Moral
A praga da coabitação
Eu estava refletindo um dia sobre a coabitação no trabalho e observei que muitos estavam vivendo nesse tipo de "estilo de vida". Essa situação piorou tanto entre os casais católicos quanto entre os não católicos. As estatísticas mais recentes do
Pew Research Center de 2017 indicam que o número de adultos norte-americanos que coabitam continua a aumentar, especialmente entre aqueles com 50 anos ou mais. Infelizmente, não é uma surpresa; bem, pelo menos não deveria ser, já que as taxas de casamento caíram nesse mesmo período.
O que é coabitação?
"Coabitação" é comumente referido como "morar junto" sem ser casado. Descreve o relacionamento de um homem e uma mulher sexualmente ativos e que compartilham uma casa, embora não sejam casados.
Isso realmente atingiu um nível que nunca vi antes; muitos agem como se isso fosse "bom" e desconsideram os ensinamentos da Igreja sobre como viver juntos antes do casamento. As razões para esta situação têm muitas causas: uma das que está no topo da lista é a falta de ensino adequado da paróquia local. Para ser justo, este não é o caso em TODAS as paróquias. Existem muitos bons padres e cursos de preparação para o casamento.
A Igreja está particularmente preocupada com a coabitação, porque a prática é muito comum hoje em dia. Isso é verdade, acima de tudo, porque - embora a sociedade possa aprovar essa prática - a coabitação simplesmente não pode ser alinhada ao plano de Deus para o casamento. Pode ser por isso que a maioria dos casais, que moram juntos antes do casamento, acha difícil manter a vida conjugal por muito tempo.
A Igreja não inventa leis. Ela transmite e interpreta o que Deus revelou através dos tempos. Ninguém na Igreja tem o direito de mudar o que Nosso Senhor Jesus Cristo ensinou. Se o fizessem, privariam as pessoas de conhecerem verdades que foram feitas para todos os tempos.
Nossa fé católica nos ensina que um relacionamento sexual pertence apenas ao casamento. O sexo fora do casamento é proibido por dois mandamentos da Lei de Deus, mostra desrespeito ao Sacramento do Matrimônio, a sacralidade do sexo e a dignidade humana.
São Paulo disse: “Porventura não sabeis que os injustos não possuirão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os fornicadores, nem os idólatras, nem os adúlteros.” (1 Coríntios 6: 9) Essas palavras não poderiam ser mais claras para quem as lê. Coabitar não está no plano de Deus. Existem muitas razões pelas quais os casais católicos não devem coabitar, e o mais importante é a salvação de suas almas. Esta é a doutrina perene da Igreja.
Papa Francisco sobre a coabitação
A apatia em que tantos católicos agem em relação a esse flagelo é absolutamente chocante. Muitos agem como se nada estivesse errado e até parabenizam os casais que estão nesse tipo de relacionamento. Ficou tão ruim que até o Papa Francisco se interessou por essa questão. Em um artigo no Life Site News o Papa disse que devemos "acolher" casais que coabitam "que preferem viver juntos sem se casar.”
Este conselho contradiz quase dois milênios do ensino católico. Também não ajuda a atual crise moral; ao contrário, continua a quebrar a verdade de nossa fé.
Testemunhei uma situação que é um exemplo da "desorientação diabólica" que atormenta a Igreja. Alguns anos atrás, fui convidado para um “casamento” que acabou não sendo um casamento. Vou dar todos os detalhes.
Havia um padre católico presente e uma apresentação litúrgica. O padre rezou pelo casal, mas parou antes que os votos pudessem ser proferidos. Como se viu, a mulher que deveria ser “casada” já havia sido casada em uma Igreja Católica com outro homem. O "noivo", nesse caso, havia sido casado "civilmente" também.
Duas coisas me impressionaram: por que um padre pensaria em dar uma bênção ao casal? Por que ele permitiu que as famílias e convidados presentes naquela reunião tivessem a ilusão de que estavam assistindo a um casamento real?
Agora, para ficar claro, não culpo nenhum dos presentes, pois tenho certeza de que eles não foram ensinados corretamente. Como você pode ver, no entanto, essa cerimônia foi um desastre que impactou muitas almas que foram testemunhas dela.
