Conversas com Janete
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Papa envergonhado pelas conversões
Minha amiga Janete, que recebe diariamente novas ondas de choque do Vatican News, ficou particularmente chateada com o recente relatório de um "encontro" de Francisco na África. Ele estava conversando em uma reunião privada com um grupo de 24 de seus irmãos Jesuítas do Zimbábue e Moçambique (e um de Portugal). Era informal naturalmente. O Papa Bergoglio convidou o grupo a formar um círculo com cadeiras em uma sala decorada com arte moderna e uma cena com arco-íris, o provincial deu uma palavra de boas-vindas e a conversa começou.
Ele encorajou os padres a trabalhar com "grupos Protestantes sérios como os Luteranos" que pregam pobreza e não prosperidade. Esses Luteranos e outros "Cristãos evangélicos sérios" que pregam o "verdadeiro evangelho" são bons porque não fazem proselitismo. "Eu já disse isso muitas vezes", afirmou enfaticamente, "o proselitismo não é Cristão."
Deixe-me parar e analisar apenas um momento esta notícia, pois ela tem dois erros fundamentais:
Erro um: que a seita Luterana e outras seitas Protestantes podem pregar o verdadeiro Evangelho de Cristo. Isto é falso. A Igreja Católica sempre ensinou que os Protestantes eram hereges. Eles devem ser contrariados e convertidos porque levam as pessoas para longe do rebanho de Cristo e para a perdição.
A propósito, esse erro foi ensinado por palavras e exemplos, não apenas por Francisco, mas por todos os Papas pós-Conciliares.
Erro dois: Uma das características da Igreja Católica é sua natureza apostólica, que se traduz em levar o Evangelho a todas as nações, ou seja, ter missões e proselitizar. Ela é chamada a converter todos os povos desde o princípio, quando Nosso Senhor ordenou aos Apóstolos: "Ide, pois, ensinai todas as gentes; batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo." (Mt 28:19). Ninguém, nem mesmo um Papa, pode negar uma das características essenciais da Igreja.
'Uma certa amargura'
Mas o que realmente perturbou Janete foram os próximos comentários de Francisco: "Hoje senti certa amargura depois de uma reunião com jovens. Uma mulher se aproximou de mim com um jovem e uma jovem. Disseram-me que eles faziam parte de um movimento levemente fundamentalista."
Permitam-me observar de passagem que por fundamentalista Francisco quis dizer os Católicos tradicionalistas ou conservadores, que não são do seu agrado.
O Papa continuou: "A mulher me disse em espanhol perfeito: ''Vossa Santidade, sou da África do Sul. Esse garoto era hindu e se converteu ao catolicismo. Essa garota era anglicana e se converteu ao catolicismo.' Mas ela me contou de maneira triunfante, como se ela estivesse exibindo um troféu de caça. Eu me senti desconfortável e disse a ela: 'Senhora, evangelização sim, proselitismo não.'"
Ele continuou explicando por que não gosta de conversão: "O proselitismo é incapaz de criar um caminho religioso de liberdade. Ele sempre vê pessoas sendo subjugadas de uma maneira ou de outra. Na evangelização, o protagonista é Deus, no proselitismo é o eu.”
"Precisamos evangelizar, o que é muito diferente do proselitismo,” concluiu.
E assim, temos um Papa que se irrita com os Católicos que convertem hereges e pagãos na Única e Verdadeira Fé. Um Papa que, em vez de parabenizar os novos Católicos pela boa sorte de entrar no rebanho de Cristo, castiga aqueles que os trouxeram para lá, fingindo que alguma forma de opressão deve ter sido usada.
Então, por que converter nossas famílias e amigos?
Essa declaração incomodou muito minha amiga Janete por razões pessoais. A esposa de seu irmão é uma convertida católica cuja mãe, Helen, continua sendo Batista Protestante. Janete tentou incentivar seu irmão e sua esposa a trazer para a Fé Católica aquela parente de 80 anos antes de morrer.
Seu irmão e sua esposa afirmaram que sua conversão não é necessária, uma vez que o padre local lhes disse: "Uma mulher tão boa e 'Cristã' como Helen não precisa se converter. Deus certamente a levará diretamente para o céu."
Este não é, no entanto, o ensino constante da Igreja, que desde o início sempre pregou que não há salvação fora da Igreja Católica. Se realmente acreditarmos nisso, não pouparemos esforços para tentar converter nossas famílias e entes queridos à Fé Católica.
