Fé sob Ataque
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Impondo o Culto do Homem nas
Estações da Cruz
O Congresso de Educação Religiosa de Los Angeles atrai milhares de educadores Católicos em todo o país todos os anos. Eles vêm ao maior encontro anual de Católicos do país para ouvir os oradores mais progressistas da Igreja, participam dos workshops mais bizarros e participam das devoções menos devocionais que existem; em suma, é um evento de gala de todas as coisas não Católicas.
Quando estava sob a direção do notório Card. Roger Mahony (de 1985 a 2011), a gente esperava o pior, que sempre foi feito.
É triste informar, mas agora com o patrocínio do supostamente “conservador” Arcebispo de Los Angeles José Horácio Gomez, membro do Opus Dei, nada mudou e algumas coisas pioraram. Como em 2015, também neste ano de 2016 uma criatividade desenfreada em liturgias foi oferecida aos cerca de 40.000 participantes: estas incluem Liturgias da Igreja na Periferia, Cultura Negra e o Cuidado da Terra, bem como uma Missa de Compaixão e a Missa Pop Rock habitual da Juventude.
Depois, há o "Espaço Sagrado.”
O chamado Espaço Sagrado, no terceiro andar do Centro de Convenções de Anaheim, é onde os participantes vão para “refrescar o espírito” percorrendo o labirinto, refletindo sobre a arte, ouvindo música e “experimentando” a Via Sacra. Tudo, exceto a oração, parece estar na moda lá. Rezar o Rosário, como Nossa Senhora pediu em Fátima, certamente não estava no programa.
A Via Sacra para a qual todos foram convidados a “vivenciar” foi intitulada “Um Jardim dos Sonhos” e o foco foram as vítimas do tráfico de pessoas. Em cada “estação” os participantes “contemplaram“ artefatos dos “sobreviventes” (aqueles que escaparam da rede de tráfico): fotos, cartas, peças de arte, todos considerados “sagrados.“
Por exemplo, em uma estação, os participantes foram convidados a ponderar sobre um único sutiã preto colocado em um bloco de exibição sob um pôster de uma mulher cuja boca está coberta por um lenço vermelho. Resta-nos adivinhar como uma peça de roupa íntima figura na Paixão de Cristo…
Mas então, os participantes não eram convidados a contemplar o sofrimento de Cristo, mas sim a miséria humana causada pelo homem. “Nosso primeiro objetivo,” disse o representante de educação religiosa de Los Angeles Giovanni Perez, “é aumentar a conscientização sobre a natureza do tráfico de pessoas e os danos que ele causa às vítimas.” Não é um tema indigno de inspirar a ação Católica, mas beira a blasfêmia quando os sofrimentos de Cristo são casualmente substituídos pelos do homem.
Este tipo de estações centradas no homem é precisamente o que os educadores religiosos de todo o país estão sendo incentivados a repetir em suas próprias paróquias e centros juvenis. Como a peça central dos “Espaços Sagrados” no maior Congresso de Educação Religiosa do país, este novo tipo de Estações visa influenciar os fiéis a dar mais importância à miséria do homem do que ao sofrimento de Cristo.
Esta “experiência” induz os Católicos a pensar que as Estações de Santo Afonso de Ligório são antiquadas e ultrapassadas, em descompasso com a solidariedade para com os sofredores e marginalizados que o atual Papa está constantemente pedindo aos Católicos que abracem.
Vale destacar que este ano, pela primeira vez, os 15.000 adolescentes que participaram da Jornada da Juventude foram convidados a passar um tempo nos chamados Espaços Sagrados, “refletindo com atenção” sobre suas vidas enquanto “caminham para o centro de o labirinto para encontrar a iluminação interior,” e permanecer em solidariedade orante com as vítimas do tráfico de pessoas, em vez de meditar sobre o sofrimento de Cristo e seus pecados.
Como este Congresso está “educando” esses jovens? Ensinando-lhes que os únicos pecados reais são os cometidos contra os direitos humanos.
Estações de migrantes em exibição na Catedral de Cristo
Outra Estação da Cruz centrada no homem em exibição nesta Quaresma foi encontrada no Christ Cathedral Cultural Center na Diocese de Orange, no sul da Califórnia. Se possível, foi ainda mais “vanguardista” porque se concentrou na situação difícil dos migrantes Mexicanos a caminho da terra prometida dos Estados Unidos. O Bispo de Orange County, Kevin Vann, ficou tão entusiasmado com as “Estações de Migrantes,” como são chamadas, que postou fotos da exposição no Twitter.