Qual é o plano de Deus?
“E criou Deus o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, e criou-os varão e fêmea.” (Gen 1:27)
Desde o início da Sagrada Escritura, afirma-se a criação do homem e da mulher à imagem e semelhança de Deus, e termina com uma visão do "banquete de casamento do Cordeiro" no Apocalipse. A Escritura fala do casamento e seu "mistério", sua instituição e o significado que Deus lhe deu, sua origem e seu fim, suas várias realizações ao longo da história da salvação, as dificuldades decorrentes do pecado e sua renovação "no Senhor" na Nova Aliança de Cristo e da Igreja.
Razões para o casamento
A união dos cônjuges alcança o triplo fim do casamento: 1) o apoio mútuo dos cônjuges; 2) a formação da prole e 3) o remédio para a concupiscência. Esses três significados ou razões do casamento não podem ser separados sem alterar a vida espiritual do casal e comprometer os bens do casamento e o futuro da família. O amor conjugal do homem e mulher está, portanto, sob a tríplice obrigação de fidelidade e fecundidade. (Catecismo do Concílio de Trento, Parte II, VIII, Casamento, §§ 13-14)
A coabitação quase invariavelmente envolve fornicação, que é um mal moral intrínseco (idem., Parte III, VII, 6º Mandamento, §§ 4, 7, 8, 9). Isso significa que é sempre e em toda parte gravemente imoral, comparado ao amor conjugal, que visa expressar a aliança conjugal entre marido e mulher. Como o Catecismo de Trento aponta, esse amor tem uma obrigação devida por cada cônjuge. O sacramento do casamento foi restaurado por Nosso Senhor Jesus Cristo para ser uma doação mútua gratuita, fiel e frutífera, (idem., Parte II, VIII, Casamento, §§ 26, 27)
Definição de casamento
A natureza e o significado do casamento devem, portanto, ser explicados primeiro. O vício raramente assume a aparência de virtude, e, portanto, deve-se tomar cuidado para que os fiéis não sejam enganados por uma falsa aparência de casamento e, assim, mancham suas almas com tormento e luxúria perversa. Para explicar esse assunto, comecemos com o significado da própria palavra.
O matrimônio, segundo a opinião geral dos teólogos, é definido: a união conjugal de homem e mulher, contratada entre duas pessoas qualificadas, o que as obriga a viver juntas ao longo da vida.
Para que as diferentes partes desta definição possam ser melhor compreendidas, deve-se ensinar que, embora um casamento perfeito tenha todas as seguintes condições, a saber, consentimento interno, pacto externo expresso por palavras, a obrigação e o vínculo decorrentes do contrato, e a dívida do casamento pela qual é consumada; todavia, a obrigação e o laço expressos apenas pela palavra união têm a força e a natureza do casamento.
O caráter especial dessa união é marcado pela palavra conjugal. Esta palavra é acrescentada porque outros contratos, pelos quais homens e mulheres se vinculam para ajudar-se mutuamente em consideração ao dinheiro recebido ou a outras razões, diferem essencialmente do matrimônio.
Em seguida, as palavras entre pessoas qualificadas; pois as pessoas excluídas por lei não podem contrair casamento e, se o fizerem, o casamento é inválido. Pessoas - por exemplo, no quarto grau de parentesco, um menino antes do décimo quarto ano e uma mulher antes do décimo segundo - as idades estabelecidas por lei - não podem contrair casamento. (Cf. idem., § 3)
As palavras que os obrigam a viver juntos ao longo da vida expressam a indissolubilidade do vínculo que une marido e mulher.
