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Show dessacraliza a Catedral de Perugia
Um leitor nos enviou recentemente um enlace para as fotos que postamos hoje de um evento que ocorreu em 2015 e passou despercebido sob o nosso radar.É uma apresentação artística de um grupo de dançarinos ambos os sexos, na maioria moças, dentro da Catedral de São Lorenço em Perugia, Itália. O show teve lugar em três lugares distintos a 2 de agôsto de 2015: um pela manhã em frente a Basílica Santa Maria dos Anjos em Assis, um à tarde na praça central de Perugia (a 30 minutos de Assis por rodovia), e o último dentro da Catedral de São Lourenço.
O show, entitulado "Table of Silence Project 9/11," foi concebido pela coreógrafa americana Jacqulyn Buglisi para o 10th aniversário dos ataques terroristas de 2001 contra as Torres Gêmeas para homenagear as vítimas. A partir daí ela tem sido repetida cada ano na cidade de Nova Yorque.
Essa apresentação foi levada à Itália graças à colaboração entre Buglisi e a artista italiana Rossela Vasta, que a promoveu em Assis e Perugia. O pretexto para esse show italiano foi de lamentar a violência no mundo moderno e exprimir solidariedade com as vítimas de injustiça.
Dando um giro um tanto exagerado ao evento, a colaboradora italiana escolheu de trazer todo o grupo de dançarinos americanos à sua cidade em 2 de agôsto porque é o “dia do perdão de Assis.” Esta festa local celebra uma indulgência que São Francisco recebeu do Papa Honório III no pátio papal de Perugia. O Papa deu uma indulgência plenária àqueles que visitam a Porciúncula naquele dia.
Embora fosse desejável que os dançarinos estivessem mais apropriadamente vestidos, não temos objeção – muito pelo contrário – a se honrarem as vítimas dos ataques terroristas de 2001. Nem temos objeções contra os Perugianos e Assisianos por comemorarem um dia histórico importante.
O problema começa quando uma peça secular é apresentada dentro de uma igreja, um lugar que deveria ser reservado para o culto de Deus. Isto não é apropriado. Até mais, é uma dessacralização de um lugar sagrado – infelizmente apenas uma a mais na enorme lista de dessacralizações e blasfêmias que temos presenciado dentro de igrejas católicas promovidas ou permitidas pelas autoridades religiosas progressistas.
É lamentável ver que até trabalhos artísticos concebidos com objetivos louváveis estão sendo usados para destruir a sacralidade da Casa de Deus.
Postado em 2 de janeiro de 2019
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