Conversas com Janete
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'Não vamos esperar pelos Teólogos'
Francisco nunca para, minha amiga Janete e eu concordamos. Não estávamos falando de suas viagens constantes, mas sim de seus ataques incessantes contra qualquer coisa com o mínimo cheiro de Catolicismo. Durante as entrevistas em aviões de e para seus múltiplos destinos, este Papa tornou-se famoso por falar besteiras particularmente ofensivas em conflito com o ensino Católico.
No avião voltando da Romênia para Roma (3 de junho de 2019), o Papa Francisco fez outra explosão contra a tradição a respeito do papel da teologia nas relações ecumênicas.
As relações ecumênicas com os Greco-Cismáticos Romenos, que representam cerca de 86% da população do país, foram o foco central da visita do Papa. Depois de se dirigir aos líderes políticos do país ao desembarcar no meio da manhã de 31 de maio, Francisco encontrou o patriarca Daniel na sede cismática.
Mais tarde, os dois viajaram juntos para a maciça nova catedral cismática de Bucareste. Em seguida, eles participaram de um serviço de oração em que ambos recitaram o Pai Nosso separadamente: Francisco em Latim, seguido por Daniel em Romeno.
Agora, é claro, não era isso que Francisco queria: ele queria rezar junto com o líder cismático. Mas o herege teimoso recusou - não esqueçamos que os Gregos-Cismáticos também são hereges – manter o argumento correto pré-Vaticano II de que um acordo teológico era necessário antes que a “unidade Cristã” ou orar juntos pudesse ser possível.
Como é expressivo que o chefe da Igreja Cismática tenha se mostrado mais consistente com sua falsa fé do que o Papa com a Fé Católica. Mostra que os cismáticos e hereges não estão tão profundamente enterrados no erro quanto os progressistas apóstatas.
Mas, Francisco não iria deixar isso ir por aí. Ele passou a relatar que rezou silenciosamente quando o patriarca Daniel recitou o Pai-Nosso. Ele acrescentou que, pelo que pôde ver, a maioria das pessoas no culto na catedral “Ortodoxa” rezou nas duas vezes.
“As pessoas foram além de nós, líderes,” explicou Francisco.
E, segundo Francisco, é assim que deve ser. Apesar de sua falha ecumênica em rezar com o patriarca, ele afirmou que as relações ecumênicas entre Católicos e Cismáticos são na verdade construídas caminhando juntos e servindo conjuntamente aos necessitados.
Com base neste critério, ele anunciou: “Já existe uma unidade Cristã.” Em seguida, acrescentou: “Não esperemos que os teólogos cheguem a um acordo sobre a Eucaristia.”
O padrão anti-dogma de Francisco
Esta declaração demagógica é uma mensagem clara de que não há necessidade de discutir seriamente questões dogmáticas para alcançar a “unidade Cristã.” O discurso dogmático é secundário. Ignore-o e siga os impulsos dos tempos: neste caso, faça da Sagrada Eucaristia um sacramento que celebre o estar juntos e não o Corpo de Cristo ou um sinal de partilha da unidade da Fé. As discussões sobre dogmas estão obsoletas.
Aqui, querida Janete, gostaria de salientar que esse espírito de destruição do dogma é o que Atila Guimarães denuncia como um processo em ação abertamente na Igreja desde o Concílio Vaticano II. Existem muitos conservadores e tradicionalistas fingindo hoje que Francisco é o grande Destruidor. Não é verdade. Ele é apenas o grande Continuador.
Em Animus Injuriandi II (Vol. III da
Coleção, pp. 223-226) Guimarães cita numerosos periti conciliares que afirmavam que o dogma passou a ser secundário à unidade. Alguns exemplos:
Comunhão nas mãos e coroinhas
Vimos o mesmo processo se desdobrar com a Comunhão nas mãos: muito antes de se tornar um hábito difundido entre os Católicos em todo o mundo, o documento Memoriale Domini publicado em 1969 sob Paulo VI havia aprovado oficialmente o costume de receber a Comunhão a mão.
Algo análogo aconteceu com as coroinhas: embora as moças estivessem no altar como servidoras em Dioceses aqui e ali ao redor do mundo, era uma disposição do Código de Direito Canônico de 1983 e a consequente interpretação do Vaticano que tornou oficial as mulheres serem coroinhas e abriu os portões da represa.