As três bênçãos do casamento
A doutrina a seguir também foi tirada do Catecismo do Concílio de Trento. (Parte II, O Sacramento do Matrimônio, §§23-25)
Prole
A primeira bênção, então, é uma família, ou seja, filhos nascidos de uma esposa verdadeira e legítima. O Apóstolo considerou tão altamente esta bênção que ele diz: “Contudo, salvar-se-á pela educação dos filhos, se permanecer na fé, na caridade, e na santidade, unidas à modéstia.” (1 Timóteo 2:15)
Essas palavras não devem ser entendidas apenas como gerar filhos, mas também como criá-los e educá-los na prática da piedade; pois o Apóstolo imediatamente acrescenta: se permanecer na fé. As escrituras dizem: “Tens filhos? Instrua-os para que sejam dóceis desde a infância.” O mesmo é ensinado pelo Apóstolo; enquanto Tobias, Jó e outros santos Patriarcas da Sagrada Escritura nos fornecem belos exemplos de tal ensinamento. Os deveres de pais e filhos serão, no entanto, estabelecidos em detalhes quando falarmos do Quarto Mandamento.
Fidelidade
A segunda vantagem do casamento é a fé, e não a virtude que recebemos no batismo; mas a fidelidade que une esposa a marido e marido a esposa de tal maneira que eles entregam um ao outro o poder sobre seus corpos, prometendo ao mesmo tempo nunca violar o vínculo sagrado do Matrimônio. Isso é facilmente deduzido das palavras pronunciadas por Adão ao tomar Eva como esposa, e que depois foram confirmadas por Cristo Nosso Senhor no Evangelho: “Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e serão dois numa só carne.” (Gênesis 2:24)
Também se deduz das palavras do Apóstolo: "A mulher não tem poder sobre o seu corpo, mas sim o marido. E, da mesma sorte, o marido não tem poder sobre o seu corpo, mas sim a mulher." (1 Cor 7: 4) Justamente, então, o Senhor na Lei Antiga ordenou as penas mais severas contra adúlteros que violaram essa fidelidade conjugal.
A fidelidade matrimonial também exige que se amem com um amor especial, santo e puro; não como os adúlteros se amam, mas como Cristo ama Sua Igreja. Esta é a regra estabelecida pelo Apóstolo quando ele diz: “Maridos, amai as vossas mulheres, como também Cristo também amou a Igreja e por ela se entregou a si mesmo.” (Ef. 5:25) E certamente o amor de Cristo por Sua Igreja era imenso; era um amor inspirado não por sua própria vantagem, mas somente pela vantagem de sua esposa.
Sacramento
A terceira vantagem é chamada Sacramento, ou seja, o vínculo indissolúvel do casamento. Como diz o Apóstolo: “Quanto àqueles que estão unidos em matrimônio, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher se não separe do marido.” (1 Cor 7:10) E, de fato, se o casamento como sacramento representa a união de Cristo com Sua Igreja, também necessariamente se segue que, assim como Cristo nunca se separa de Sua Igreja, assim, da mesma maneira, a esposa não pode se separar do marido no que diz respeito ao vínculo matrimonial.
Conclusão
Não há outra maneira de entender o claro ensino da Santa Mãe Igreja. A Igreja, os santos e os doutores ensinaram claramente que a coabitação de uma mulher e um homem constitui um relacionamento pecaminoso que prejudica suas almas e é uma afronta ao Deus Todo-Poderoso.
“O amor de marido e mulher é a força que une a sociedade.” - São João Crisóstomo
O que é coabitação?
"Coabitação" é comumente referido como "morar junto" sem ser casado. Descreve o relacionamento de um homem e uma mulher sexualmente ativos e que compartilham uma casa, embora não sejam casados.
Isso realmente atingiu um nível que nunca vi antes; muitos agem como se isso fosse "bom" e desconsideram os ensinamentos da Igreja sobre como viver juntos antes do casamento. As razões para esta situação têm muitas causas: uma das que está no topo da lista é a falta de ensino adequado da paróquia local. Para ser justo, este não é o caso em TODAS as paróquias. Existem muitos bons padres e cursos de preparação para o casamento.
A Igreja não inventa leis. Ela transmite e interpreta o que Deus revelou através dos tempos. Ninguém na Igreja tem o direito de mudar o que Nosso Senhor Jesus Cristo ensinou. Se o fizessem, privariam as pessoas de conhecerem verdades que foram feitas para todos os tempos.
Nossa fé católica nos ensina que um relacionamento sexual pertence apenas ao casamento. O sexo fora do casamento é proibido por dois mandamentos da Lei de Deus, mostra desrespeito ao Sacramento do Matrimônio, a sacralidade do sexo e a dignidade humana.
