Sobre a Igreja
O Erro Fundamental do Ecumenismo
Pergunta: “Como devemos agir diante do perigo que representa a interpretação do ecumenismo pregada por alguns Hierarcas da Santa Igreja, já que entendemos que eles estão tentando unir a verdade e o erro a todo custo”?
Resposta: É realmente um grande perigo. O que deveríamos fazer? Não devemos dar o nosso consentimento.
Por isso, devemos compreender o erro fundamental do ecumenismo: ele nega essa ideia na qual nós fomos educados, (ou seja) a ideia de que a Santa Igreja Católica se divide em Igrejas triunfante, constituída pelas almas gloriosas que se salvaram e estão no Céu; depois, Igreja penitente, são as almas que estão no Purgatório; e a Igreja militante é a Igreja que na terra luta! Portanto, a Igreja Católica luta e lutará até o fim dos tempos, Ela é militante por definição!
Nesta terra a Igreja Católica luta, e como Ela se defende enquanto militante, Ela deixaria de ser Ela mesma no momento em que Ela deixasse de lutar. Mas ninguém luta sozinho. Só um Dom Quixote luta contra moinhos de vento. Quem luta é por definição militante, terá sempre com quem lutar.
E, portanto, está envolvido nessa ideia de que mais ou menos continuadamente, não quero dizer de uma continuidade ininterrupta, mas mais ou menos continuadamente a Igreja vá ter que lutar contra tentativas de estabelecer doutrinas erradas. Continuamente Ela vai ter que lutar contra o pecado, contra o mal que vai procurar arrastar os homens no terreno da prática das virtudes. Ela é militante.
Quem imagina que as falsas religiões que negam a Igreja Católica não são inimigas, mas são uma espécie de raizesinhas ou de desdobramentozinhos pequenos, mas sadios da Igreja Católica e não são, portanto, inimigos, mas colaboradores, este nega o caráter militante da Igreja. Contra esse eu estou em atitude militante, porque sou filho da Igreja militante!
“Que meios temos para lutar contra a infiltração do ecumenismo na Igreja”.
Primeiro, é para repetir o que estou dizendo aqui e a boa doutrina que os senhores lêem em revistas e jornais contrarrevolucionários que fornecem artigos sobre o assunto.
Em segundo lugar, há um ponto muito importante a ser observado: o ecumenismo não se trata apenas de declarar esse erro explicitamente. Há uma forma de ser ecumenista, uma forma de se apresentar e até uma forma de pronunciar palavras que são ecumenistas. Esses comportamentos devem ser evitados e combatidos.
Se somos filhos da Igreja Militante, sabemos que esta vida é uma luta e que o Demônio nos persegue a cada momento e, por isso, sabemos que temos que lutar, então, geralmente tomamos um tom afirmativo quando falamos. Devemos seguir a linguagem de Nosso Senhor, obedecendo ao Seu preceito: "Seja a vossa fala sim, sim, não, não." (Mt 5:37) Portanto, mesmo o tom de nossa voz deve ser aquele que habitualmente diz "sim" carregado de afirmação e "não" carregado de negação.
Outrora isso caracterizava o varão que tinha verdadeiramente a nobreza e a força de caráter de sua varonilidade. Da mesma forma, caracterizou a senhora de fé, que se parecia com "a mulher forte do Evangelho" (Provérbios 31:25), cujo preço deve ser procurado até os confins da terra porque seu valor é colossal.
Hoje em dia isso está desaparecendo. Os senhores veem como as pessoas falam: "É... talvez... quem sabe... é bem possível, não é”? As pessoas costumavam chamar umas às outras em tom normal: "Fulano, você poderia vir aqui." Hoje, a forma de chamar o outro é um doce "Ôôôôôôôôôôôôô!" Por trás dessa forma de falar está o ecumenismo.
Eu concordo que devemos ser muito gentis com os outros. Alguns têm esse dom de amabilidade em grande medida, outros nem tanto. Muitos Santos eram uma companhia encantadora. Mas de uma maneira que atraiu o bom para o bem e até alguns dos maus para o bem. No entanto, aquelas pessoas más que não se sentiam atraídas pelo bem atacaram os Santos. É por isso que a maioria dos Santos foram perseguidos.
