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John Lennon, profeta do demônio

Plinio Corrêa de Oliveira

Em 12 de dezembro de 1980, quatro dias após o assassinato de John Lennon, o Prof. Plinio deu uma palestra analisando o significado de sua vida. Dado que o Vaticano recentemente “absolveu” Lennon por ter afirmado que os Beatles eram “mais populares” do que Nosso Senhor Jesus Cristo e elogiado a sua música, parece bastante oportuno revisitar esses comentários do Prof. Plinio. É por isso que a TIA do Brasil os está reproduzindo aqui.
Um tema que está entusiasmando a mídia esta semana é o assassinato do músico John Lennon por um homem que está sendo chamado de doente mental. Lennon é uma pessoa que foi elogiada e homenageada além de qualquer limite razoável. Digo isso porque um dos jornais brasileiros publicou um anúncio blasfemo comparando-o a Nosso Senhor Jesus Cristo. Comentou que após a morte de Lennon, não se deveria esperar que mais nenhum Cristo expirasse pela violência.

The cover of a magazine eulogizing John Lennon

Ao morrer, Lennon foi apresentado como um herói
Acredito que isso seja uma blasfêmia atrás da outra: Primeiro, porque não há série de Cristos na História. O lugar de Nosso Senhor não tem paralelo com nenhum outro homem. Em segundo lugar, leva a pensar que o único mérito da morte de Cristo seria ter sofrido violência. De acordo com esta visão, não haveria pecado a ser redimido, nenhum erro a ser corrigido, nenhuma perseguição injusta ao bem a ser lamentada, nenhuma vítima inocente que se oferecesse voluntariamente por nós. A única coisa que conta é que sua vida terminou de forma violenta. Nosso Senhor foi infinitamente mais do que apenas uma vítima de violência. Mas não quero perder tempo com isso. Vamos analisar a vida desse personagem, John Lennon.

Encontramos homens que se comportaram mal em qualquer período da História. O que nos chama a atenção neste caso não é apenas a moral e os costumes corruptos de Lennon, mas a forma como o público recebeu ele e sua música. Você conhece o princípio: “Diga-me quem são seus amigos e eu lhe direi quem você é.” Poderíamos parafraseá-lo, dizendo: “Diga-me quem você elogia e eu lhe direi quem você é.” Se este homem foi elogiado pela mídia durante toda uma época, então esta época pode ser definida pelo pensamento de Lennon. Assim, não estudarei Lennon pelo que ele foi pessoalmente, mas pelo que a nossa época o aceitou como sendo.

Para me ajudar neste comentário, solicitei uma breve nota biográfica. Vou ler agora.

Nota biográfica

John Lennon sitting Indian style with his guitar

Lennon – o estilo sujo e desleixado do hippie
John Lennon nasceu em Liverpool, Inglaterra, em 1940. Ele foi um dos quatro membros da banda de rock The Beatles cujas vendas de álbuns quebraram recordes, vendendo centenas de milhões de cópias. Os Beatles marcaram profundamente a década de 1960, introduzindo uma nova forma de ser que ajudou a lançar a Revolução da Sorbonne (maio de 1968). Em 1970 a banda se dissolveu, para desespero de seus fãs. Cada membro então seguiu seu próprio caminho.

Lennon fez uma fortuna de mais de US$ 240 milhões de dólares. Comprou um luxuoso apartamento de cinco andares no edifício Dakota, uma das residências mais elegantes de Nova York, e várias casas de campo. Nesse período, aprofundou-se no misticismo oriental, fazendo diversas viagens à Índia. Sua aparência externa mudou para corresponder às suas novas convicções.

Ele morava com uma japonesa, Yoko Ono, e convidou a imprensa para fotografar e filmar um ato sexual do casal em seu apartamento.

Na noite de 8 de dezembro de 1980, por volta das 23h, ele desceu de uma limusine em frente ao seu apartamento e um homem na rua lhe perguntou: “Sr. Lennon?” Ele respondeu: “Sim.” O homem, Mark David Chapman, caiu de joelhos, segurou a arma com as duas mãos, apontou e disparou cinco balas contra ele. Nos autos da investigação policial, foi relatado que o assassino havia ouvido uma voz interior do demônio lhe dizendo para acabar com a vida de Lennon. A voz disse: “Mate Lennon, ele é meu e eu o quero.”

