Virtudes Católicas
 |
 |
 |
 |
 |
 |
 |
Hoje o Sepulcro de Cristo é a Igreja Católica
Se eu adoro Nosso Senhor Jesus Cristo, qual deve ser minha resposta quando os maometanos vierem e tomarem o Sepulcro de Cristo? Depois desta afronta, posso ir a uma festa paroquial, contente e com largos sorrisos, sem levar em conta que o Sepulcro de Cristo foi tomado? Isso é razoável? Isso tem sentido? Não, não tem.
Ora, uma só alma vale muito mais que o Sepulcro de Cristo. A alma de qualquer um de nós vale incomparavelmente mais do que o Sepulcro de Cristo. Nosso Senhor nunca teria encarnado para salvar algum objeto inanimado. Ele encarnou para salvar almas porque elas valem muito mais do que qualquer objeto sem vida.
Se vejo uma pessoa que causa escândalo, que leva outra alma ao pecado e à perdição, uma pessoa que se envaidece como pecadora, desdenhando os homens virtuosos e retos e, assim, ofendendo a Nosso Senhor e eu sou indiferente a esta ofensa; se eu não ficar indignado e disposto a lutar, então não sou nada.
Se eu sei que a Igreja tem inimigos que conspiram para extirpá-la da face da terra, se eu sei que esta conspiração é contínua, constante, envolvendo-me completamente como um mar envolve um peixe; se eu não tomar a iniciativa de destruir esta conspiração; se eu não tento falar com força para parar esta cabala e fazê-la recuar, então não sou verdadeiramente um bom católico. Sou um mau católico, um católico insignificante. Não posso dizer que tenho um amor verdadeiro por Deus.
No mínimo, não devo ofender a Deus com minhas manifestações de amor vazio e oco. Eu deveria falar francamente: "Meu Deus, tenha piedade de mim! O Senhor vê tudo: o Senhor vê que eu não te amo. Eu bato no meu peito. Eu não te amo. Eu não vou mentir para o Senhor. Eu não tenho o amor que deveria ter por. Eu lamento isso. Não libere sua raiva sobre mim. Perdoe-me e me dê um amor sério."
O que é o verdadeiro amor de Deus? É um amor combativo. Ou seja, em relação à conspiração anticatólica, não devo desejar que ela apenas sofra algumas perdas, mas sim que deixe de existir e nunca mais apareça na face da terra. E se ainda deveria existir, que a faça humilhada, temerosa, contrariada em seus objetivos, envergonhada e derrotada.
Tanto quanto possível neste grande combate ideológico, devemos tomar a iniciativa da luta. Em defesa de nossos direitos, devemos fazer da agressividade a ponta de lança de nossa dedicação. Deveria ser uma agressividade em legítima defesa da Igreja, mas uma verdadeira agressividade. Ou seja, no que for indispensável para sua defesa, estamos prontos para contra-atacar, prontos para atacar a qualquer momento, em todas as circunstâncias.
O combate é fruto do ascetismo e da reflexão
Mas, não devemos nos enganar. Esta não é uma posição fácil de assumir. Devemos treinar nossas mentes por meio de um ascetismo contínuo para que possamos manter essa vigilância constantemente, Porque combater é desagradável, sobretudo, quando se combate seriamente. Combater não é atacar quando alguém está com raiva. O combate é filho da reflexão e da deliberação.
Se estou pessoalmente irritado ou não, não deve ser levado em consideração. Sou um puro instrumento nas mãos da Igreja Católica, e tenho que treinar minha inteligência para me mostrar quando o combate é do interesse da Igreja. Se for do interesse dela atacar, eu atacarei, mesmo que seja para minha desvantagem.
Se for do interesse da Igreja que eu fique calado, levarei quantas bofetadas vierem e me deixarei pisar no que for necessário, mas ficarei calado porque é do interesse da Igreja. Pois, se eu amo Nosso Senhor e Nossa Senhora como devo amá-los, devo viver para o interesse da Igreja Católica.
Este é o espírito do Cruzado. O Cruzado é aquele que exerce sobre si um ascetismo contínuo, de modo que sempre faz uma defesa na hora que deve, usando toda a força que deve, sempre avançando ou recuando conforme necessário, nunca retendo um golpe no adversário ou nunca dando um golpe mais fraco do que o que deveria ser dado. Este é o verdadeiro guerreiro. Ser assim, buscar não o que as pessoas estão pensando de você, mas sim a posição de militância perante a Igreja Católica. Esse é o espírito combativo, é o espírito guerreiro.