Hoje, graças a Amoris Laetitia, vemos Católicos unidos por suas esposas Protestantes na Comunhão, junto com Católicos divorciados e recasados e até mesmo os chamados “casais” homossexuais.”
Portanto, em vez de palavras de condenação das autoridades da Igreja Conciliar, eles oferecem palavras de encorajamento para violar dogmas passados. Vemos, portanto, que o lema “Deixe o povo fazer o que quiser e os teólogos o seguirão” não é o que realmente está acontecendo.
O que aconteceu até agora na esteira do Vaticano II é que Papas, Prelados e teólogos estão liderando o caminho para destruir a Igreja. O “povo” não passa de um pretexto demagógico que usa para dar uma melhor aparência ao seu trabalho criminoso.
Algumas palavras de condenação de Francisco
Mas, espere um momento. Fui um pouco precipitada ao dizer que não havia palavras de condenação da parte de Francisco. Ele teve algumas repreensões severas para um grupo de Católicos: os tradicionalistas que teimosamente se atrevem a defender o dogma e manter a tradição.
Na mesma viagem de avião da Romênia para casa, Francisco criticou os Católicos (nós!) Que buscam “salvaguardar as cinzas” do passado, dizendo que os séculos de tradição da Igreja Católica não são um recipiente para objetos preservados, mas sim raízes a serem extraídas para crescimento futuro.
Ele destacou os "fundamentalistas" que têm uma nostalgia de "retornar às cinzas.”
“A tradição é a garantia do futuro e não o recipiente das cinzas,” disse Francisco.
O tolerante Francisco não poderia ter sido mais enfaticamente intolerante, repetindo-se com energia: “A tradição da Igreja está sempre em movimento. A tradição não protege as cinzas.”
Terremotos sentidos no Vaticano
Enquanto escrevo esta coluna, há notícias de um terremoto que atingiu 14 milhas a leste de Roma, com tremores que foram sentidos no Vaticano. Isso gerou um novo medo no centro da Itália, que ainda está se recuperando de um terremoto devastador de magnitude 6,2 que matou 300 pessoas nas regiões de Lazio, Umbra e Marche em 24 de agosto de 2016.
Pode ser o sinal de que Deus intervirá para destruir aqueles cuja intenção se tornou claramente destruir o dogma Católico e Sua Santa Igreja. Vamos esperar e ver.
No avião voltando da Romênia para Roma (3 de junho de 2019), o Papa Francisco fez outra explosão contra a tradição a respeito do papel da teologia nas relações ecumênicas.
O patriarca Daniel se recusa a orar publicamente com Francisco e diz o Pai Nosso em Romeno
Mais tarde, os dois viajaram juntos para a maciça nova catedral cismática de Bucareste. Em seguida, eles participaram de um serviço de oração em que ambos recitaram o Pai Nosso separadamente: Francisco em Latim, seguido por Daniel em Romeno.
Agora, é claro, não era isso que Francisco queria: ele queria rezar junto com o líder cismático. Mas o herege teimoso recusou - não esqueçamos que os Gregos-Cismáticos também são hereges – manter o argumento correto pré-Vaticano II de que um acordo teológico era necessário antes que a “unidade Cristã” ou orar juntos pudesse ser possível.
Como é expressivo que o chefe da Igreja Cismática tenha se mostrado mais consistente com sua falsa fé do que o Papa com a Fé Católica. Mostra que os cismáticos e hereges não estão tão profundamente enterrados no erro quanto os progressistas apóstatas.
Francisco: 'Já existe unidade Cristã'
“As pessoas foram além de nós, líderes,” explicou Francisco.
E, segundo Francisco, é assim que deve ser. Apesar de sua falha ecumênica em rezar com o patriarca, ele afirmou que as relações ecumênicas entre Católicos e Cismáticos são na verdade construídas caminhando juntos e servindo conjuntamente aos necessitados.
Com base neste critério, ele anunciou: “Já existe uma unidade Cristã.” Em seguida, acrescentou: “Não esperemos que os teólogos cheguem a um acordo sobre a Eucaristia.”
