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Sínodo da Amazônia – Parte I

Agenda Revolucionária do Sínodo
da Pan-Amazônia

Marcos Munhoz, Brasil
Em outubro de 2019, de acordo com prévio anúncio do Papa Francisco, será realizado em Roma o Sínodo da Pan-Amazônia reunindo Bispos e leigos de nove países cujos territórios incluem partes dessa imensa região geográfica.

O Documento Preparatório do Sínodo dos Bispos para a Assembleia Especial para a Pan-Amazônia trata dos seguintes pontos que nos interessam:
    pathways

    O logotipo e tema do Sínodo: Novos caminhos para a Igreja e uma ecologia integral

    logo
  1. Novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral;

  2. Na selva amazônica, que é de vital importância para o planeta Terra, desencadeou-se uma “profunda crise,” devida uma prolongada intervenção humana ";

  3. Para a Igreja universal é de vital importância escutar os povos indígenas e todas as comunidades que vivem na Amazônia;

  4. Novos caminhos para uma evangelização que modelem uma Igreja com rosto amazônico, através da “cultura do encontro” na vida cotidiana, “em uma harmonia pluriforme” e “sobriedade feliz."
Fontes de informações da internet salientam que a nota dominante do Sínodo será o seu “caráter horizontal,”quer dizer, seu igualitarismo radical.

Essas fontes ainda sublinham que a reunião visa a “conversão pastoral e ecológica” para essa nova pan-religiosidade. Em outras palavras, a Igreja Conciliar pretende “sacralizar” a “libertação ecológica” da Amazônia apresentando-a como uma obrigação religiosa. É a velha tática da Teologia da Libertação, agora aplicada pelo Papa e pelo Vaticano.

O mensário Catolicismo publicou comentários do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira sobre a ECO '92, ou RIO '92, realizada nesta cidade a 3 de junho de 1992, pelas Nações Unidas para discutir o meio ambiente e o desenvolvimento.

Naquela ocasião, o Prof. Plinio denunciava um exagerado cuidado com a ecologia sendo usado como pretexto para apresentar falsas noções de justiça e do direito dos povos. Aquela análise apresenta hoje uma flagrante atualidade à luz do Sínodo sobre a Amazônia que se realizará em outubro de 2019.

Por isso, vamos comentar alguns trechos daquela análise.

Eco '92: Aparência e realidade profunda

Baseado em documentos e testemunhos comprobatórios Prof Plinio distinguiu dois aspectos no congresso da ECO ’92: aparência e realidade,

Na aparência a mensagem para o público foi de que os cientistas concluiram que a Terra está gravemente ameaçada por brutal, anticientíficos, predatórios abusos que o homem tem feito dela. Todos os governos devem legislar para que a Terra possa continuar a ser utilizada pelos homens: é questão de vida ou de morte.

Mas, para se entender o que de fato aconteceu na ECO '92, outros importante aspectos devem ser levados em consideração.

Um tribalismo ecumênico e universal

Prof. Plinio dizia: “Há uma corrente de pensadores que afirma ser preciso tomar o índio como modelo do comportamento humano. Fica subentendido que a civilização depreda a Terra, e que a tribo é o ideal para o qual o homem deve caminhar.

"Essa corrente vai mais longe e afirma que o raciocínio é um instrumento falho para conhecer a verdade. Então, é preciso eliminar a ciência, o progresso, pois eles se baseiam no raciocínio. É preciso também acabar com a Teologia, pois ela é a aplicação da inteligência aos dados da Revelação. Portanto, nada de Igreja, nada de Teologia, nada de Estado. Tudo deve se apresentar solto, desgovernado e desconexo, à maneira dos índios." (Catolicismo, n. 501, Setembro de 1992)

eco92

Na Eco 92, a ONU assumiu o papel de líder; O Sínodo de hoje transfere o papel para o Papa e a Igreja Conciliar

A ONU se apresentava como uma super-autoridade mundial: “A reunião de chefes de Estado foi um primeiro passo para a constituição de uma autoridade ecológica mundial, sob a qual todas as nações desapareceriam para ir formando um só magma universal."(idem)

A ECO ’92 também foi simbólica em outro aspecto: “Nas reuniões das ONGs, pairava a concepção de que todas as religiões se equivalem. Ser católico, budista, bramanista, adorador do sol, tudo é a mesma coisa. É o ecumenismo mais radical, numerosas vezes condenado pela Santa Sé. "(idem)

Em síntese: “A Revolução quis derrubar a autoridade eclesiástica, por meio do Protes-tantismo; a autoridade temporal através da Revolução Francesa; e as desigualdades econômicas e sociais mediante o Comunismo. Agora, aparece a junção de todas essas tentativas: essa atitude panteísta, segundo a qual o homem deve servir a Terra, não transforma o rei no lacaio dos lacaios?" (idem)

Estas foram as linhas gerais da RIO ’92, às quais se aplicam como uma luva às metas do Sínodo da Amazonia. Com uma diferença fundamental. Em 1992 a fôrça populsora da Revolução era a ONU e as ONGs. Hoje ambos organsimos perderam muito de seu prestígio. Asssim, estamos vendo a Igreja Católica, ou melhor, a Igreja Conciliar – que pode ser definida como a Igreja Católica enquanto usurpada pelo Progressismo – impulsionando a Revolução.

Além de promover o Tribalismo, ecumenismo e encorajar uma autoridade ecológica mundial, a Igreja Conciliar parece querer usar do próximo Sínodo para destruir o celibato sacerdotal e estabelecer o sacerdócio feminino.

‘Nada será igual na Igreja após o Sínodo da Amazônia’

Segundo o Katholische.de, website oficial dos Bispos alemães, Dom Franz-Josef Overbeck, Bispo da Diocese de Essen, disse que o Sínodo de outubro causará uma “ruptura” na Igreja e que “nada será como antes.

Overbeck

Bispo Overbeck proclama que nada permanecerá o mesmo depois do Sínodo

Ele afirmou que a estrutura hierárquica da Igreja, sua moralidade sexual e a imagem geral do sacerdócio seria minuciosamente analisada e que o papel da mulher na Igreja também seria reconsiderado.

Overbeck relatou que o declínio na quantidade de fiéis católicos na Europa e na América Latina seria colocado em pauta, juntamente com as temáticas da “exploração gigantesca” do meio ambiente e da violação dos direitos humanos.

O Sínodo terá lugar de 6 a 27 de outubro e entre os temas principais estão a ecologia, a teologia e o cuidado pastoral dos povos indígenas e dos direitos humanos.

Overbeck disse que Francisco, por ter uma perspectiva sul-americana, é a garantia de “consciência diante de tais desafios.” A “estrutura eurocêntrica” da Igreja” ele sublinhou, “está próxima de ser extinta."

"O rosto das igrejas locais é feminino,” disse.

new face

Nova face da Igreja: o Papa abraça o chefe tribal brasileiro auto-desfigurado Raoni

As estatísticas, fornecidas pelo Bispo alemão, são muito expressivas a respeito da diminuição da influência da Igreja Católica em países como o Brasil: os católicos, que costumavam compor 90% da população, agora totalizam apenas 70%. O Prelado disse que a Igreja deve lidar com isso e procurar respostas.

Mas, o que virá? Especulações falam de uma tremenda mudança na doutrina da Igreja, no celibato dos sacerdotes, e até em matéria da consagração do pão e do vinho na Santa Missa.

A meta capital deste Sínodo supostamente “missionário,” parece consistir em instaurar uma nova ordem igualitária global na sociedade humana.

Continua

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Postado em 3 de julho de 2019

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