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Resenhas de Livros
O Catecismo Lego degrada nossa Santa FéResenha do Catecismo dos Sete Sacramentos por Kevin e Mary O'Neill, Story Tel Press, 2018, 290 pp.
Em nossa época, a Era da Criança, não é surpreendente ver o mundo virado de cabeça para baixo para servir os caprichos fantasiosos das crianças. Vemos isso em restaurantes e escolas, entre outros locais: os restaurantes atendem às crianças com seus “menus infantis” e livros para colorir; as escolas são reduzidas a salas de jogos com desenhos animados decorando as paredes e mesas e cadeiras casuais de plástico, em vez das carteiras de madeira ordenadas e do ambiente sério de tempos passados. Mesmo em casa, muitos pais cercam os filhos de livros e passatempos que promovem disposições erradas.
Um sofisticado restaurante ‘adequado para crianças’ anunciado Este é, em primeiro lugar, nunca o meio pelo qual a Igreja alcançou as almas. Ela sempre apresentou-lhes a Verdade Revelada com um sentido de solenidade e seriedade próprios da Fé. As crianças foram ensinadas a imitar bons modelos; foi exigida disciplina que desenvolveu neles um grande respeito pela autoridade e promoveu naturalmente a maturidade. Infelizmente, a Revolução dentro da Igreja reduziu o aprendizado e a prática da Fé a apenas mais uma brincadeira. O Catecismo Lego é um dos muitos exemplos que encontramos deste espírito reducionista. O Catecismo Lego dos Sete Sacramentos Neste livro "católico" de estilo cômico, intitulado Catecismo dos Sete Sacramentos de autoria de Kevin e Mary O'Neil, as crianças são convidadas a se juntar aos guias de desenhos animados Fulton e Cynthia "em uma aventura bíblica." 
Reduzindo Nosso Senhor e os Apóstolos a figuras de desenhos animados de Lego A vigilância do Sr. O'Neil não pode ser condenada; contudo, reduzir um Catecismo Católico para crianças a um livro de Lego não foi uma boa ideia. Quando depreciamos a Fé como nada mais do que um brinquedo/livro infantil, os leitores podem ficar envolvidos por um momento, mas, educados por um material tão banal, muitas destas crianças crescerão e deixarão a Fé para trás, como parte dos brinquedos e fantasias de sua infância. Os Legos simplesmente não incentivam a seriedade ou a gravidade, nem inspiram reverência ou piedade. 
O Batismo de Cristo se torna esta cena boba Por exemplo, o livro contém uma imagem da Crucificação de Nosso Senhor feita de Lego: Como pode um Cristo Lego inspirar uma criança com santa tristeza pelos seus pecados que fizeram o Deus-Homem sofrer tanto? Como pode uma criança imaginar que essa figura seja Deus? Esta imagem, assim como outras, como Nossa Senhora, São João Apóstolo, Santa Maria Madalena, etc., apresentam uma ideia errada e diluída da realidade sobrenatural. Outro exemplo, lembro-me de ter visto uma menina brincando alegremente com um conjunto de Lego inspirado numa verdade da nossa Fé, a Ressurreição. Quando sua mãe lhe perguntou o que Jesus fez depois de ressuscitar dos mortos, ela respondeu dizendo que Ele brincava com Seus discípulos. O brinquedo já conseguira dar-lhe uma visão errada e infantil de algo tão sublime e maravilhoso. A criança não pode ser responsabilizada pela sua atitude superficial em relação às coisas sagradas da nossa Fé, a culpa é dos pais. 
Dificilmente uma imagem que inspire contrição e tristeza pela Paixão de Cristo Ao longo do livro em estilo cômico, a doutrina é principalmente sólida no texto, mas as imagens e o espírito contradizem a doutrina. Por exemplo, ver a Santíssima Eucaristia retratada como uma peça de Lego diminui a verdadeira crença na Presença Real. Na prévia do Rosário, descobrimos que eles estão falando do Rosário progressista, com os Mistérios Luminosos incluído, não o Rosário de 15 dezenas que Nossa Senhora deu a São Domingos. Isto predispõe as crianças a aceitarem as reformas e mudanças progressistas. Tal como acontece com a imagem da Crucificação, as imagens Lego de Nossa Senhora do livro não estimulam qualquer reverência ou amor. Não apenas este livro Infelizmente, há muitas outras maneiras pelas quais a Fé foi degradada e transformada num parque infantil. 
Imagens sagradas para os bebês babarem Os produtos mastigáveis são particularmente ofensivos. Os bebês recebem esses rosários de silicone e outras imagens sagradas para usar como brinquedos de dentição. O Rosário – que contém um crucifixo e uma medalha – como brinquedo de dentição para o bebê babar não tornará a mãe ou o filho mais católico. Os bebês não precisam de Rosários e imagens abençoadas porque ainda não os compreendem. É melhor colocar uma verdadeira imagem benta ou Rosário acima do presépio. 
Rostos sorridentes dos Apóstolos e de Cristo na instituição da Sagrada Eucaristia Isso não apenas remove o temor reverencial do coração da criança, mas ela pode crescer e ver os santos como vê seus outros heróis de ação, apenas outras bonecas, como suas outras estatuetas e brinquedos. Uma criança que se alimenta de bobagens tão “fofas” se sentirá em casa ao entrar numa igreja progressista onde a arquitetura carece de beleza, o Tabernáculo está relegado a um altar lateral e faltam as imagens dos Santos. Combater a profanação Não há mais nada que possamos dizer sobre tudo isto. Se não for uma profanação, pelo menos leva a isso. Para combater isto, devemos dar às crianças um grande apreço pelo que é sagrado, bom e maravilhoso. 
Uma aula de Catecismo calma e séria de dias passados Portanto, qualquer um destes recursos “católicos” nefastos e cômicos destinados à educação das crianças deve ser descartado. São venenos que causarão muitos danos à vida espiritual de crianças facilmente impressionáveis. Uma alternativa louvável Uma alternativa válida a esses brinquedos e livros “católicos” é ter um altar familiar em casa. Este poderia ser o local onde a família se reúne para rezar, entronizar o Sagrado Coração, celebrar dias de festas especiais, etc. Esta seria uma maneira muito melhor de apresentar as coisas sagradas às crianças do que retratar essas coisas sagradas para brincar. 
Altares domésticos simples que inspiram reverência e respeito Nosso Senhor advertiu que seria melhor para aqueles que escandalizam os pequeninos serem lançados ao mar com uma pedra de moinho amarrada ao pescoço. Este é um aviso assustador, e os pais deveriam considerar se é isto, de fato, o que estão fazendo quando dão aos seus filhos os brinquedos e livros tolos de hoje. Os pais não precisam dar aos filhos estes “recursos,” mas sim um exemplo edificante de um amor ardente a Deus, de uma forte devoção à Santíssima Virgem e de uma militância zelosa na luta pela Igreja Católica. Os pais que consagram os seus filhos à Nossa Mãe Misericordiosa e lhes inspiram um terno amor por Ela, farão o melhor que puderem pelos seus filhos, pois esta Boa Rainha nunca será superada em generosidade. 
Postado em 14 de dezembro de 2023
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