habitam algumas estrelas/planetas.
O conto colossal de que existem “outras civilizações mais avançadas” no espaço1 é uma farsa para levar as pessoas a entrarem em contato com os demônios do ar.
Concluo, portanto, que toda a história da IA e da IAG pode ser caracterizada como um blefe monumental destinado a levar o homem a entregar sua vontade e liberdade ao demônio, sob o pretexto de que é um imperativo do progresso tecnológico.
Os demônios do ar
- 1. A história dos OVNIs, em minha opinião, faz parte da mesma tentativa de fazer
os homens aceitarem, servirem e adorarem o demônio.