O padrão anti-dogma de Francisco
Esta declaração demagógica é uma mensagem clara de que não há necessidade de discutir seriamente questões dogmáticas para alcançar a “unidade Cristã.” O discurso dogmático é secundário. Ignore-o e siga os impulsos dos tempos: neste caso, faça da Sagrada Eucaristia um sacramento que celebre o estar juntos e não o Corpo de Cristo ou um sinal de partilha da unidade da Fé. As discussões sobre dogmas estão obsoletas.
Aqui, querida Janete, gostaria de salientar que esse espírito de destruição do dogma é o que Atila Guimarães denuncia como um processo em ação abertamente na Igreja desde o Concílio Vaticano II. Existem muitos conservadores e tradicionalistas fingindo hoje que Francisco é o grande Destruidor. Não é verdade. Ele é apenas o grande Continuador.
Guimarães dá muitos exemplos de periti que denegrem o dogma
- O então Pe. Joseph Ratzinger chamou os dogmas de “obstáculos” que são “cada vez mais inaceitáveis” para o homem de hoje. Ainda mais, o futuro Bento XVI chamou a linguagem do dogma Católico de “linguagem de segunda classe” que “não se sustenta por si mesma.”
- Hans
Kung chamou as fórmulas dos dogmas e do Credo de “rígidas” e “petrificadas” porque não mudam com as situações históricas.
- O Cardeal Yves Congar descreveu a crença no dogma como pecado original e a presença real na Eucaristia como “desastrosos,” que não “respeita o mistério das verdades reveladas.”
Comunhão nas mãos e coroinhas
Vimos o mesmo processo se desdobrar com a Comunhão nas mãos: muito antes de se tornar um hábito difundido entre os Católicos em todo o mundo, o documento Memoriale Domini publicado em 1969 sob Paulo VI havia aprovado oficialmente o costume de receber a Comunhão a mão.
Algo análogo aconteceu com as coroinhas: embora as moças estivessem no altar como servidoras em Dioceses aqui e ali ao redor do mundo, era uma disposição do Código de Direito Canônico de 1983 e a consequente interpretação do Vaticano que tornou oficial as mulheres serem coroinhas e abriu os portões da represa.
Missa LGBT no Centro de Retiros de Avila, em Dublin, onde os homossexuais recebem a comunhão regularmente
Portanto, em vez de palavras de condenação das autoridades da Igreja Conciliar, eles oferecem palavras de encorajamento para violar dogmas passados. Vemos, portanto, que o lema “Deixe o povo fazer o que quiser e os teólogos o seguirão” não é o que realmente está acontecendo.
O que aconteceu até agora na esteira do Vaticano II é que Papas, Prelados e teólogos estão liderando o caminho para destruir a Igreja. O “povo” não passa de um pretexto demagógico que usa para dar uma melhor aparência ao seu trabalho criminoso.
Algumas palavras de condenação de Francisco
Mas, espere um momento. Fui um pouco precipitada ao dizer que não havia palavras de condenação da parte de Francisco. Ele teve algumas repreensões severas para um grupo de Católicos: os tradicionalistas que teimosamente se atrevem a defender o dogma e manter a tradição.
Palavras severas para aqueles que insistem
em salvaguardar 'as cinzas do passado'
Ele destacou os "fundamentalistas" que têm uma nostalgia de "retornar às cinzas.”
“A tradição é a garantia do futuro e não o recipiente das cinzas,” disse Francisco.
O tolerante Francisco não poderia ter sido mais enfaticamente intolerante, repetindo-se com energia: “A tradição da Igreja está sempre em movimento. A tradição não protege as cinzas.”
Terremotos sentidos no Vaticano
Enquanto escrevo esta coluna, há notícias de um terremoto que atingiu 14 milhas a leste de Roma, com tremores que foram sentidos no Vaticano. Isso gerou um novo medo no centro da Itália, que ainda está se recuperando de um terremoto devastador de magnitude 6,2 que matou 300 pessoas nas regiões de Lazio, Umbra e Marche em 24 de agosto de 2016.
Pode ser o sinal de que Deus intervirá para destruir aqueles cuja intenção se tornou claramente destruir o dogma Católico e Sua Santa Igreja. Vamos esperar e ver.
Escombros no centro da cidade de Amatrice
após os terremotos de 2016
Postado em 21 de maio de 2021
Postado em Inglês em 26 de junho de 2019
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