Comentários do Prof. Plinio:

Não vou analisar a música dos Beatles para julgar o seu valor artístico, mas sim considerar, desde uma perspectiva católica, a influência que esta música teve no público e o tipo de pensamento que gerou. Este é um exercício interessante de se fazer na perspectiva Revolução vs. Contra-Revolução (R-CR), pois esta música produz fundamentalmente um estado temperamental que por si só exerce uma influência sobre uma pessoa, independente da letra. Demonstra como a Revolução nas tendências produz a Revolução nas ideias.

A vantagem que a Revolução tira da música

As grandes revoluções sempre tiveram contrapartida na música. A música desempenha um papel especial ao ajudar a fazer uma revolução ou a vencer uma guerra. A música com grande élan tocada ou cantada pelas tropas em batalha move os soldados a avançar e vencer muito mais do que um silogismo de um instrutor jamais poderia.

Imagine um professor indo para a batalha com os soldados carregando um alto-falante e dizendo: “Soldados: Servir o seu país é um dever; e morrer pelo seu país é uma glória. Portanto, cumpra seu dever, alcance a glória e morra!” Poucos soldados seriam convencidos por tal silogismo. Em vez disso, a grande música que preenche todo o campo de batalha com as suas notas reverberantes - mais altas que o fogo da artilharia e das metralhadoras - ajudará a gerar o sentimento de heroísmo necessário para vencer a batalha. Essa música é um instrumento de guerra.

Hysterical Beatles fans

Os Beatles desencadearam uma histeria contagiante, acima, e influenciaram decisivamente a geração moderna, abaixo

A wild mob of modern youth

Algo análogo acontece com as revoluções. Acho que a música revolucionária mais característica é La Marseillaise. Foi a canção que as multidões revolucionárias cantaram enquanto marchavam até Tuilerie, em Paris, para destruir a monarquia. A música tem uma compreensão extraordinária e algo como um fogo satânico. Exalta, arrasta, intoxica e cria ilusões em quem a ouve – e assim ajudou a Revolução atingir os seus objetivos.

Nesse sentido, a música dos Beatles também ajudou a Revolução atingir os seus objetivos. Quais foram as armas desta guerra? Foram as centenas de milhões de discos vendidos em todo o mundo, que espalharam as tendências à revolução contra os bons costumes e a autoridade. O rock difundido nos anos 60 foi uma forte força na promoção da Revolução Cultural. Tendo começado em Berkeley, uma década antes, a explosão simbólica desta Revolução teve lugar em Paris, na Universidade de Sorbonne, em Maio de 1968. Que tendências esta música espalhou?

Apesar do luxo em que vivia, John Lennon apareceu na mídia e na mente das pessoas comuns como um homem vestido com roupas esfarrapadas, um homem desleixado e sujo que pegava o microfone para cantar músicas que produziam um efeito drogado em suas vítimas. Isso os conduz pelo caminho da obscenidade e da imundície. Lennon e seus companheiros eram como caminhões de lixo que, em vez de recolher o lixo das pessoas nas ruas, espalhavam o lixo por onde passavam.

A sociedade sempre tem pessoas moralmente degeneradas, mas geralmente elas são a exceção à regra, rejeitadas e ridicularizadas. Lennon e seus companheiros transformaram esse tipo de pessoa degenerada em um padrão normal e aceito de sociedade. Foi isso que esta revolução tendencial fez.

O misticismo oriental visa destruir o indivíduo

O misticismo hindu ao qual Lennon aderiu é uma variante do bramanismo. Não entrarei em detalhes sobre isso aqui. De modo geral, seu pensamento é semelhante ao da Gnose, que afirma que a grande catástrofe foi o surgimento do indivíduo. Aqui nesta sala há cerca de 400 pessoas. Cada um de nós sente o prazer de ser ele mesmo, a alegria de sentir o desenvolvimento da sua personalidade. Ele é capaz de dizer: “Não sou esta ou aquela pessoa ao meu lado. Sou eu mesmo.”

John Lennon and guru Maharishi Mahesh

Lennon começou no misticismo oriental como discípulo do guru Maharishi Mahesh
Para o misticismo hindu as coisas não são assim. Considera um grande desastre o fato de personalidades individuais terem surgido. Para ela, o ideal é que todos os indivíduos desapareçam e se reintegrarem ao nada. Eles deveriam entrar neste vácuo e se tornarem nada. Este é o caminho hindu para a luz e a felicidade. Não é o Céu Católico onde o homem conserva a sua individualidade por toda a eternidade, adorando um Deus que é o modelo ideal da sua personalidade e, por isso, ajudará continuamente a aumentá-la e aperfeiçoá-la. O hindu imagina que o homem entra no nada.

