Conversas com Janete
O 'Efeito Francisco' - Parte II
Comissão da Igreja brasileira defende homos
“Dada a atualidade do tema deste artigo (22 de agosto de 2014), TIA do Brasil resolveu republicá-lo - mesmo se alguns dados são antigos - para benefício de nossos leitores.”
No meu artigo anterior apontei o desastroso 'efeito Francisco' nas “paradas do orgulho gay” dos EUA, onde infelizmente estamos vendo uma presença católica mais forte – seja como participantes ou espectadores. No final, mencionei que esses desfiles estão ocorrendo em todo o mundo com o silêncio ou consentimento implícito da Hierarquia Católica e dos padres.
Em um país, essa cumplicidade é particularmente flagrante e vergonhosa. A maior “parada do orgulho gay” do mundo aconteceu em São Paulo no dia 4 de maio de 2014, um domingo. Seu chamado sucesso foi possível com o total apoio das autoridades civis e, o que é mais revoltante, o aval aberto da Arquidiocese de São Paulo.
Nas vésperas da 18ª “Parada do Orgulho LGBT de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais,” o Comitê de Justiça e Paz da Arquidiocese emitiu um comunicado invocando o Concílio Vaticano II para defender a “dignidade e segurança dos homossexuais.”
Como no passado foram feitas muitas ameaças para impedir esse tipo de manifestação homossexual, os promotores do evento deste ano pediram a criminalização da homofobia, denunciando possíveis atos violentos contra homossexuais.
Para apoiar sua reivindicação, a Arquidiocese pediu a necessidade de “garantir a segurança” dos homossexuais como garantia de suas liberdades civis. O documento da Igreja diz: “Não podemos ficar calados diante da situação vivida por essa população, que é alvo de preconceito e vítima da sistemática violação de seus direitos fundamentais.” (Estado de São Paulo online, 30 de abril de 2014)
O documento da Comissão lamentou que os LGBTs “confrontem diariamente violência verbal e física insuportável” que só pode ser chamada de “crimes de ódio.”
A Arquidiocese de São Paulo assumiu essa posição, destaca o documento, com base em “sua missão de anunciar e defender os valores evangélicos e civilizadores dos direitos humanos, proclamados na Constituição Pastoral Gaudium et spes aprovada no Concílio Vaticano II.”
Os “sofrimentos e angústias” vividos por povos marginalizados como os homossexuais são “os sofrimentos e angústias de todos os seguidores de Cristo,” continua o documento.
O diretor da Comissão Justiça e Paz, Geraldo Tardelli, reconheceu abertamente que esta é a primeira vez que a Arquidiocese escreve “formalmente” a favor dos homossexuais. Para justificar a posição, citou o conhecido arcebispo cardeal Paulo Evaristo Arns, partidário da Teologia da Libertação e promotor do comunismo, que exigia “dar voz a quem não tem voz.” Era o Card. Arns que fundou a Comissão de Justiça e Paz de São Paulo em 1972.
Tardelli também admitiu que o documento foi divulgado para coincidir com a “parada do orgulho gay” para que a comunidade homossexual sentisse o apoio da Igreja.
“Achamos que este era o momento certo para colocar este documento em circulação,” anunciou Tardelli. “Nós da Igreja estamos engajados na defesa dos direitos humanos e não toleramos nenhuma violação, independentemente da cor ou orientação sexual da pessoa.”
Em oposição a 2.000 anos de ensino contra o vício antinatural da sodomia, pecado que clama ao Céu por vingança, a Arquidiocese de São Paulo se posicionou apoiando e “protegendo” os homossexuais em nome do Vaticano II, dos direitos humanos e da teologia da libertação.
Não deve ser surpresa que este Comitê esteja aprovando publicamente os “direitos dos homossexuais” desde que a Secretaria Geral dos Bispos do Brasil (CNBB) anunciou em 24 de maio que os casais homossexuais “precisam de amparo legal contra a violência da sociedade.”
Embora a Igreja sempre tenha se oposto ao reconhecimento do casamento entre pessoas do mesmo sexo, que começou no ano passado no Brasil, o Bispo Dom Leonardo Steiner ressaltou que essa posição pode mudar: “A Igreja está sempre procurando ler os sinais dos tempos, ver o que deve ou não deve mudar,” disse.