Por outro lado, se a conversão não importa, qual era a necessidade dos brutais martírios do Bispo John Fisher, Thomas More e tantos outros Católicos Ingleses? Qual foi o motivo das guerras Católicas contra os Protestantes? Qual foi o propósito dos missionários que arriscaram suas vidas para converter nativos no Novo Mundo? Eu poderia continuar e continuar.
Em resumo, toda a ação missionária da Igreja se torna fútil e até tola diante do espírito que emana do Vaticano II.
Uma 'nova evangelização' contraditória
O que eu gostaria de enfatizar a você, minha boa amiga Janete, é um ponto que você tem dificuldade em aceitar. Ou seja, ele é não apenas o terrível Francisco que tem pregado contra o proselitismo e chamando por uma "evangelização que é essencialmente testemunha."
Esta tem sido a posição constante dos Papas pós-Concílio. Após o Concílio, a Sagrada Congregação para a Propagação da Fé ganhou um novo título, a Congregação para a Evangelização dos Povos. Mas o poder real mudou para três novas secretarias - para Cristãos, Não Cristãos e Não Crentes, onde o foco se tornou o diálogo. (Cf. Atila Guimarães, Animus Delendi II, p. 187)
De fato, em 1988, a Secretaria de Não Cristãos foi renomeada de Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-Religioso. Seus três objetivos foram claramente definidos: promover a compreensão e o respeito mútuos entre as 'religiões', incentivar o estudo e promover o diálogo. Nada foi dito sobre conversão.
Existem tantos exemplos de Papas pós-Conciliares seguindo essa linha e pregando contra a conversão que seria necessário outro longo artigo para descrevê-los.
De fato, querida Janete, observe que nesta conversa que a incomodou tanto, Francisco citou um discurso que Bento XVI fez no Santuário de Nossa Senhora Aparecida no Brasil durante sua visita em 2017. Lá, o pontífice Alemão disse que a Igreja não deve se envolver em proselitismo.
Essa negação oficial da característica apostólica da Igreja pela negação de que seguidores de outras religiões devem se converter à Fé está sabotando a militância Católica em todos os lugares. Hoje, quase ninguém ouve a doutrina Católica sobre 'extra Ecclesiam nulla salus' ensinada na íntegra. E hoje muitos Católicos acreditam erroneamente que as pessoas podem ser salvas sem se converter na única e verdadeira Fé
O que podemos fazer nessa triste situação? Devemos continuar a resistir à doutrina errônea espalhada até nos mais altos níveis. E devemos continuar a fazer o possível para converter nossos familiares e amigos que estão fora do caminho da salvação, o caminho cujo guia seguro é o Magistério Católico e que leva ao céu.
Por favor, não chame os cristãos protestantes
Quem entra no ecumenismo abandona a verdadeira religião
Pio XI refuta Ut Unum Sint de João Paulo II
Ecumenismo é sinônimo de indiferentismo religioso
Nem a caridade nem o "martírio" podem obter a salvação dos não-católicos
Como abordar protestantes e cismáticos
Não chame evangélicos de protestantes
Sínodo ecumênico sem precedentes de Bento XVI
Francisco diz aos Jesuítas em Moçambique para não proselitizar
Deixe-me parar e analisar apenas um momento esta notícia, pois ela tem dois erros fundamentais:
Erro um: que a seita Luterana e outras seitas Protestantes podem pregar o verdadeiro Evangelho de Cristo. Isto é falso. A Igreja Católica sempre ensinou que os Protestantes eram hereges. Eles devem ser contrariados e convertidos porque levam as pessoas para longe do rebanho de Cristo e para a perdição.
A propósito, esse erro foi ensinado por palavras e exemplos, não apenas por Francisco, mas por todos os Papas pós-Conciliares.
Erro dois: Uma das características da Igreja Católica é sua natureza apostólica, que se traduz em levar o Evangelho a todas as nações, ou seja, ter missões e proselitizar. Ela é chamada a converter todos os povos desde o princípio, quando Nosso Senhor ordenou aos Apóstolos: "Ide, pois, ensinai todas as gentes; batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo." (Mt 28:19). Ninguém, nem mesmo um Papa, pode negar uma das características essenciais da Igreja.
'Uma certa amargura'
Mas o que realmente perturbou Janete foram os próximos comentários de Francisco: "Hoje senti certa amargura depois de uma reunião com jovens. Uma mulher se aproximou de mim com um jovem e uma jovem. Disseram-me que eles faziam parte de um movimento levemente fundamentalista."
Permitam-me observar de passagem que por fundamentalista Francisco quis dizer os Católicos tradicionalistas ou conservadores, que não são do seu agrado.