Uma metáfora pode ajudá-lo a compreender esta filosofia. Imagine um ácido poderoso que dissolve qualquer papel. Agora imagine um grande escritor, pensador ou poeta que coloca seus pensamentos ou poesia no papel. Ele morre, deixando todo o seu trabalho no papel. Um herdeiro descuidado acidentalmente deixa esses papéis caírem em um grande recipiente com ácido forte. Toda a sua obra – cuja riqueza vinha da originalidade – é destruída no ácido e dá em nada. Qualquer homem civilizado considera este um episódio angustiante porque uma obra intelectual ou artística original foi perdida. O hindu, porém, considera tal desastre o ideal.

Cada um de nós é como um pensamento ou um poema feito por Deus. O misticismo hindu quer destruir essas semelhanças de Deus e fazer desaparecer as personalidades de todos os homens, mergulhando-os numa realidade impessoal que considera uma divindade.

The Beatles on the Magical Mystery Tour

The Magical Mystery Tour foi feita durante o período 'psicodélico' dos Beatles
Assim, este Lennon que conseguiu quase tudo o que um jovem de Liverpool poderia desejar – uma enorme fortuna, uma celebridade extraordinária, uma vida inteiramente dedicada ao prazer – decide mergulhar no misticismo oriental, cuja finalidade é destruir a vida. Lennon optou por rejeitar todos os prazeres materiais que já não o satisfaziam. Que vida frustrada! Quão absurdo é comparar este homem com Nosso Senhor Jesus Cristo que é a Ressurreição e a Vida! Que pelo Seu próprio poder ressuscitou da morte ao terceiro dia e veio reinar sobre os vivos e os mortos por toda a eternidade. A vida de Lennon é exatamente o oposto.

Paralelamente a isso, Lennon e os Beatles experimentaram drogas. Pois bem, o homem que usa drogas está tentando fugir desta vida e entrar numa vida irreal de ilusões. Lennon não estava satisfeito com seus US$ 240 milhões e com o fato de ser uma celebridade internacional, mas sentiu a necessidade de mergulhar no mundo das drogas. Em outras palavras, sua vida não significava mais nada para ele. Ele disse que tomou LSD mais de 1.000 vezes. Na realidade, ele era um homem que já havia entregado a vida. Quando o assassino o matou, ele matou um homem morto, por assim dizer. Na verdade, quando um homem faz tudo o que pode para se destruir, de certa forma ele já morreu.

Este é um bom exemplo da mentira da grandeza humana.

Uma imoralidade demoníaca

Este homem convidou a imprensa para fotografar e filmar um ato conjugal. Isto é inteiramente coerente com a mentalidade hippie e a Revolução Cultural. O que deveria ser íntimo, dado o seu tom prosaico, sórdido e indecoroso, era praticado abertamente. Tudo o que era naturalmente privado para as gerações anteriores, os Beatles tornaram público.

Isto confirma a nossa metáfora de Lennon dispersando lixo, de distribuir sujeira e feiura. Aqui, creio, ele tocou o próprio mal. Este ato expôs publicamente todo o seu aspecto hediondo, a fim de acostumar o senso moral do público à extrema impureza.

The Beatles posing, with John Lennon making a satanic hand gesture

Lennon fazendo o sinal de Satanás em pose para a imprensa
O demônio se alegra com esse tipo de exibição de impureza. Imagine se o demônio tivesse a liberdade de trazer o que quisesse para um edifício magnífico como o Vaticano ou o palácio austríaco de Schonbrunn. Você acha que ele apresentaria alguma nova peça de uma mobília esplêndida? Ou uma flor requintada ou uma pintura magnífica? Não. O demônio é o inimigo de Deus e o inimigo da ordem natural criada por Deus. Quando lhe é dada liberdade, ele perturba a ordem. Isso é o que ele gosta de fazer. Tanto quanto possível ele espalha o que é horrível, sujo e feio. Se pudesse, encheria de lixo os salões do Vaticano ou de Schonbrunn. Ele os destruiria, queimando e destruindo tudo o que pudesse. Quando os exorcistas obrigam o demônio a deixar uma marca em si mesmo para provar que estava na alma de uma pessoa, ele normalmente quebra, retalha e queima algo no quarto ao ser expulso de uma alma. Isso é consistente com seu espírito.

Se o demônio concebesse uma revolução para os nossos dias, seria exatamente como a revolução dos Beatles. Este pecado público, na minha opinião, é uma expressão do próprio demônio. É como se o demônio dissesse ao mundo: “Esta é a impureza que me é própria. Estou agindo através do meu discípulo Lennon, enquanto canto através da sua voz. Agora venha e me adore.