São Paulo disse: “Porventura não sabeis que os injustos não possuirão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os fornicadores, nem os idólatras, nem os adúlteros.” (1 Coríntios 6: 9) Essas palavras não poderiam ser mais claras para quem as lê. Coabitar não está no plano de Deus. Existem muitas razões pelas quais os casais católicos não devem coabitar, e o mais importante é a salvação de suas almas. Esta é a doutrina perene da Igreja.
Papa Francisco sobre a coabitação
A apatia em que tantos católicos agem em relação a esse flagelo é absolutamente chocante. Muitos agem como se nada estivesse errado e até parabenizam os casais que estão nesse tipo de relacionamento. Ficou tão ruim que até o Papa Francisco se interessou por essa questão. Em um artigo no Life Site News o Papa disse que devemos "acolher" casais que coabitam "que preferem viver juntos sem se casar.”
Francisco: 'Deveríamos dar as boas-vindas a quem prefere viver juntos sem se casar’
Testemunhei uma situação que é um exemplo da "desorientação diabólica" que atormenta a Igreja. Alguns anos atrás, fui convidado para um “casamento” que acabou não sendo um casamento. Vou dar todos os detalhes.
Havia um padre católico presente e uma apresentação litúrgica. O padre rezou pelo casal, mas parou antes que os votos pudessem ser proferidos. Como se viu, a mulher que deveria ser “casada” já havia sido casada em uma Igreja Católica com outro homem. O "noivo", nesse caso, havia sido casado "civilmente" também.
Duas coisas me impressionaram: por que um padre pensaria em dar uma bênção ao casal? Por que ele permitiu que as famílias e convidados presentes naquela reunião tivessem a ilusão de que estavam assistindo a um casamento real?
Agora, para ficar claro, não culpo nenhum dos presentes, pois tenho certeza de que eles não foram ensinados corretamente. Como você pode ver, no entanto, essa cerimônia foi um desastre que impactou muitas almas que foram testemunhas dela.
Qual é o plano de Deus?
“E criou Deus o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, e criou-os varão e fêmea.” (Gen 1:27)
Desde o início da Sagrada Escritura, afirma-se a criação do homem e da mulher à imagem e semelhança de Deus, e termina com uma visão do "banquete de casamento do Cordeiro" no Apocalipse. A Escritura fala do casamento e seu "mistério", sua instituição e o significado que Deus lhe deu, sua origem e seu fim, suas várias realizações ao longo da história da salvação, as dificuldades decorrentes do pecado e sua renovação "no Senhor" na Nova Aliança de Cristo e da Igreja.
Razões para o casamento
A união dos cônjuges alcança o triplo fim do casamento: 1) o apoio mútuo dos cônjuges; 2) a formação da prole e 3) o remédio para a concupiscência. Esses três significados ou razões do casamento não podem ser separados sem alterar a vida espiritual do casal e comprometer os bens do casamento e o futuro da família. O amor conjugal do homem e mulher está, portanto, sob a tríplice obrigação de fidelidade e fecundidade. (Catecismo do Concílio de Trento, Parte II, VIII, Casamento, §§ 13-14)
Um casamento medieval
Definição de casamento
A natureza e o significado do casamento devem, portanto, ser explicados primeiro. O vício raramente assume a aparência de virtude, e, portanto, deve-se tomar cuidado para que os fiéis não sejam enganados por uma falsa aparência de casamento e, assim, mancham suas almas com tormento e luxúria perversa. Para explicar esse assunto, comecemos com o significado da própria palavra.
O matrimônio, segundo a opinião geral dos teólogos, é definido: a união conjugal de homem e mulher, contratada entre duas pessoas qualificadas, o que as obriga a viver juntas ao longo da vida.
Para que as diferentes partes desta definição possam ser melhor compreendidas, deve-se ensinar que, embora um casamento perfeito tenha todas as seguintes condições, a saber, consentimento interno, pacto externo expresso por palavras, a obrigação e o vínculo decorrentes do contrato, e a dívida do casamento pela qual é consumada; todavia, a obrigação e o laço expressos apenas pela palavra união têm a força e a natureza do casamento.
