Verdades esquecidas
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A Igreja louva a perfeita castidade
para os leigos

Vimos que o papa Pio XII defende a virgindade em sua Encíclica Sacra Virginitas como conferindo a mais alta dignidade moral e mais plenamente desenvolvendo as personalidades. Ele também enfatiza a importância da devoção a Nossa Senhora para aqueles que escolhem este caminho.

Aqui ele corrige aqueles que "se desviam do caminho certo" e exaltam o casamento como sendo mais alto que a virgindade. O Papa também encoraja a "perfeita castidade" a ser praticada por homens e mulheres leigos, e não apenas religiosos ligados por votos religiosos.


Papa Pio XII


E enquanto esta perfeita castidade é o tema de um dos três votos que constituem o estado religioso, e também é exigido pela Igreja Latina aos clérigos que tem ordens maiores e exigida dos membros dos Institutos Seculares, ela também floresce entre muitos que são leigos. no sentido pleno: Homens e mulheres que não estão constituídos em um estado público de perfeição e, seja por promessa ou voto privado, se abstêm completamente do casamento e dos prazeres sexuais para mais livremente servirem seu próximo e mais facilmente e estreitamente se unirem a Deus.

A todos esses amados filhos e filhas que de algum modo consagraram seus corpos e almas a Deus, nós os exortamos enfaticamente a fortalecerem sua santa resolução e a serem fiéis a ela.

No entanto, uma vez que alguns, afastando-se do caminho certo nesse assunto, exaltam o casamento a ponto de colocá-lo acima da virgindade e, assim, depreciam a castidade consagrada a Deus e o celibato clerical, nosso dever apostólico exige que agora de maneira particular declaremos e afirmemos o ensinamento da Igreja sobre o estado sublime da virgindade, e assim defendamos a verdade católica contra esses erros. Antes de tudo, pensamos que deve ser notado que a Igreja tomou o que é capital em seu ensinamento sobre a virgindade dos próprios lábios de seu Divino Esposo.

Pois quando os discípulos pensaram que as obrigações e óbices do matrimônio, que o discurso de seu Mestre deixara claro, pareciam extremamente árduos, eles Lhe disseram: “Se tal é a condição do homem a respeito de sua mulher, não convém casar.”

Jesus Cristo respondeu que Seu ideal não é entendido por todos, mas apenas por aqueles que receberam o dom; pois alguns são impedidos de casar por causa de algum defeito da natureza, outros por causa da violência e malícia dos homens, enquanto outros ainda se abstêm livremente movidos por sua própria vontade, e isso “pelo reino dos céus.” E concluiu com estas palavras: “Aquele que pode fazer isto, deixe-o fazer.”

Por essas palavras, o Mestre Divino não está falando dos impedimentos corporais ao casamento, mas de uma resolução feita livremente para se abster toda a vida do casamento e do prazer sexual. Pois ao comparar aqueles que por livre vontade decidiram renunciar a esses prazeres àqueles que por natureza ou a violência dos homens são forçados a fazê-lo, o Divino Redentor não está nos ensinando que a castidade para ser realmente perfeita deve ser perpétua?

Pio XII, Encíclica Sacra Virginitas
de 25 de março de 1954, n. 6-11

Postado em 16 de maio de 2019


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