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'Casamento' lésbico em uma igreja Austríaca

Com base na Amoris laetitia, de Francisco, uma cerimônia que unia duas lésbicas ocorreu na Igreja Católica de Santa Margarida, em Wolfsberg, Áustria, no início de Novembro de 2019.

Pe. Michael Kopp deu uma bênção, acima, às duas mulheres que haviam sido "casadas" anteriormente no civil. Diante do padre, as mulheres acendem uma vela juntas. Na cerimônia, uma das mulheres usava um traje masculino, enquanto a outra vestia um vestido feminino imoral, revelando quem é ativo e passivo em seu relacionamento ofensivo.

Questionado pela imprensa, Thomas Stanzer, porta-voz da Diocese de Graz-Seckau, argumentou que o que aconteceu "não foi uma liturgia sacramental." Antes, Pe. Kopp "celebrou uma liturgia de agradecimento com duas mulheres civilmente casadas que são crentes e que haviam saído de crises pessoais com a ajuda da Igreja Católica."

Stanzer justificou o ato com um texto da Exortação Apostólica Amoris laetitia do Papa Francisco, que dizia:

"Toda pessoa, independentemente da orientação sexual, deve ser respeitada em sua dignidade e tratada com consideração, enquanto 'todos os sinais de injusta discriminação' deve ser cuidadosamente evitada." (§250)

Portanto, o ponto principal é que a Igreja Conciliar está agora fazendo suas primeiras tentativas para estabelecer um novo rito para confirmar as pessoas homossexuais em seu relacionamento depravado contra a natureza. Não seria um casamento, mas um "para-casamento."

Além disso, em 30 de Novembro de 2019, o Papa Francisco disse aos membros da Rota Romana - o Supremo Tribunal da Igreja para julgar os casamentos - que "colocada diante de casais feridos, a Igreja nunca pode desviar o rosto" e que "mesmo em seus cânones e procedimentos jurisprudenciais, a Igreja sempre e somente busca o bem daqueles casais feridos, busca o que é verdadeiro em seu amor." (L'Osservatore Romano, 1 de dezembro de 2019, pp. 1, 6-8)

Diríamos que, com essa orientação dada à Rota Romana, Francisco está dizendo a seus membros que devem mostrar clareza a todos os pedidos de anulação e aceitar casamentos que retifiquem problemas psicológicos.

O "casamento" homossexual relatado nesta página, que também foi feito para resolver crises pessoais, está incluído nesta norma? Em caso afirmativo, a Rota Romana estará pronta para decidir não apenas qual casamento entre um homem e uma mulher é válido, mas também que "para-casamento" homossexual é legal?

Fotos da Internet vistas pela primeira vez em Catapulta

Postado em 15 de Dezembro de 2019

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