Cada suposta estação é um poste de madeira cercado por uma pilha de lixo coletado pela “artista” Deborah McCullough ao longo da fronteira EUA-México. Esses “artefatos sagrados,” como ela os chama - um termo repetido pelo clero - incluem roupas sujas e tênis, escovas de dente e pentes velhos, cobertores gastos e mochilas descartadas por pessoas que migram ilegalmente do México para os Estados Unidos.
Os títulos das Estações também foram renomeados para acompanhar a situação dos imigrantes, imitando assim os episódios que Nosso Senhor sofreu em seu caminho para a Crucificação. Aqui estão as 14 Estações de “Uma jornada de esperança ao longo da trilha do migrante: uma Via Crucis” que os Católicos de Orange County estavam sendo chamados a contemplar nesta Quaresma passada:
Primeira estação: A pobreza impõe a Cruz da Migração
Segunda Estação: Estranho em uma Terra Estranha
Terceira Estação: Direitos Humanos Ignorados
Quarta Estação: Mãe das Dores, as Dores das Mulheres
Quinta Estação: Presos e Desamparados
Sexta Estação: Verônica; A Mulher com Auxílio Humanitário
Sétima Estação: Quedas
Oitava Estação: Jesus e as Mulheres
Nona Estação: O Jesus Sofredor
Décima Estação: Outra queda
Décima Primeira Estação: Negação e Despojamento dos Direitos Humanos
Décima Segunda Estação: Morte por Crucificação
Décima Terceira Estação: Compaixão
Décima Quarta Estação: Esperança Perdura
A pilha de lixo que está sendo venerada como “artefatos sagrados” ao longo desta simulação da Via Sacra deve ser recolhida e colocada onde pertence, na lata de lixo. Substituir a Paixão de Cristo por um drama hiperbólico da imigração ilegal é politizar a Via Crucis de Nosso Senhor; é uma blasfêmia.
Este tipo de Estações da Cruz segue o evangelho de Marx, não o Evangelho de Nosso Senhor que foi dado ao homem para salvar sua alma.
“Dada a atualidade do tema deste artigo (1 de abril de 2016), TIA do Brasil resolveu republicá-lo - mesmo se alguns dados são antigos - para benefício de nossos leitores.”
*Nota da Tradition in Action do Brasil*
Na mais recente mensagem em vídeo de Francisco ao Congresso sobre Educação Religiosa patrocinado pela Arquidiocese de Los Angeles de 18 a 21 de fevereiro de 2021, "ele recorda a realidade de uma única humanidade, filhos da mesma terra, cada um com sua fé e convicções, onde todos somos irmãos..." (Fratelli tutti, 8). Veja o vídeo aqui.
Educadores religiosos Católicos orando como Protestantes; abaixo, dançarinas na mesa da Missa Juvenil
É triste informar, mas agora com o patrocínio do supostamente “conservador” Arcebispo de Los Angeles José Horácio Gomez, membro do Opus Dei, nada mudou e algumas coisas pioraram. Como em 2015, também neste ano de 2016 uma criatividade desenfreada em liturgias foi oferecida aos cerca de 40.000 participantes: estas incluem Liturgias da Igreja na Periferia, Cultura Negra e o Cuidado da Terra, bem como uma Missa de Compaixão e a Missa Pop Rock habitual da Juventude.
Depois, há o "Espaço Sagrado.”
O chamado Espaço Sagrado, no terceiro andar do Centro de Convenções de Anaheim, é onde os participantes vão para “refrescar o espírito” percorrendo o labirinto, refletindo sobre a arte, ouvindo música e “experimentando” a Via Sacra. Tudo, exceto a oração, parece estar na moda lá. Rezar o Rosário, como Nossa Senhora pediu em Fátima, certamente não estava no programa.