Cada um de nós deve ser um Cruzado em todas as circunstâncias, um Cruzado contra todos aqueles que estão contra a Cruz, lutando incansavelmente em todos os terrenos, em todos os campos, de todas as maneiras, de manhã à noite. Devemos lutar com um sorriso ou uma carranca, lutar com a palavra ou com a caneta, lutar de todas as formas disponíveis. Quando alguém vê o verdadeiro Cruzado mesmo à distância, ele diz: "Aqui está um guerreiro. Aqui está o homem que tem um verdadeiro espírito do Cruzado."
Continua
Ontem Jerusalém tinha inimigos externos, hoje, devemos defender a Igreja de inimigos infiltrados
Se vejo uma pessoa que causa escândalo, que leva outra alma ao pecado e à perdição, uma pessoa que se envaidece como pecadora, desdenhando os homens virtuosos e retos e, assim, ofendendo a Nosso Senhor e eu sou indiferente a esta ofensa; se eu não ficar indignado e disposto a lutar, então não sou nada.
Se eu sei que a Igreja tem inimigos que conspiram para extirpá-la da face da terra, se eu sei que esta conspiração é contínua, constante, envolvendo-me completamente como um mar envolve um peixe; se eu não tomar a iniciativa de destruir esta conspiração; se eu não tento falar com força para parar esta cabala e fazê-la recuar, então não sou verdadeiramente um bom católico. Sou um mau católico, um católico insignificante. Não posso dizer que tenho um amor verdadeiro por Deus.
No mínimo, não devo ofender a Deus com minhas manifestações de amor vazio e oco. Eu deveria falar francamente: "Meu Deus, tenha piedade de mim! O Senhor vê tudo: o Senhor vê que eu não te amo. Eu bato no meu peito. Eu não te amo. Eu não vou mentir para o Senhor. Eu não tenho o amor que deveria ter por. Eu lamento isso. Não libere sua raiva sobre mim. Perdoe-me e me dê um amor sério."
O que é o verdadeiro amor de Deus? É um amor combativo. Ou seja, em relação à conspiração anticatólica, não devo desejar que ela apenas sofra algumas perdas, mas sim que deixe de existir e nunca mais apareça na face da terra. E se ainda deveria existir, que a faça humilhada, temerosa, contrariada em seus objetivos, envergonhada e derrotada.
Tanto quanto possível neste grande combate ideológico, devemos tomar a iniciativa da luta. Em defesa de nossos direitos, devemos fazer da agressividade a ponta de lança de nossa dedicação. Deveria ser uma agressividade em legítima defesa da Igreja, mas uma verdadeira agressividade. Ou seja, no que for indispensável para sua defesa, estamos prontos para contra-atacar, prontos para atacar a qualquer momento, em todas as circunstâncias.
O combate é fruto do ascetismo e da reflexão
Mas, não devemos nos enganar. Esta não é uma posição fácil de assumir. Devemos treinar nossas mentes por meio de um ascetismo contínuo para que possamos manter essa vigilância constantemente, Porque combater é desagradável, sobretudo, quando se combate seriamente. Combater não é atacar quando alguém está com raiva. O combate é filho da reflexão e da deliberação.
O cruzado católico, armado com virtudes e todas as armas apropriadas para a batalha
Se for do interesse da Igreja que eu fique calado, levarei quantas bofetadas vierem e me deixarei pisar no que for necessário, mas ficarei calado porque é do interesse da Igreja. Pois, se eu amo Nosso Senhor e Nossa Senhora como devo amá-los, devo viver para o interesse da Igreja Católica.
Este é o espírito do Cruzado. O Cruzado é aquele que exerce sobre si um ascetismo contínuo, de modo que sempre faz uma defesa na hora que deve, usando toda a força que deve, sempre avançando ou recuando conforme necessário, nunca retendo um golpe no adversário ou nunca dando um golpe mais fraco do que o que deveria ser dado. Este é o verdadeiro guerreiro. Ser assim, buscar não o que as pessoas estão pensando de você, mas sim a posição de militância perante a Igreja Católica. Esse é o espírito combativo, é o espírito guerreiro.
Cada um de nós deve ser um Cruzado em todas as circunstâncias, um Cruzado contra todos aqueles que estão contra a Cruz, lutando incansavelmente em todos os terrenos, em todos os campos, de todas as maneiras, de manhã à noite. Devemos lutar com um sorriso ou uma carranca, lutar com a palavra ou com a caneta, lutar de todas as formas disponíveis. Quando alguém vê o verdadeiro Cruzado mesmo à distância, ele diz: "Aqui está um guerreiro. Aqui está o homem que tem um verdadeiro espírito do Cruzado."
Continua
Postado em 24 de julho de 2023