Comentários da imprensa especulam que esta posição ousada de um proeminente bispo brasileiro foi tomada antecipando os resultados do Sínodo de outubro sobre a família, que deveria sugerir tal aceitação de homossexuais a todos os episcopados católicos ao redor do mundo.
É certamente mais uma consequência do efeito Francisco...
Uma exibição violentamente indecente
E o que exatamente era esse desfile que os Bispos do país com a maior população católica do mundo defendiam?
O evento de São Paulo, que acontece desde 1997, é apontado como uma das mais lascivas exibições de imoralidade e material pornográfico de todas as famosas “paradas gays” do mundo. Este ano, supostamente um milhão de pessoas estiveram presentes no centro São Paulo para o evento.
No domingo, 4 de maio de 2014, as autoridades da cidade bloquearam sua principal avenida central para dar lugar a carros alegóricos e exuberantes multidões de homossexuais vestidos de diabos, anjos, drag queens e todos os personagens que a notória imaginação brasileira pudesse conjurar em nome do vício antinatural. Um grupo de “cristãos gays” também marchou orgulhosamente com camisetas e faixas proclamando “que Jesus ama os homossexuais.”
Homens beijando homens, mulheres abraçando mulheres com força, atos sexuais simulados realizados publicamente – todos são visões comuns na “parada gay” de São Paulo. Estes são os supostos “direitos” e “dignidade” dos homossexuais que os Bispos da Igreja estão defendendo. Eles deveriam ser os líderes em condenar tal imoralidade flagrante e proibir os católicos de participar de tais eventos. Mas essa reação saudável diminuiu em todos os lugares depois que Francisco disse à imprensa que não pode julgar os homossexuais...
Este ano, as reportagens fizeram questão de apresentar os frequentadores da igreja que foram direto da missa para a “parada gay,” como que para enfatizar a posição relaxada da Igreja sobre a homossexualidade. “Nós assistimos à missa em uma igreja próxima e depois viemos para a marcha,” disse Cassia Maria, 53, que estava no desfile com o marido. Ela disse que eles achavam que a Igreja deveria aceitar todas as formas de amor.
A traição dos princípios católicos antes considerados impensáveis em países como o Brasil está se tornando rotina. É cada vez mais evidente para qualquer católico informado que as autoridades da Igreja em todo o mundo – bem como grupos supostamente “conservadores” – não estão oferecendo nenhuma oposição significativa à agenda homossexual promovida nas “paradas do orgulho gay.”
No Brasil este ano todo o Episcopado Católico apoiou a homossexualidade.
No meu artigo anterior apontei o desastroso 'efeito Francisco' nas “paradas do orgulho gay” dos EUA, onde infelizmente estamos vendo uma presença católica mais forte – seja como participantes ou espectadores. No final, mencionei que esses desfiles estão ocorrendo em todo o mundo com o silêncio ou consentimento implícito da Hierarquia Católica e dos padres.
Políticos no desfile, acima, Governador de São Paulo Alckmin, abaixo, candidato a governador Padilha
Nas vésperas da 18ª “Parada do Orgulho LGBT de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais,” o Comitê de Justiça e Paz da Arquidiocese emitiu um comunicado invocando o Concílio Vaticano II para defender a “dignidade e segurança dos homossexuais.”
Como no passado foram feitas muitas ameaças para impedir esse tipo de manifestação homossexual, os promotores do evento deste ano pediram a criminalização da homofobia, denunciando possíveis atos violentos contra homossexuais.
Para apoiar sua reivindicação, a Arquidiocese pediu a necessidade de “garantir a segurança” dos homossexuais como garantia de suas liberdades civis. O documento da Igreja diz: “Não podemos ficar calados diante da situação vivida por essa população, que é alvo de preconceito e vítima da sistemática violação de seus direitos fundamentais.” (Estado de São Paulo online, 30 de abril de 2014)
O documento da Comissão lamentou que os LGBTs “confrontem diariamente violência verbal e física insuportável” que só pode ser chamada de “crimes de ódio.”
A Arquidiocese de São Paulo assumiu essa posição, destaca o documento, com base em “sua missão de anunciar e defender os valores evangélicos e civilizadores dos direitos humanos, proclamados na Constituição Pastoral Gaudium et spes aprovada no Concílio Vaticano II.”