A Via Sacra para a qual todos foram convidados a “vivenciar” foi intitulada “Um Jardim dos Sonhos” e o foco foram as vítimas do tráfico de pessoas. Em cada “estação” os participantes “contemplaram“ artefatos dos “sobreviventes” (aqueles que escaparam da rede de tráfico): fotos, cartas, peças de arte, todos considerados “sagrados.“
Os visitantes das estações são convidados a contemplar os sofrimentos do homem, não de Cristo
Mas então, os participantes não eram convidados a contemplar o sofrimento de Cristo, mas sim a miséria humana causada pelo homem. “Nosso primeiro objetivo,” disse o representante de educação religiosa de Los Angeles Giovanni Perez, “é aumentar a conscientização sobre a natureza do tráfico de pessoas e os danos que ele causa às vítimas.” Não é um tema indigno de inspirar a ação Católica, mas beira a blasfêmia quando os sofrimentos de Cristo são casualmente substituídos pelos do homem.
Este tipo de estações centradas no homem é precisamente o que os educadores religiosos de todo o país estão sendo incentivados a repetir em suas próprias paróquias e centros juvenis. Como a peça central dos “Espaços Sagrados” no maior Congresso de Educação Religiosa do país, este novo tipo de Estações visa influenciar os fiéis a dar mais importância à miséria do homem do que ao sofrimento de Cristo.
Esta “experiência” induz os Católicos a pensar que as Estações de Santo Afonso de Ligório são antiquadas e ultrapassadas, em descompasso com a solidariedade para com os sofredores e marginalizados que o atual Papa está constantemente pedindo aos Católicos que abracem.
Os participantes caminham pelo labirinto para encontrar iluminação interna
Como este Congresso está “educando” esses jovens? Ensinando-lhes que os únicos pecados reais são os cometidos contra os direitos humanos.
Estações de migrantes em exibição na Catedral de Cristo
Outra Estação da Cruz centrada no homem em exibição nesta Quaresma foi encontrada no Christ Cathedral Cultural Center na Diocese de Orange, no sul da Califórnia. Se possível, foi ainda mais “vanguardista” porque se concentrou na situação difícil dos migrantes Mexicanos a caminho da terra prometida dos Estados Unidos. O Bispo de Orange County, Kevin Vann, ficou tão entusiasmado com as “Estações de Migrantes,” como são chamadas, que postou fotos da exposição no Twitter.
As Estações dos Migrantes no Centro Cultural da Catedral de Cristo
Os títulos das Estações também foram renomeados para acompanhar a situação dos imigrantes, imitando assim os episódios que Nosso Senhor sofreu em seu caminho para a Crucificação. Aqui estão as 14 Estações de “Uma jornada de esperança ao longo da trilha do migrante: uma Via Crucis” que os Católicos de Orange County estavam sendo chamados a contemplar nesta Quaresma passada:
Primeira estação: A pobreza impõe a Cruz da Migração
Segunda Estação: Estranho em uma Terra Estranha
Terceira Estação: Direitos Humanos Ignorados
Quarta Estação: Mãe das Dores, as Dores das Mulheres
Quinta Estação: Presos e Desamparados
Sexta Estação: Verônica; A Mulher com Auxílio Humanitário
Sétima Estação: Quedas
Oitava Estação: Jesus e as Mulheres
Nona Estação: O Jesus Sofredor
Décima Estação: Outra queda
Décima Primeira Estação: Negação e Despojamento dos Direitos Humanos
Décima Segunda Estação: Morte por Crucificação
Décima Terceira Estação: Compaixão
Décima Quarta Estação: Esperança Perdura
A pilha de lixo que está sendo venerada como “artefatos sagrados” ao longo desta simulação da Via Sacra deve ser recolhida e colocada onde pertence, na lata de lixo. Substituir a Paixão de Cristo por um drama hiperbólico da imigração ilegal é politizar a Via Crucis de Nosso Senhor; é uma blasfêmia.
Este tipo de Estações da Cruz segue o evangelho de Marx, não o Evangelho de Nosso Senhor que foi dado ao homem para salvar sua alma.
Os pertences descartados dos migrantes decoram as Estações
*Nota da Tradition in Action do Brasil*
Na mais recente mensagem em vídeo de Francisco ao Congresso sobre Educação Religiosa patrocinado pela Arquidiocese de Los Angeles de 18 a 21 de fevereiro de 2021, "ele recorda a realidade de uma única humanidade, filhos da mesma terra, cada um com sua fé e convicções, onde todos somos irmãos..." (Fratelli tutti, 8). Veja o vídeo aqui.
Postado em 31 de março de 2021
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