Preparando o público para o demônio

Acredito que quando homens como Lennon e seus companheiros Beatles tiverem conquistado a opinião pública do nosso século, não estaremos longe de ver o dia em que todas as instituições serão transformadas de acordo com os ideais da Revolução. Portanto, pode-se de alguma forma dizer que o reino do demônio existe na terra na medida em que a música dos Beatles passa a ser aceita pelo público em geral.

Alguém poderia objetar: “Mas a Revolução Francesa também teve alguns aspectos horríveis de impureza, feiura e sujeira. Por que você os interpreta de forma tão trágica quando aparecem na revolução dos Beatles?

John lennon

Lennon: “A ideia dos Beatles é fazer o que você quiser...”
As demais revoluções tiveram esses aspectos de forma transitória em alguns episódios. De modo geral, tentaram velar esses aspectos horrendos e, em vez disso, apresentar coisas bonitas para atrair o público. A revolução dos Beatles é diferente. Essa impureza, feiura e sujeira constituem a própria mensagem que os Beatles querem espalhar. É uma etapa muito diferente.

Então, aquele escandaloso e público ato de impureza que Lennon realizou é como uma trombeta anunciando a chegada do demônio.

Não tenho nenhum documento que comprove que essa era a intenção de Lennon. Contudo, qualquer satanista, qualquer pessoa que adore o demônio seria perfeitamente capaz de fazer o que fez. As duas ações se encaixam perfeitamente.

Então, entendemos que o que a mídia e, em grande medida, o mundo estão de luto hoje é por um homem que foi um profeta musical do demônio.

A forma como Lennon foi morto também dá a impressão de que ele foi marcado pelo demônio para morrer. Podemos esperar para ver o que a investigação policial irá concluir a este respeito, mas a primeira impressão que dá é que ele sabia que o seu prazo havia expirado. Parece que sua morte já havia sido acertada pelos líderes de alguma seita diabólica.

Isso me lembra daqueles pactos que algumas pessoas fazem com o demônio. Algumas histórias confiáveis nos contam como o demônio aparece para esta ou aquela pessoa e propõe: “Eu lhe darei 20 ou 40 anos de sucesso completo nesta terra, e então virei para levá-lo para o Inferno.” Quando chega a hora combinada, o demônio vem exigir sua parte no trato.

Quando lemos o relato de como Lennon foi morto, vemos que ele não teve nenhuma reação natural de tentar escapar do assassino. Por que ele não tentou evitar ser baleado? Ele poderia ter fugido; ele poderia ter chutado o homem caído a seus pés; ele poderia ter pedido ajuda. Ele não fez nada, apenas esperou passivamente pelos tiros, como se fosse algo que estivesse esperando.

A declaração do assassino – que afirmou ter ouvido a voz do demônio afirmando que a alma de Lennon lhe pertencia – concorda com isso.

Uma revolução que conduz à anarquia

Esta revolução é o que chamei de Quarta Revolução no meu livro Revolução e Contra-Revolução. Ela caminha para a anarquia. Na verdade, isto é afirmado num dos slogans da Revolução da Sorbonne: “É proibido proibir.” Ninguém pode impedir uma pessoa de se revoltar contra a natureza ou qualquer autoridade. Por exemplo, a autoridade diz: “Você não deve roubar.” A revolução diz que como esta ordem vem de uma autoridade, não deve ser obedecida. Cada um deve poder fazer o que quiser, mesmo que seja para roubar.

Em grego an significa “sem” e archia significa “autoridade”; então, anarchia ou anarquia significa sem autoridade. Ninguém é superior a ninguém. Cada um faz o que quer. Não há regra, nem lógica e nem lei. O homem é reduzido ao estado de um animal que segue seus próprios instintos. Esta é a revolução dos Beatles.

Estas são as tendências e ideias que me vêm à mente em relação ao episódio do assassinato de John Lennon. Eles confirmam-nos até que ponto a Revolução avançou, quão próximos estamos do reino do demônio e quão oportuna é a nossa luta pela Contra-Revolução. Esta luta – sob a proteção de Nossa Senhora – trará o triunfo do seu Imaculado Coração.

“Dada a atualidade do tema deste artigo (12 de janeiro de 2009), TIA do Brasil resolveu republicá-lo - mesmo se alguns dados são antigos - para benefício de nossos leitores.”

Esta palestra do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira foi retirada da
transcrição da fita, traduzida e adaptada por Atila S. Guimarães

Postado em 1º de julho de 2024

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