No templo Luterano, o Papa ensina às crianças que elas alcançam a salvação em sua falsa seita
Ele continuou explicando por que não gosta de conversão: "O proselitismo é incapaz de criar um caminho religioso de liberdade. Ele sempre vê pessoas sendo subjugadas de uma maneira ou de outra. Na evangelização, o protagonista é Deus, no proselitismo é o eu.”
"Precisamos evangelizar, o que é muito diferente do proselitismo,” concluiu.
E assim, temos um Papa que se irrita com os Católicos que convertem hereges e pagãos na Única e Verdadeira Fé. Um Papa que, em vez de parabenizar os novos Católicos pela boa sorte de entrar no rebanho de Cristo, castiga aqueles que os trouxeram para lá, fingindo que alguma forma de opressão deve ter sido usada.
Então, por que converter nossas famílias e amigos?
Essa declaração incomodou muito minha amiga Janete por razões pessoais. A esposa de seu irmão é uma convertida católica cuja mãe, Helen, continua sendo Batista Protestante. Janete tentou incentivar seu irmão e sua esposa a trazer para a Fé Católica aquela parente de 80 anos antes de morrer.
Seu irmão e sua esposa afirmaram que sua conversão não é necessária, uma vez que o padre local lhes disse: "Uma mulher tão boa e 'Cristã' como Helen não precisa se converter. Deus certamente a levará diretamente para o céu."
Este não é, no entanto, o ensino constante da Igreja, que desde o início sempre pregou que não há salvação fora da Igreja Católica. Se realmente acreditarmos nisso, não pouparemos esforços para tentar converter nossas famílias e entes queridos à Fé Católica.
Por outro lado, se a conversão não importa, qual era a necessidade dos brutais martírios do Bispo John Fisher, Thomas More e tantos outros Católicos Ingleses? Qual foi o motivo das guerras Católicas contra os Protestantes? Qual foi o propósito dos missionários que arriscaram suas vidas para converter nativos no Novo Mundo? Eu poderia continuar e continuar.
Em resumo, toda a ação missionária da Igreja se torna fútil e até tola diante do espírito que emana do Vaticano II.
Uma 'nova evangelização' contraditória
O que eu gostaria de enfatizar a você, minha boa amiga Janete, é um ponto que você tem dificuldade em aceitar. Ou seja, ele é não apenas o terrível Francisco que tem pregado contra o proselitismo e chamando por uma "evangelização que é essencialmente testemunha."
Esta tem sido a posição constante dos Papas pós-Concílio. Após o Concílio, a Sagrada Congregação para a Propagação da Fé ganhou um novo título, a Congregação para a Evangelização dos Povos. Mas o poder real mudou para três novas secretarias - para Cristãos, Não Cristãos e Não Crentes, onde o foco se tornou o diálogo. (Cf. Atila Guimarães, Animus Delendi II, p. 187)
Acima, Bento XVI no Brasil 2007: "A Igreja não se envolve em proselitismo"; abaixo, Paulo VI a um guru em 1972: "A vida Hindu e a vida Cristã devem andar juntas. Sua mensagem e minha mensagem são as mesmas"
Existem tantos exemplos de Papas pós-Conciliares seguindo essa linha e pregando contra a conversão que seria necessário outro longo artigo para descrevê-los.
De fato, querida Janete, observe que nesta conversa que a incomodou tanto, Francisco citou um discurso que Bento XVI fez no Santuário de Nossa Senhora Aparecida no Brasil durante sua visita em 2017. Lá, o pontífice Alemão disse que a Igreja não deve se envolver em proselitismo.
Essa negação oficial da característica apostólica da Igreja pela negação de que seguidores de outras religiões devem se converter à Fé está sabotando a militância Católica em todos os lugares. Hoje, quase ninguém ouve a doutrina Católica sobre 'extra Ecclesiam nulla salus' ensinada na íntegra. E hoje muitos Católicos acreditam erroneamente que as pessoas podem ser salvas sem se converter na única e verdadeira Fé
O que podemos fazer nessa triste situação? Devemos continuar a resistir à doutrina errônea espalhada até nos mais altos níveis. E devemos continuar a fazer o possível para converter nossos familiares e amigos que estão fora do caminho da salvação, o caminho cujo guia seguro é o Magistério Católico e que leva ao céu.
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Por favor, não chame os cristãos protestantes Quem entra no ecumenismo abandona a verdadeira religião Pio XI refuta Ut Unum Sint de João Paulo II Ecumenismo é sinônimo de indiferentismo religioso Nem a caridade nem o "martírio" podem obter a salvação dos não-católicos Como abordar protestantes e cismáticos Não chame evangélicos de protestantes Sínodo ecumênico sem precedentes de Bento XVI______________________
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