Os “sofrimentos e angústias” vividos por povos marginalizados como os homossexuais são “os sofrimentos e angústias de todos os seguidores de Cristo,” continua o documento.
A Arquidiocese defende o direito de se vestir de forma não natural e praticar atos obscenos publicamente
Tardelli também admitiu que o documento foi divulgado para coincidir com a “parada do orgulho gay” para que a comunidade homossexual sentisse o apoio da Igreja.
“Achamos que este era o momento certo para colocar este documento em circulação,” anunciou Tardelli. “Nós da Igreja estamos engajados na defesa dos direitos humanos e não toleramos nenhuma violação, independentemente da cor ou orientação sexual da pessoa.”
Em oposição a 2.000 anos de ensino contra o vício antinatural da sodomia, pecado que clama ao Céu por vingança, a Arquidiocese de São Paulo se posicionou apoiando e “protegendo” os homossexuais em nome do Vaticano II, dos direitos humanos e da teologia da libertação.
Não deve ser surpresa que este Comitê esteja aprovando publicamente os “direitos dos homossexuais” desde que a Secretaria Geral dos Bispos do Brasil (CNBB) anunciou em 24 de maio que os casais homossexuais “precisam de amparo legal contra a violência da sociedade.”
Embora a Igreja sempre tenha se oposto ao reconhecimento do casamento entre pessoas do mesmo sexo, que começou no ano passado no Brasil, o Bispo Dom Leonardo Steiner ressaltou que essa posição pode mudar: “A Igreja está sempre procurando ler os sinais dos tempos, ver o que deve ou não deve mudar,” disse.
Comentários da imprensa especulam que esta posição ousada de um proeminente bispo brasileiro foi tomada antecipando os resultados do Sínodo de outubro sobre a família, que deveria sugerir tal aceitação de homossexuais a todos os episcopados católicos ao redor do mundo.
É certamente mais uma consequência do efeito Francisco...
Uma exibição violentamente indecente
E o que exatamente era esse desfile que os Bispos do país com a maior população católica do mundo defendiam?
Rostos revoltados e satanismo em flagrante exibição...
No domingo, 4 de maio de 2014, as autoridades da cidade bloquearam sua principal avenida central para dar lugar a carros alegóricos e exuberantes multidões de homossexuais vestidos de diabos, anjos, drag queens e todos os personagens que a notória imaginação brasileira pudesse conjurar em nome do vício antinatural. Um grupo de “cristãos gays” também marchou orgulhosamente com camisetas e faixas proclamando “que Jesus ama os homossexuais.”
Homens beijando homens, mulheres abraçando mulheres com força, atos sexuais simulados realizados publicamente – todos são visões comuns na “parada gay” de São Paulo. Estes são os supostos “direitos” e “dignidade” dos homossexuais que os Bispos da Igreja estão defendendo. Eles deveriam ser os líderes em condenar tal imoralidade flagrante e proibir os católicos de participar de tais eventos. Mas essa reação saudável diminuiu em todos os lugares depois que Francisco disse à imprensa que não pode julgar os homossexuais...
Este ano, as reportagens fizeram questão de apresentar os frequentadores da igreja que foram direto da missa para a “parada gay,” como que para enfatizar a posição relaxada da Igreja sobre a homossexualidade. “Nós assistimos à missa em uma igreja próxima e depois viemos para a marcha,” disse Cassia Maria, 53, que estava no desfile com o marido. Ela disse que eles achavam que a Igreja deveria aceitar todas as formas de amor.
A traição dos princípios católicos antes considerados impensáveis em países como o Brasil está se tornando rotina. É cada vez mais evidente para qualquer católico informado que as autoridades da Igreja em todo o mundo – bem como grupos supostamente “conservadores” – não estão oferecendo nenhuma oposição significativa à agenda homossexual promovida nas “paradas do orgulho gay.”
No Brasil este ano todo o Episcopado Católico apoiou a homossexualidade.
Uma exibição de um dia inteiro de imoralidade e comportamento diabólico implicitamente aprovado pela Arquidiocese
Postado em 22 de março de 2023
______________________
______________________