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Esperança para os Católicos vivendo vidas escandalosas

James L. Ward
Em um artigo de Marco Tosatti, em La Stampa comentando as reuniões dos Cardeais que ocorreram em fevereiro para discutir a família, ele afirma: "A atual opinião é que a Teoria de Kasper (Cardeal) Kasper tende dar a permissão em geral para os divorciados e recasados receber a Comunhão, sem que o casamento anterior seja reconhecido como nulo ..." (24 de março de 2014)

cardinal tagle

Card. Tagle de Manila já anunciou que permitirá a Comunhão para os divorciados e casados novamente

O plano de Kasper visa atrair milhões de Católicos caídos de volta à Igreja e aos Sacramentos. A diluição da doutrina a ponto de comprometer os ensinamentos dogmáticos da Igreja Católica não é o tipo de tomada de decisão eclesiástica que Nosso Senhor Jesus ensinou.

Seu plano é acomodar os homens e mulheres divorciados e recasados, que recebam os sacramentos com a tranquilidade de uma certa consciência e a verdadeira esperança da salvação. Mas agora, por causa de sua flagrante desobediência aos Mandamentos, eles estão fora da Comunhão com os ensinamentos da Igreja Católica Romana. Portanto, eles abrigam em suas almas as terríveis consequências de pecados mortais não perdoados.

Todos somos pecadores, mas como membros da Igreja Militante, pacientemente continuamos a trabalhar em nossa salvação com "temor e tremor" (Flp 2:12), mas confiantes nas graças da coragem, tranquilidade e perseverança que emanam dos corações de Jesus e Maria. Para muitas almas hoje, o retorno ao estado da Graça Santificante é complexo por causa das escolhas pecaminosas que fizeram.

Dado o constante e claro ensino moral da Igreja de que o Sacramento do casamento é indissolúvel, as pessoas divorciadas e recasadas não são, obviamente, admitidas a receber a Comunhão. Muitas dessas almas abandonaram qualquer prática religiosa porque sabiam que estavam dando escândalos públicos e não queriam encarar a perspectiva de ir à Missa e não receber a Comunhão.

Concordo que esta é realmente uma experiência angustiante. Mas também concordo que a censura imposta a essas almas é uma proteção para todos aqueles que vivem uma vida de casamento seguindo a Moral Católica. É um castigo necessário primeiro, para o bem da alma do pecador; segundo, para o bem de toda a Igreja, que é encorajada a praticar a virtude e evitar escândalos.

Não é difícil entender o drama espiritual que se desenrola dentro de uma dessas almas. A reconciliação continua sendo um objetivo não correspondido, devido à complexidade dos relacionamentos conjugais e à realidade das responsabilidades de um homem com a família que ele criou ou assumiu. Ele quer se reconciliar com Nosso Senhor Jesus Cristo, mas não tem coragem de romper com sua vida escandalosa, pedir perdão e dar um exemplo público de arrependimento. Para estar em união com Deus e Sua Santa Igreja e retornar à vida da graça santificadora, todos os homens e mulheres devem obedecer aos mandamentos e à Moral Católica.

A verdadeira solução é a castidade

A solução para essa alma é colocar a si mesma, seus entes queridos e sua família de volta no caminho estreito para o Céu. Mas primeiro, ela deve pensar seriamente sobre sua situação atual. Ela deve considerar seriamente o estado de sua alma quando morrer e for julgada. E se ela ganhar o mundo inteiro, mas sofrer e perder sua alma imortal? Quão importante é para ela se reconciliar com Deus? Quão importante para ela é a revitalização de uma certa esperança para o Céu nas profundezas de sua alma? Ela está disposta a pagar o preço do discipulado e levar sua cruz diariamente?

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A pesagem das almas no julgamento

“Rogo-vos, pois, irmãos, pela misericórdia de Deus, que ofereçais os vossos corpos como uma hóstia viva, santa, agradável a Deus, como o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas reformai-vos com o renovamento do vosso espírito, para que reconheçais qual é a vontade de Deus, boa, agradável e perfeita.” (Rom 12: 1-2)

A perfeita vontade de Deus para todos nós é que cada um seja salvo. Almas fora do estado de graça devem agir, ter coragem. Suas almas eternas são pérolas de grande valor. A decisão deles determinará seu destino final: Céu ou Inferno.

A solução é a castidade. Ao viver uma vida casta, ele pode purificar sua alma do pecado da fornicação, arrepender-se, dar um exemplo público da rejeição de sua vida escandalosa, retornar aos sacramentos, reparar e compensar todas as suas transgressões pecaminosas e, o mais importante, encontrar a paz com o seu Criador.

Para concluir, a castidade hoje em dia é um antídoto para a cultura da luxúria que permeia a nossa sociedade apóstata. A castidade é uma força poderosa para conter a avalanche de almas perdidas que se dirigem ao abismo eterno. Para aquelas almas que agonizam se serão salvas e irão para o Céu por causa das escolhas que fizeram em seus relacionamentos ou casamentos, esta é uma maneira de reparar e compensar as ofensas contra nosso Criador.

Milhões de pessoas, que outrora eram Católicos praticantes, foram forçados por sua própria perversidade e obstinação a deixar o estado da graça santificante, que poderia garantir sua salvação. Mas o dom da castidade é uma graça especial dada pela misericórdia de Deus para ajudar as almas sinceras a romper com o turbilhão da concupiscência humana e a fugir com um espírito renovado naquele caminho que leva à vida eterna com Nosso Senhor, a Virgem Maria e a Igreja Triunfante.

"Portanto, se algum, pois, está em Cristo é uma nova criatura; passaram as coisas velhas; eis que tudo se fez novo." (2 Cor: 5:17)

“Dada a atualidade do tema deste artigo (23 de maio de 2014), TIA do Brasil resolveu republicá-lo - mesmo se alguns dados são antigos - para benefício de nossos leitores.”

Postado em 28 de fevereiro de 2020

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