O caráter especial dessa união é marcado pela palavra conjugal. Esta palavra é acrescentada porque outros contratos, pelos quais homens e mulheres se vinculam para ajudar-se mutuamente em consideração ao dinheiro recebido ou a outras razões, diferem essencialmente do matrimônio.
Em seguida, as palavras entre pessoas qualificadas; pois as pessoas excluídas por lei não podem contrair casamento e, se o fizerem, o casamento é inválido. Pessoas - por exemplo, no quarto grau de parentesco, um menino antes do décimo quarto ano e uma mulher antes do décimo segundo - as idades estabelecidas por lei - não podem contrair casamento. (Cf. idem., § 3)
As palavras que os obrigam a viver juntos ao longo da vida expressam a indissolubilidade do vínculo que une marido e mulher.
As três bênçãos do casamento
A doutrina a seguir também foi tirada do Catecismo do Concílio de Trento. (Parte II, O Sacramento do Matrimônio, §§23-25)
Prole
É através do casamento que as famílias
têm continuidade e desempenham um papel na História
Essas palavras não devem ser entendidas apenas como gerar filhos, mas também como criá-los e educá-los na prática da piedade; pois o Apóstolo imediatamente acrescenta: se permanecer na fé. As escrituras dizem: “Tens filhos? Instrua-os para que sejam dóceis desde a infância.” O mesmo é ensinado pelo Apóstolo; enquanto Tobias, Jó e outros santos Patriarcas da Sagrada Escritura nos fornecem belos exemplos de tal ensinamento. Os deveres de pais e filhos serão, no entanto, estabelecidos em detalhes quando falarmos do Quarto Mandamento.
Fidelidade
A segunda vantagem do casamento é a fé, e não a virtude que recebemos no batismo; mas a fidelidade que une esposa a marido e marido a esposa de tal maneira que eles entregam um ao outro o poder sobre seus corpos, prometendo ao mesmo tempo nunca violar o vínculo sagrado do Matrimônio. Isso é facilmente deduzido das palavras pronunciadas por Adão ao tomar Eva como esposa, e que depois foram confirmadas por Cristo Nosso Senhor no Evangelho: “Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e serão dois numa só carne.” (Gênesis 2:24)
Também se deduz das palavras do Apóstolo: "A mulher não tem poder sobre o seu corpo, mas sim o marido. E, da mesma sorte, o marido não tem poder sobre o seu corpo, mas sim a mulher." (1 Cor 7: 4) Justamente, então, o Senhor na Lei Antiga ordenou as penas mais severas contra adúlteros que violaram essa fidelidade conjugal.
A fidelidade matrimonial também exige que se amem com um amor especial, santo e puro; não como os adúlteros se amam, mas como Cristo ama Sua Igreja. Esta é a regra estabelecida pelo Apóstolo quando ele diz: “Maridos, amai as vossas mulheres, como também Cristo também amou a Igreja e por ela se entregou a si mesmo.” (Ef. 5:25) E certamente o amor de Cristo por Sua Igreja era imenso; era um amor inspirado não por sua própria vantagem, mas somente pela vantagem de sua esposa.
Sacramento
A terceira vantagem é chamada Sacramento, ou seja, o vínculo indissolúvel do casamento. Como diz o Apóstolo: “Quanto àqueles que estão unidos em matrimônio, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher se não separe do marido.” (1 Cor 7:10) E, de fato, se o casamento como sacramento representa a união de Cristo com Sua Igreja, também necessariamente se segue que, assim como Cristo nunca se separa de Sua Igreja, assim, da mesma maneira, a esposa não pode se separar do marido no que diz respeito ao vínculo matrimonial.
Conclusão
Não há outra maneira de entender o claro ensino da Santa Mãe Igreja. A Igreja, os santos e os doutores ensinaram claramente que a coabitação de uma mulher e um homem constitui um relacionamento pecaminoso que prejudica suas almas e é uma afronta ao Deus Todo-Poderoso.
“O amor de marido e mulher é a força que une a sociedade.” - São João Crisóstomo
Postado em 16 de outubro de 2019
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