Quem tem como objetivo de vida não ter inimigos para não ser incomodado é um homem manchado de ecumenismo em seu temperamento e modo de ser. Ele não segue Nosso Senhor Jesus Cristo, o Deus-Homem que foi rejeitado quando o povo teve que escolher entre Ele e Barrabás, o bandido!
Resposta: É realmente um grande perigo. O que deveríamos fazer? Não devemos dar o nosso consentimento.
Igreja Militante, Igreja Penitente e Igreja Triunfante
de Andrea di Bonaiuto
Nesta terra a Igreja Católica luta, e como Ela se defende enquanto militante, Ela deixaria de ser Ela mesma no momento em que Ela deixasse de lutar. Mas ninguém luta sozinho. Só um Dom Quixote luta contra moinhos de vento. Quem luta é por definição militante, terá sempre com quem lutar.
E, portanto, está envolvido nessa ideia de que mais ou menos continuadamente, não quero dizer de uma continuidade ininterrupta, mas mais ou menos continuadamente a Igreja vá ter que lutar contra tentativas de estabelecer doutrinas erradas. Continuamente Ela vai ter que lutar contra o pecado, contra o mal que vai procurar arrastar os homens no terreno da prática das virtudes. Ela é militante.
Quem imagina que as falsas religiões que negam a Igreja Católica não são inimigas, mas são uma espécie de raizesinhas ou de desdobramentozinhos pequenos, mas sadios da Igreja Católica e não são, portanto, inimigos, mas colaboradores, este nega o caráter militante da Igreja. Contra esse eu estou em atitude militante, porque sou filho da Igreja militante!
“Que meios temos para lutar contra a infiltração do ecumenismo na Igreja”.
Primeiro, é para repetir o que estou dizendo aqui e a boa doutrina que os senhores lêem em revistas e jornais contrarrevolucionários que fornecem artigos sobre o assunto.
Em segundo lugar, há um ponto muito importante a ser observado: o ecumenismo não se trata apenas de declarar esse erro explicitamente. Há uma forma de ser ecumenista, uma forma de se apresentar e até uma forma de pronunciar palavras que são ecumenistas. Esses comportamentos devem ser evitados e combatidos.
Se somos filhos da Igreja Militante, sabemos que esta vida é uma luta e que o Demônio nos persegue a cada momento e, por isso, sabemos que temos que lutar, então, geralmente tomamos um tom afirmativo quando falamos. Devemos seguir a linguagem de Nosso Senhor, obedecendo ao Seu preceito: "Seja a vossa fala sim, sim, não, não." (Mt 5:37) Portanto, mesmo o tom de nossa voz deve ser aquele que habitualmente diz "sim" carregado de afirmação e "não" carregado de negação.
Que seu discurso seja sim-sim, não-não
Hoje em dia isso está desaparecendo. Os senhores veem como as pessoas falam: "É... talvez... quem sabe... é bem possível, não é”? As pessoas costumavam chamar umas às outras em tom normal: "Fulano, você poderia vir aqui." Hoje, a forma de chamar o outro é um doce "Ôôôôôôôôôôôôô!" Por trás dessa forma de falar está o ecumenismo.
Eu concordo que devemos ser muito gentis com os outros. Alguns têm esse dom de amabilidade em grande medida, outros nem tanto. Muitos Santos eram uma companhia encantadora. Mas de uma maneira que atraiu o bom para o bem e até alguns dos maus para o bem. No entanto, aquelas pessoas más que não se sentiam atraídas pelo bem atacaram os Santos. É por isso que a maioria dos Santos foram perseguidos.
Quem tem como objetivo de vida não ter inimigos para não ser incomodado é um homem manchado de ecumenismo em seu temperamento e modo de ser. Ele não segue Nosso Senhor Jesus Cristo, o Deus-Homem que foi rejeitado quando o povo teve que escolher entre Ele e Barrabás, o bandido!
Conferência para Correspondentes, 22 de junho de 1984
Postado em 14 de maio de 2021
Postado em 14 de maio de 2021